sábado, 27 de fevereiro de 2010

Disney compra a Marvel

Eu sei, é notícia velha. É um sinal apocalíptico. Parece realmente o fim de uma era secular dos quadrinhos. Mas há alguns pontos que eu gostaria de ressaltar em nível de ponderação.

As origens do que vocês lerão agora, têm na conversa relativamente recente que tive com meu amigo Andrezinho. (Se existisse um curso superior em literatura em quadrinhos, o Andrezinho seria o professor do Mestrado.)

É fato: abrimos o jornal numa página de entretenimento e ali estava, repentinamente, a compra da (sagrada) Marvel pela (maldita) Disney. Assim, sem aviso prévio.

Começamos com pequenas colocações sobre irônicos crossovers: Super-Pateta entra para os Vingadores. Peter Parker vira fã do Mickey Mouse. Mickey começa a vestir a roupa do Homem-Aranha... duas sílabas vinham a minha mente: "fo-del"!

Agora convenhamos, tanto a Marvel quanto a Disney estão precisando de grana e novos rumos, mas é óbvio que não será assim!

É possível que os personagens das corporações se vistam como os da outra em eventualidades, tal qual acontece na Warner, fazendo referências à DC (episódios em que alguns personagens se vestem de heróis). Depois dessa compra, será possível que Peter Parker tenha revistas do Mickey embaixo da cama, ou se fantasie dele em uma eventualidade, como uma festa à fantasia, ou algo do gênero, mas nada que comprometa a essência.

Já a Disney, possivelmente, fará relações entre seus personaens e a Marvel. Uma hora dessas, o SuperPato (super-herói do qual Pato Donald se veste eventualmente, caricato do Batman, da DC) pedirá um reforço para o prof. Pardal, e acaba com a roupa semelhante ao Homem de Ferro, transformando-se no Pato-de-ferro. Isso será tenebroso, mas... possível.

Resta-nos, como fãs da Marvel, torcer pelo bom senso da Disney, assim como a Warner teve quando comprou a DC.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A mais eficiente polícia

A ONU decidiu elege qual a mais eficiente polícia.
Candidataram-se para o título: A Scothland Yard, o FBI e o BOPE.

O teste consistia em encontrar uma lebre branca numa floresta africana.

Primeiro foi a Scothland Yard. Avaliaram o clima, o vento, a grama flexionada, adentraram a floresta com lupas e, em 3 horas, a lebre estava aprisionada.

Depois, outra lebre foi solta, e era vez do FBI. Entraram na floresta com rangers e jipes pretos, sobrevoaram com helicópteros e usavam holofotes. Em menos de 2 horas, a lebre estava presa.

Soltaram outra lebre, para que fosse a vez do BOPE. Pegaram um único camburão, com 8 membros, entraram na floresta quebrando o mato e em 20 minutos voltaram com um rato-do-mato pintado de branco, todo machucado que gritava:
- Eu sou uma lebre! Eu sou uma lebre!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 14

Uma nova intergrante

Minha passagem por Carlin foi bastante breve. Grazi deixou algum ouro na casa de Sagal e resolveu ir comigo até o alojamento onde eu morava, em Venore. Nosso caminho foi tranquilo, porque fomos pela Grande estrada de Main, no continente de Tibia.

De volta ao alojamento, Andrezinho nos esperava com bifes prontos. Ele nos contou que o alojamento seria reformado, e que seria melhor que procurássemos outro lugar para ficarmos. Para Grazi, isso não seria problema. Mas havia uma nova integrante a caminho de Venore. Precisávamos resolver isso e o tempo se acabava.

As primeiras horas da tarde foram dedicadas à procura de um novo local. Foi quando Andrezinho descobriu o Papper Palace, um conjunto de quartos. Assim, alugamos três deles no mesmo andar. Grazi cuidou da locação do quarto que não seria para ela, mas para a nossa nova integrante.

No porto de Venore estávamos os três: Andrezinho, Grazi e eu, a espera de uma guerreira. Ancora ao porto, finalmente uma embarcação comandada pelo Capitão Minafre. Na prancha de desembarque, descia uma moça vestindo uma armadura leve, violeta, seus cabelos eram negros o seu rosto era bonito. empunhava uma espada de metal simples e um escudo de ferro. Aproximou-se de nós...

- Quem de vocês é Bierum Wizzard?
Aproximei-me.
- Sou eu.
- Mas me disseram que você era velho e barbudo.
- A barba me dá essa aparência, como você não vê barba em minha face, deve reparar que sou apenas um jovem mago. Qual seu nome?
- Eu sou Malu Rosa, herdeira dos Flowers.
- Venha conosco para nosso alojamento.

A ela apresentamos a cidade de Venore, mostramos o mercado, o banco e, por fim, nossos novos aposentos. Chegamos à Hard Rock Tavern, onde demos sequência à conversa. Andrezinho comentou com ela que Hykrion foi seu mestre, o mesmo que ela.
- Hykrion é o mestre da lealdade. - ela acrescentou - Ele sempre me falou da importância de um cavaleiro ou de uma amazona em um grupo.
- E seja bem-vinda ao nosso grupo! - exclamou Grazi.

Embora Andrezinho tivesse vocação em comum com ela, eu me sentia feliz por tê-la no grupo. Possivelmente Grazi voltaria para a casa de Sagal, em Carlin. Uma mulher junto a nós seria confortante. É próprio das mulheres que elas nos passem sensações confortantes. Mas afinal... era o que eu sentia? Apenas conforto?

Grazi mostrou a ela o quarto que antes lhe correspondia e o repassou.
- Agora é seu!

Andrezinho foi até o meu quarto, e de lá planejamos o treinamento dela para nossas próximas aventuras. São três pessoas para se ajudarem e sustentarem. Comida e dinheiro são importantes.

O dia se acabava e nos preparamos para dormir. Grazi iria novamente para Carlin, pela estrada principal. Escrevi uma carta a Alis, contando que a chegada de Malu havia sido bem sucedida. Também perguntei a ela o paradeiro de meus outros três irmãos. O sono me venceu, assim que encerei a carta. Senti um cobertor subindo-me aos ombros. E um suave sopro extinguiu a chama da vela de meu quarto. E para que o cansaço não o vença também, meu amigo, descanse até a próxima.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Olha a situação da nossa MPB:

- Cazuza e Renato Russo morreram de AIDS;
- Chico Science e Gonzaguinha morreram em terríveis acidentes de carro;
- Marcelo Yuka foi baleado e ficou sem o movimento das pernas e do braço esquerdo;
- Hebert Vianna sofreu um acidente de ultraleve, perdeu a mulher e sofreu danos no cérebro;
- Marcelo Fromer foi atropelado e morreu no hospital;
- Cássia Eller nos deixou, após um coquetel de drogas;
- Raul Seixas bebeu e esqueceu da insulina;
- Tim Maia quase não gostava...
- Não esqueçam de Elis Regina...

Quem será o próximo?
Ao longo dos anos, o abuso das drogas e do álcool nos tirou: Elvis Presley, Jim Morrison, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Brian Jones, John Boham, Kurt Cobain, Bradley Nowell, Sid Vicious, Keith Moon...

Outras fatalidades levaram Cliff Burton, Stevie Ray Vaughan, Jonh Lennon, Bob Marley, Rhandy Rhoads, Joe Ramone, Frank Sinatra, Fred Mercury, George Harrison, Marvin Gaye, Charlie Parker, Jaco Pastorius, Nico Assumpção, Tom Jobim, Vinicius de Morais.

AGORA PARE E PENSE : QUANTO AOS PAGODEIROS, FUNKEIROS, AXEZEIROS, MORRERAM????
- O Beto Jamaica cheira o que o nariz não agüenta e não morre, aquela praga;
- Alexandre Pires enche o rabo de cachaça, sai a toda com o seu carro, mata um coitado no meio da rua, não morre, não é preso e continua compondo;
- Xandy e Carla Perez, vão piorar ainda mais o futuro do mundo, tendo outros filhos;
- Netinho, do Negritude Júnior tem voz de viado, rebola como viado, parece viado e tem filho que nem coelho;
- Joelma do Calypso com aquela dancinha horrível;
- Latino pensa que é compositor;
- E o tal do Rodriguinho, o que ele quer com aquela viseira na cabeça?
- E o Cumpadi Washington , tem a maior cara de pinguço de boteco da esquina, um péssimo gosto para roupa, mas pegou a Sheila Carvalho;
(e o pior:)
- E o pagodeiro Bello, metido com traficante, encomendando míssil anti-aéreo, feio pra c... ficou uns dias na cadeia, mas ta sempre com mulher.

(Parênteses)

(Essa é muuuuito velha, mas como apreciador do bom e velho rock, não pude deixar passar essa.)

(Diga não às drogas: Pagode, nem morto!)

(Ao dançar funk, use camisinha!)

(Se vcs soubessem a raiva que eu sinto desse Belo...)

(Preconceito? Eu? Imagina...)

(A Pâmela, minha prima, me encaminhou essa! Beijos, Pâmela!)

(Ao pessoal mais Old School que já leu essa, mas resolveu comentar, um abraço!)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Frases no futebol

'Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG.'
(Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão à Europa)

'Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana.'
(Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)

'Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado.'
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

'As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe.'
(Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)

'Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja.'
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

'O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom.'
(Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)

'A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto.'
(Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo)

'Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol.'
(Jardel, ex- jogador do Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)

'A bola ia indo, indo, indo... e iu!'
(Nunes, jogador do Flamengo da década de 80)

'Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu.'
(Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)

'Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola.'
(Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)

'No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias.'
(Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos)

'Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe.'
(Jardel, ex-atacante do Grêmio e da Seleção)

'O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente.'
(João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)

'Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar.'
(Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)

'Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático.'
(Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)

'O difícil, como vocês sabem, não é fácil.'
(Vicente Matheus)

'Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão.'
(Vicente Matheus)

'O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável.'
(Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses)

(Parênteses)

(Valeu, Adri! Mais uma que eu to te devendo!)

(Aliás, a Adri me enviou essa comparando os salários deles com os educadores.)

(Estuda, pra ver o que acontece!)

(Não estuda e vc vai ser um desses inúteis... ganhando milhões: Jogador de futebol, traficante, presidente...)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Tempo não é tudo

Tempo (felizmente) não é tudo.
A cada segundo, nenhum de nós é 100% o mesmo!
Mas esta noite, eu peço: acredite!
Acredite em tudo que podemos ser!

É a escuridão da noite que nos permite ver estrelas!
É a chuva que nos faz perceber como o Sol é bonito!
É através das saudades que percebemos o que realmente sentimos pelos outros...

Vc tenta dormir pensando em ninguém,
mas sabe que não consegue.
Vc pensa que ninguém pensa em vc,
mas é mentira.
Vc está triste e pensa que é verdade,
mas não é assim!

Como vc pode ter certeza
que não existem peixes no mar?
Como vc ousa desacreditar?
Nem tudo depende de você,
Eu sei.

Sim, vc precisa de tempo.
Não só pra pensar, mas de sentir.
Não gaste tempo. (Não quero gastar o seu.)
Não perca a paciência. (Eu quero ter mais que vc.)
Não vou mudar o seu pensamento.
Muito menos o mundo!
Mas nós somos jovens!
E tudo é mais fácil quando somos isso!

Está tudo sob controle,
temos todo o tempo do mundo!
Só quero saber se você estará bem.
Só assim eu estarei também.
Longe ou perto de mim, não se esqueça:
Nós somos jovens,
então está tudo sob controle!

Ele não se apaixonou por vc?
Azar dele. Ora, veja!
É assim que tem que ser.
Não é sua culpa,
é assim que tem que ser.
Se a garota dos olhos claros não me olhar?
Assim tem que ser.
Outra pessoa vai olhar,
pra vc.
E outra pra mim.
Só precisamos de tempo.
E tempo não é tudo.
Mas pode ser aquilo que mais temos.

(Parênteses)

(Dedicado a minha amiga Grazi, companheira nas horas boas e nas horas difíceis!)

(Esta aqui foi inspirada numa porção de músicas e traduções que simplesmente adorei.)

(E não é o melhor remédio pra solidão, esse tal de tempo?)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 13

Próxima parada: Venore


O sol apenas encostou seu rosto de fogo no horizonte, mas Grazi e eu descíamos a montanha do deserto. No caminho, ela me ensinou a conversar com o vento: uma concentração e ele me diria onde está qualquer pessoa. Uma magia ensinada aos sábios pelos elfos, os guardiões da natureza. Depois, ela me mostrou as runas de gelo, as quais ela comprou de um druida em Carlin.

Finalmente alcançamos a ponte que ligava o deserto à selva de Port Hope. Porém, na extremidade oposta da ponte, um homem com roupa negra trancava o caminho. Pedi para que me deixasse passar e, em troca senti o fio da ponta de uma lança arranhando minha face. Grazi esquivou da lança. Levantei meus cabelos, libertando o campo de visão de meus olhos: era o homem que eu encontara no deserto, um dia atrás.

- Como um mago fracote como você sobreviveu ao Dragão? - disse ele jogando outra lança, mas que foi queimada pelo Cajado Dracônia que eu empunhava. Zangado, gritei:
- Eu não costumo matar quem não conheço o nome!
- Se essa é sua desculpa, eu sou Moridos! Mas, você não será capaz de me matar. Morra você! - Outra lança voou em minha direção, mas uma parede mágica a segurou. Era Grazi.
- E contra dois, Moridos, você acha que vence?

Nosso adversário adentrou a selva. Começamos a correr atrás dele. Repentinamente, tentáculos vegetais fecharam o caminho. Tigres começaram a pular por cima de galhos e cipós em direção ao caminho de Moridos. Graz então me disse:
- É melhor deixar que a selva cuide dele.

Caminhamos um pouco mais ao oeste e avistamos templos esculpidos em pedra. Todas as estruturas que estavam abertas estavam também vazias. Finalmente avistei uma com um cacho de bananas no centro quando abaixei-me para pegá-las, uma jaula de bambu me cercou e macacos apareceram fazendo muito barulho. Grazi começou a lutar com eles, eu ainda tinha uma jaula para cuidar.

Destruí com a onda de fogo a jaula e comecei a correr atrás de pequenos macacos que jogavam-nos pedras. Deixei Grazi para trás. De repente, senti um choque vindo de longe, eram dois macacos segurando cajados amarelos como bananas. Antes do próximo raio me acertar, dei meia volta e corri ao encontro de Grazi, que corria na direção oposta, pois dois gorilas tentavam alcançá-la. A troca foi boa! Venci os dois gorilas, ela derrubou os dois macacos magos. Outro macaco mago se aproximou, de aparência mais velha e simplesmente começou a falar:
- Nós Kongra! Humanos não amigo! Para armas. Humanos foge. Usa armas. Humanos morre!

A liguagem era primitiva, mas compreensível. Grazi e eu abaixamos os cajados e continuamos andando ao Oeste. Muito tempo se passou ante a caminhada, a mata não nos deixava distinguir a hora do dia. Quando a mata se abriu finalmente, subimos as escadas de Port Hope. Já era noite.

Minha pressa não permitiu que passássemos a noite em Port Hope. Pegamos um barco até Carlin. Foi ali que passamos a noite. No outro dia, estávamos em Carlin. O que acontecerá partindo de agora? Nossa próxima parada é Venore.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Plantão do Bier

Antes das minhas férias começar, tive de me voluntariar a fazer plantões na escola em que trabalho. 3 turnos diários sem quase nada pra fazer. Eu quero que vocês acompanhem-me nessa... er... divertida aventura!


Um dos caras que mais me fez companhia foi o simpático e talentoso Dan Brown.



Ao longo das intermináveis horas e do muito pra fazer, sempre que eu estava sem sono, o negócio era atacar um bom livro. E ali estava "Anjo e Demônios". E simplesmente não me venham dizer que livros do Dan Brown são modinha! NÃO MESMO! Dan Brawn já era famoso antes do filme "O Codigo Da Vinci" (e por favor, leia "Da Vinti". "Da vince" simplesmente não existe. Em italiano, muitas vezes o "c" faz som de "t"). O que acontece é que tudo no Brasil tem que ter marketing pra ser reconhecido... putz!




Ah, sim... eu tive direito a uma computador na mesa em que eu... er... estava de plantão. Também investi muito do tempo em montar os polígrafos de Literatura para o próximo ano. Mas que o Dan Brown me tirava a concentração, tirava. De todo o jeito, não sei se o polígrafo vai ficar pronto pra este ano. Mas toda a tentativa é válida!

De repente, apareceu serviço!



Arquivos dos alunos aprovados no 3º ano do Ensino Médio. Organizar e rearquivar os formados!


4 turminhas... muitos aluninhos. Boa sorte no mercado de trabalho!

Depois, chamaram pra pegar algum material na mesa em que a Teresinha estava fazendo a contabilidade. (E ela mesma faz o trabalho da tesouraria.)


Aí que apareceram coisas curiosas:
Uma régua da marca "Valew". Será que "Valew" mesmo?


E uma calculadora com botões tão grandes que até deficientes visuais conseguiriam ler os números. É o que eu chamei de "Calculadora pra cegos".

Os cafés da manhã foram fantásticos:


Isso porque eu gosto dos pastéis da Tia Célia. E de Coca-cola. [Será que rola um cachezinho pela propaganda?]

No dia em que esqueci a escova de dentes, a Tia Célia também me quebrou um galho...


E todos os dias do plantão fora assim... de tirar o sono, hilariantes, trabalhosas e empolgantes, como vocês podem ver na foto deste que posta...


Agradeço a todos que me fizeram companhia via googletalk e porcarias do gênero. Não teve como desbloquear o MSN, mesmo assim o pessoal me fez companhia.



Ao pessoal do trabalho, meu muito obrigado. Mesmo que não tenha tido muito pra a gente fazer lá.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Dando o troco ao Telemarketing

Eis a situação: vc atende a ligação quase caíndo, interessado, preocupado, querendo saber quem liga e... é telemarketing. Que fatalidade! Junte suas forças e prepare o troco. Qui estão as melhores opções:

1) Quando a atendente perguntar "como vai?" responda: "Estou tão feliz que você esteja me perguntando isso! Hoje em dia ninguém mais se preocupa comigo e preciso tanto conversar com alguém... Minha artrite está me matando e meu cachorro acaba de morrer. O pior, é o meu médico que me disse..." - anote: puxar um papo completamente alheio às razões do telefonema.

2) Peça um tempo, dizendo que vai pegar uma caneta e um bloco de papel e fale à pessoa para falar MUITO devagar porque você estará escrevendo tudo o que ela disser. - Ela pode ter paciência pra isso. Ou vai dizer "não precisa se preocupar". Aí vc responde: "Opa, mas só vcs podem gravar a conversa? Que injustiça, hein?"

3) Quando a pessoa disser: "Bom dia, meu nome é Francisco da empresa X", peça-lhe para soletrar o nome e sobrenome, e o nome da empresa. Faça-o repetir. Pergunte o endereço, faça soletrar o nome da rua, o CEP. E faça repetir novamente. Peça-lhe o nome do chefe dele, o número do CGC, etc... Faça pausas longas como se você estivesse escrevendo tudo num papel. Continue a fazer perguntas pelo tempo que for necessário. - Vale o mesmo de antes...

4) Quando a pessoa se apresentar (ex: "eu sou Júlia"), dê um grito: -"Júlia? Oi. Querida! É você mesma? Faz tanto tempo que não tenho notícias suas! Como é que você foi na faculdade? Você não lembra mais de mim?" - e puxa altas novidades, como se ela realmente conhecesse vc, de anos atrás. Quando ela revelar que ela não é "quem vc está pensando", fique decepcionado e desligue o telefone como se estivesse inconformado.

5) Se uma empresa de telefonia ligar para lhe oferecer descontos nos interurbanos, responda com voz sinistra: "Não tenho amigos. Ninguém quer ser meu amigo. Ninguém quer falar comigo. Você quer ser meu amigo? Eu poderia ligar para você... Qual é teu número?" - Atendentes têm medo de psicopatas. Pelo menos eu acho.

6) Se uma administradora de cartão de crédito ligar para lhe oferecer um cartão, responda que esta oferta caiu do céu,você acabou de ficar desempregado e está com um monte de dívidas, seu cheque especial foi cortado e que finalmente você vai poder fazer as compras de supermercado. - se esta ligação realmente estiver sendo gravada, esse atendente se ferrou bonito!

7) Ou então diga que você está em liberdade condicional, num programa de reabilitação social para detentos e que você precisa pedir à assistente social a autorização dela. - Vc ganhará tempo.

8) Depois de ter ouvido tudo o que a pessoa tem a dizer, peça-a em casamento, porque você só dá seu número de cartão de crédito à sua esposa. - Ironias à parte, vc pode também bajular a atendente pela sua voz sensual, etc, etc...

9) Assim que a pessoa falar o nome dela, você já começa: "Não adianta, fulano(a), eu já reconheci sua voz! Essa brincadeira é boa, mas agora não tem mais graça. E como vai a tia Almira?" Não importa o que a pessoa lhe disser, repita: "Pára com isso, Fulano, você não percebeu que eu já te reconheci?"

Se nenhuma das técnicas anteriores adianta, apele:

10) Diga à pessoa que você está muito ocupado no momento, mas que lhe dê seu número particular que você irá ligar mais tarde. A pessoa evidentemente não vai querer lhe dar o número residencial. Responda então: "Eu imagino que você não quer ser importunado na sua casa... Eu também não!"

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 12

Regresso a Venore

Hienas, hienas e mais hienas! Eu estava farto do deserto de Ankraman. Minha caminhada ainda era apressada. Sem Milla, era mais difícil. E Grazi havia me chamado. O que teria acontecido?

No caminho, um viajante passou por mim. Vestia uma roupa negra e segurava uma lança. Perguntei a ele se faltava muito para chegar a Port Hope (de lá, eu usaria o porto para ir até Venore). Ele me aconselhou a ir pela montanha do norte, após a subida, o acesso seria muito rápido. Após isso, ele se afastou, e ouvi apenas um pequeno estalo no meu escudo. Tentei pensar que não seria nada. Preocupar-me nessa hora só traria mais problemas.

A montanha ao norte não ficava longe de onde eu estava... Percebi pequenas barracas (meia dúzia delas) perto do pé da montanha. A sede me fez ter a curiosidade de me aproximar. Na verdade, a tontura do calor escaldante me dava tonturas. Felizmente, graças a Milla, a barba havia se aposentado. Apenas os cabelos longos ainda me faziam passar calor. Parei diante de uma delas, e um rapaz usando turbante pôs a cabeça para fora.

- Água por favor... eu estou fraco. - pedi.
- Abra a mochila e eu deixo você vivo.

Eu não estava tão fraco a ponto de não fazê-lo experimentar o poder do Cajado da Morte. De outras tendas, mais jovens se aproximavam, segurando Schimitarras, espadas com lâmina larga. Derrubei amis alguns com o cajado e finalmente alcancei o pé da montanha.

Faz parte da vida tibiana levar uma corda pra onde quer que você vá. É como sapatos. Em um mundo tão perigoso, uma corda faz a diferença entre o preso e o livre. Então subi o primeiro piso da montanha e um escorpião cinza veio correndo em minha direção, mas o matei com meu Cajado da Morte.

Vi uma passagem entre as pedras que levaria a um terceiro piso. Usei minha corda, e eu estava sobre um imenso deserto acima da montanha. Reaparei inúmeros indícios de vida extinta naquele planalto, esqueletos de criaturas que nunca havia visto vivas antes. Por quê? Seria o deserto o responsável por tamanha desgraça? A areia daquele local cheirava à morte.

Eu tinha sede demais para voltar por onde havia ido, e finalmente o sol me forneceu um pouco de sombra. Um ronco forte rasgou o ar da montanha... o que estava por vir era o mais acreditável. Ferozmente se aproximava uma fera titânica verde, em minha direção. Mal pude acreditar em meus olhos: um Dragão!

Uma linha vermelha de fogo se estendeu em minha direção, mas consegui esquivar. Joguei uma onda de fogo contra o monstro, mas ele nem ao menos se sentiu ameaçado. O cajado da morte pareceu ter feito algum efeito, mas seu dano nem ao menos o atordoava. Meu escudo estava ficando quente, após segurar vários ataques.

Foi do buraco em que eu estava voltando, quase petrificado pelo medo, que Grazi apareceu. Ela segurava um escudo com uam das mãos e uma pedra na outra. Leu a inscrição na pedra e dela saiu um raio branco, que tocou o dragão com violência. Nosso inimigo recuou para dentro da caverna onde saiu. Grazi ajudou-me a levantar.
- Bierum, se me dá licença, eu já volto.

De fora da caverna, ouvi os berros da criatura agonizante. Clarões brancos iluminavam as paredes da caverna. E logo ela voltou com um bastão na mão.
- Pegue isso!
Segure um bastão com a forma de um dragão vermelho.
- Usando o sangue daquele Dragão e uma pedra encantada, consegui isso, mas é pura perda de tempo usar fogo contra eles. Isso é o que chamam de Cajado de Draconia! É chamado assim, pois em Dracônia foi feito o primeiro ritual. É um tanto raro, mas não o quero.
Agradeci. Após isso, ela me deu água e preparou uma fogueira.
- É melhor voltarmos amanhã, Bierum. Acamparemos aqui.

Reparei que ela me olhava estranhamente. Perguntei o motivo.
- Não havia o visto mais sem sua barba.
- Oh, sim... cortesia de minha amiga Milla, que terminou o primeiro ciclo da peregrinação.
- Verdade? Que bom!
- Como me encontrou?
- Aprendi com um mago solitário de Thais a conversar com o vento. Logo, o vento me contou onde você estava.
- E como você dominou o gelo? Magos não podem fazer esse tipo de magia a menos...
- ...que se domine as runas da magia, como eu estou fazendo.
- Mas o que você andou fazendo enquanto eu ajudava Milla na peregrinação?
- Aprendendo, Bierum. E repassarei todo o aprendido a você. Agora descanse.

Deitamos cada um em sua tapeçaria.
- Não creio que o que você tem para contar-me seja isso, minha amiga...
- Sua irmã mandou-me uma mensagem, Bierum. Há uma guerreira que deve ser hospedada em seu alojamento. Achei que você precisaria de ajuda para voltar rapidamente.
- De fato... talvez sem você, eu jamais voltasse.
- Você vencerá o próximo dragão. É apenas uma questão de treinamento. Agora vamos dormir. Eu falarei sobre isso no caminho de Port Hope.

Ao fim de um tumultuado dia, paramos para repor nossas forças. Faça o mesmo, meu amigo. Ainda temos muito a conversar.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Os 10 mandamentos das Férias do Bier

1 - Não me acordarás antes das 10h30.

2 - Não telefonarás antes das 11h (café da manhã é importante), mas poderás insistir se não for atendido (pelo menos uma vez, né?).

3 - Não interromperás o anime em andamento.

4 - Esperarás até a próxima página do livro, mangá ou jornal, para começar o assunto.

5 - Honrar as paçoquinhas e gulosemas fora de hora (se tiver sobrando, eu ofereço).

6 - Sorvete é sagrado.

7 - Banhos serão demorados, em virtude do calor.

8 - Videogames são ferramentas de convívio social, independente do que vc faz com seus amigos nele.

9 - Nenhuma partida de Tibia deverá ser interrompida.

10 - Obedecerá todos os mandamentos e, após lê-los, não pensará que o Bier simplesmente se acha.

(Parênteses)

(Só tenho mais 20 dias de férias, mas tá valendo!)

(Mando um salve para a Adrieli, minha irmã de coração, que nestas férias está quase isolada do mundo, mas eu estou lá com ela, em espírito.)

(Um salve pra quem lê os parênteses, essa coluninha tão infeliz e tão informativa sobre a minha vida.)

(Lan House sem Tibia não é legal. A Malú concorda comigo.)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As Cronicas Tibianas - Cap. 11

O Caminho para Ankrahman

Amanheceu novamente e estávamos dispostos a terminar a travessia. No café da manhã, comemos alguns bifes. Nessa hora lembrei-me dos bifes de dragão dados por Sagal. Mas preferi poupá-los para alguma eventualidade.

Milla e eu comemos e saímos rumo ao norte. Ankrahman estava perto. O ar era mais quente do que antes. Mas a mata continuou a fechar o nosso caminho... e esse fenômeno foi acontecendo até eu olhar para trás e não enxergar mais Milla. Algumas folhas em um galho fino pareciam ter nos separado voluntariamente. Em princípio, pensei em examinar a planta, mas um grito de Milla trouxe-me de volta à realidade maior: uma planta carnívora havia a capturado; e eu era o próximo.

Levantei meus olhos mais que depressa e, entre os galhos avistei Milla erguida a bons metros do chão, em direção a um orifício que mais parecia uma boca de um crocodilo. Usando o cajado da morte, afastei os galhos que nos separavam, mas ao me aproximar das pétalas, ouvi um rugido e uma pequena quantia de flúido da planta acertou-me nos olhos.

Agora a tensão havia aumentado em 100%! Como eu poderia desferir um golpe sem enxergar o alvo? Milla continuava gritando. Usando telepatia, eu lhe disse:
"Milla, procure se concentrar... preciso que você seja meus olhos! Me dê a posição do alvo e eu a derrubarei."
Ela, gritando me disse:
"Vire para a direita! Rápido! E ataque!"
Uma única onda de fogo foi suficiente para que a planta a soltasse. Ela caiu de pé. E com isso, corremos na direção do ponto onde havíamos vindo.

- Vamos desistir de Ankrahman! Eu quero voltar! - chorou Milla.
- Acalme-se, acalme-se... eu sei que conseguiremos passar por ela.
- E seus olhos, mestre?
- O efeito passou, minha querida. Preciso apenas pensar em um bom plano.

Minutos depois, outra planta carnívora se aproximou da primeira, que rugia. A primeira tentava entrelaçar-se na segunda, mas suas investidas não davam certo. Imediatamente, Milla passou pelas duas plantas, deu um disparo de fogo na primeira planta e continuou correndo rumo ao norte. Quando o efeito de meu encanto de ilusão passou, a planta carnívora estava se recuperando do golpe de Milla, que dessa vez estava em suas costas. Corri o mais que pude em sua direção. A planta, obstinada pela vitória no combate, desferiu um jorro de um ácido verde, como o que me cegara. Dessa vez, eu consegui me desviar, mas o jorro atingiu minha perna... imediatamente parei de correr. Os galhos da planta se aproximaram... e Milla os afastou com seu cajado.

Arrastando a perna, nos afastamos o suficiente para prosseguirmos. Minha recuperação também se deve ao bife de dragão, que usamos sob o sol do meio-dia. Nossa caminhada ao norte continuou até que o verde, repentinamente, deu lugar ao amarelo das areias desérticas. Ankrahman estava perto, nosso horizonte era de um azul intenso e muito límpido, arranhado apenas pelas pirâmides de Ankrahman e pela cor da areia. Um pouco mais ao leste, passamos por um vale montanhoso, onde hienas famintas esperavam-nos à espreita... mas não foram de grande preocupação.

Os portões de Ankrahman estavam abertos. Milla foi na frente. A cidade funcionava normalmente. Os mercadores vendiam água a preço de ouro, essa foi a única peculiaridade do povo em relação às civilizações que conheci.

- É aqui que eu fico, mestre Bierum.
- Bem, Milla, eu espero que sua estadia aqui seja de grande aprendizagem.
- Sem dúvidas, mestre. Quero agradecer-lhe por tudo.
- Torne-se uma grande maga, minha querida, lute sempre pela justiça, e assim serei mais que recompensado. - respondi, sorrindo.
- Mestre... sobre a carta. Há algo que eu gostaria de fazer por você antes que chegue a Venore.
- Sim, minha querida... esteja à vontade para me falar.
- Se me permite, mestre, eu gostaria de cortar-lhe os cabelos e também a barba. As mulheres nem sempre gostam de cabelos e barba compridos.

Envergonhado, aceitei a proposta. Preparei, horas depois, minhas coisas para meu regresso. Grazi, interceptou-me com telepatia:
"Bierum. Eu preciso conversar com você urgentemente! Por favor, rume a Port Hope, onde estarei amanhã."

Na manhã seguinte, abracei-me a Milla e me despedi.
"Daqui, minha cara, deixamos de ser professor e aluno. Agora somos colegas em vocação!"
O que me esperava no deserto de Ankrahman? O que Grazi tinha a dizer? Vamos descansar, meu amigo. Ainda tenho muito a dizer também!