terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Senta que lá vem história...

Pra quem não conhece meu amigo Marat... Esse é o cara!
Músico, professor e vagabundo nas horas mais impróprias... e, é claro, um bom amigo!

Nessa vida de lecionado e de faculdade, tava o Marat em lençóis semelhantes aos meus: estágio, plano de aula e uma porção de babaquices burocráticas, que na minha humilde opinião, servem para botar cartas na mesa e fazer o aluno da faculdade pensar duas vezes antes de erguer a mão para o juramento antes de receber o canudo da instituição.

Mas então... o Marat e eu escrevemos história na nossa faculdade e, como nos tornamos amigos, rolavam altos papos no MSN... como naquela vez em que ele fraturou o pé:

Bier diz:
Qualé, Mará!
Marat diz:
Nieh!   (esse é o "sim" dele)
Bier diz:
Como é que tá a situação da patinha?
Marat diz:
Tá melhorando, cara. To quase andando como um bípede normal.
Bier diz:
Sem essa, Marat... tu nunca foi um bípede normal...
E por aí ia...

Nossa amizade passou por provações não muito difíceis, mas o véio Mará e eu sempre tínhamos umas ideias absurdas, que, felizmente, nunca botamos em prática.

Os melhores exemplos aconteciam na mesinha que tinha no saguão do bloco B-C da faculdade. Ali as tramóias rolavam soltas. Como uma vez que ele sugeriu entrarmos em uma sala, no dia do Exame Final carregando uma pastinha da faculdade.
"Minutinho, sua licença, professor..." - Esperando assim a permissão do professor e a atenção da turma.
- Aqui, turma... - diria ele em voz muito alta - Seus burgueses de merdaaa!
- Estudem e melhorem o país!!! -  eu gritaria ao lado dele.
- E vocês têm exame! Quero ver vocês me alcançarem!
Com isso, sairíamos correndo, sob o risco de reprovarmos uma série de alunos esquentadinhos e de perder alguns dentes, já que não éramos lá muito esportistas...

Numa outra ocasião, Marat deu-me uma carona de moto até casa. Na saída da faculdade, um magrão, funcionário da instituição quase nos bateu. E queria ter razão, ainda.
No sábado, estávamos nós lá no covil, digo, na mesinha do saguão. O carinha passou por nós com cara de bunda. Marat toma a voz:
- Bier... tu tá tomando um cappuccino, né?
- Aham.
- Te pergunto o que tu faria se eu tirasse esse café da tua mão e despejasse todo o líquido negro naquele ignóbil alí do setor alimentício...
- Eu diria "Tá legal, Marat. Vou ali comprar mais café!"

E com isso a gente sacou que, para as pequenas loucuras, tamos aí.
Grazi, Bier e Marat
No Tio Remi, em 2011

(Parênteses)

(Outro dia eu conto a bagaça que foi o retorno do Show do Oasis, em Porto.)

(Um abraço, Marat)

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