quarta-feira, 22 de junho de 2022

Top Gear: o auge da velocidade em 16 bits


Ah, os jogos de corrida… aquela loucura em velocidade surreal, marcadores em milhas ou quilômetros e números de 3 dígitos exageradamente grandes. Poucos jogos de corrida cativaram a todos nós, jogadores da década de 90 como o que estava por vir. Na época, os ruídos que enchiam as locadoras brazucas em 1993 eram roncos de motores. Às vezes, essa melodia automobilística era interrompidas por gritos roucos de “hadoukens”, “Get over here”, e saltos do Mario, ainda assim, motores desfilando sobre o asfalto estavam tomando conta das televisões em aparelhos de SNES. Isso se deve a um joguinho relativamente simples: Top Gear.

terça-feira, 14 de junho de 2022

Street Fighter II – mais que um épico, O JOGO de luta!

 


Repararam que eu nunca escrevi um artigo falando abertamente sobre Street Fighter II?

Se perguntarem sobre os jogos de luta antes de 1991, a resposta seria “só mais um tipo de jogo”. Isso, uma respostinha bem “Meh…”, mesmo. Mas a CAPCOM fundou o grande divisor de águas: Street Fighter II havia sido lançado, e com ele, um novo paradigma. SFII foi um modelo copiado e colado por uma porção de empresas de games. É como se Ryu fosse a ovelha Dolly: todo o jogo de luta tinha um clone dele, como se essa fosse a garantia do sucesso.

Ryu (SFII) – Mizoguchi (FH)   – Ryo (AOF) –      Akira (VF) – Haomaru (SS)   –     Joe (PA)


sábado, 11 de junho de 2022

Phantasy Star (1)

 

Uma coisa que todos nós, jogadores dos anos 80 e 90, temos que reconhecer é que a SEGA tentou. Hoje a SEGA é uma distribuidora de jogos e concede os direitos de imagem de seus ícones (desculpe, Sonic, estou olhando pra você); mas no passado a parada era bem mais séria, a empresa queria uma bela “queda de braço” com outra gigante: a Nintendo. As cifra$ estavam à toda na terra do Sol Nascente (e ainda não estou falando do SNES, mas sim do NES, o nosso querido “Nintendinho”). Repentinamente, a Square lançou seu marco (que duraria décadas, e ainda dura) no mundo dos RPGs: Final Fantasy. E a importação e tradução desses jogos não foi muito difícil.   

Nessa época, a equipe de criação da SEGA se entreolhou e disse: “A gente pode fazer melhor que isso”, afinal, um contrato com a Square, em poucos termos, acabaria muito mal para a empresa recém casada com a Nintendo. Em 1987, a SEGA trouxe Phantasy Star à luz, com a missão de confortar os donos do (hoje) famigerado Master System, afinal, a partir dali, a empresa era dona de seu próprio mundo de RPG. E os japoneses amaram. Em menos de um ano, o ocidente já tinha PS em inglês, e a SEGA, que tinha representantes nas terras verde-amarelas, relançou o jogo em 1989, totalmente em Português.

Ousado? Sim. Criativo? Sim. Deu certo? Vamos descobrir.