sexta-feira, 30 de julho de 2010

Poema avulso

Perguntaram-me um dia
Porque eu faço o que faço
Se era recompensa o que eu queria
Para mim, responder foi fácil.
Respondi com alegria:
"Para comigo e pensa
Minha maior recompensa
É quando ela passa por mim e sorri."

Quando isso não acontece
Meu dia entristece.
E quando nada dá errado
Eu me sinto ainda mais apaixonado.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Aviso

Bem pessoal, desejo um bom dia/tarde/noite a todos.
O Bier anda sem tempo para o blog, por causa do trabalho e afins.
Então ele me colocou para coloraborar nas postagens e ajeitar o blog.
Agraço a ele muito.
Meu nome é Gabriel e serei o ajudante do Bier no blog e prometo trazer algumas coisinhas novas (talvez).

Sem mais delongas...minha primeira postagem, espero que o Bier não me mate.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap 35

Retorno às Planícies do Sofrimento

As Planíces do Sofrimento seriam lindos campos verdes em dias do mais puro sol, se não fosse pelos habitantes, os Cyclopes. Se fossem inteligentes como são grandes, seriam os dominadores do continente. Mas Cyclopes são estúpidos, sua língua é muito primitiva e só resolvem os problemas que não compreendem com socos ou chutes. Queríamos algum ouro, sem o custo das cabeças dos Cyclopes, mas era praticamente impossível alcançar suas fortunas sem uso da violência.

"Caçadores de Cyclopes" seria uma definição. Mas queríamos um desafio ainda maior que aquele bando de trogloditas gigantescos. Não os odiávamos. Convém, no entanto, lembrar que essa raça não recusa uma boa luta. Seu vale nos esperava em um dia praticamente comum.

Andrezinho ia na frente, Malu e eu atrás dele. Grazi e Biertrus vinham atrás de nós. Dois Cyclops vieram até nós assim que nos viram. Preparamos nossos escudos para o impacto inicial contra os punhos dos guardiões. Andrezinho cortou um deles na altura do joelho. Quando esse se abaixou, Grazi fez justiça ao clã dos magos.

O segundo deles estava sob os cuidados de Malu e eu. Ele empurrou facilmente Malu para o lado e desceu o punho ferozmente contra meu corpo. Segurei com as duas mãos o escudo, temendo o pior, esperando muita força contra mim, mas apenas ouvi um arranhão no escudo. O impacto fora reduzido. Abaixei o escudo para compreender a situação: o Cyclope estava com três dardos encravados em seus dedos. Certamente alguém disparou esses dardos na esperança de me salvar. Felizmente fez jus. Era Biertrus, com uma besta.
- Não se preocupe, irmão! Eu não deixarei ele te tocar.
Quando virei de volta ao inimigo, Malu dava golpes impiedosos no Cyclope e acabou cuidando dele, como nos era imposta a responsabilidade. Biertrus ainda atirou no agonizante, finalizando o serviço.

Grupo reunido, voltamos à marcha. De suas cavernas rochosas, mais Cyclopes. Eu estava disposto a fazer algo de útil pelo grupo, preparei uma onda de fogo que atingiu três de quatro adversários. Furiosos, queriam a minha cabeça, mas Andrezinho e Malu não os permitiram passar. Essa estratégia de troca de oponentes funcionava muito bem: Grazi e eu provocávamos os Cyclopes, Andrezinho e Malu defendiam o grupo, e Biertrus os enfraquecia de longe, atirando dardos de pontos estratégicos.

O sangue derramado nos campos fez a tarde chegar depressa. Nos escondemos em uma das cavernas para comer, para nos preparar para o resto da tarde. Malu lembrou-nos sobre o monge que vivia na capela, ao Sul da Planície. Decidimos ir vê-lo e, quem sabe, resgatá-lo.

No caminho, alguns Cyclopes pareciam se divertir dentro de uma daquelas cavernas-moradas. Biertrus não pensou duas vezes e atingiu um deles na nuca. Enfurecido, começou a berrar. E, logo, seis Cyclopes marchavam em direção a ele. Tentei impedi-los, mas com um único golpe, o primeiro da fila me arremessou em uma fogueira que estava no chão.

Grazi, Malu, Andrezinho, Biertrus preparavam-se para engajar o combate, enquanto eu sapateava sobre o fogo que subia por minha túnica de mago. Consegui voltar ao combate. Biertrus corria. Os Cyclopes pareciam ignorar os outros, vizando apenas o pescoço do paladino. Conseguiram deter quatro daqueles, dois voltaram até mim e prepararam-se para me espremer. O céu escureceu sobre mim. "Seria a sombra da morte?" - eu pensava.

Mas antes que seu gigantesco peso me trucidasse, um chicote de raio e uma onda de fogo foram desferidos por dois magos (provavelmente) que estavam dentro da caverna-morada. Os Cyclopes, agora vulneráveis, sentiram o poder de meu Cajado de Energia Cósmica e pereceram.

Eu estava exausto. Ajoelhei-me, após tão grande susto. Eu ainda estava diante da fogueira que antes poderia ter me servido como leito de morte. Respirando fundo, ouvi:
- Obrigado pela ajuda, senhor Bierum!
A voz me parecia familiar. Dois vultos com capas azuis se aproximavam.

Assim como eu estou cansado, acredito que você também deve estar. Há uma noite muito bonita para ficarmos apenas nesta conversa. Descansemos, meu amigo. Em breve você saberá se salvamos o velho monge. Algo ainda maior está por acontecer.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 34

Andrezinho revela uma face oculta

Na manhã seguinte, nos reunimos no centro de Venore. Biertrus e Andrezinho nos chamaram a atenção para a paciente Dove, responsável pelo serviço de correios da cidade. Ela sempre explicava, sem cessar, os processos de postagem de pacotes, de selagem, e afins.

Grazi chegou e levou Biertrus até as lojas, para que obtivesse mais flechas e algumas poções. Nós não sabíamos, mas ele voltaria muito mudado desse passeio. Grazi foi com ele, tudo ficaria bem.

Malu e eu preparávamos itens para a próxima caçada. Venceríamos Dragões, era hora de revisar nossas mochilas e separar as melhores armas. Levantamos as cabeças de nossos armários ao ouvir gritos grosseiros em direção a Dove:
- Sua grande inútil! Eu não entendo uma palavra que sai da sua boca! Sua idiota!

Malu e eu nos entreolhamos e peguei meu cajado, esquecendo-me do erro fatal que seria atacar alguém no centro de Venore. Andrezinho, porém, fechou o meu caminho com a espada em punho.
- Andrezinho...
- Permita que eu fale com ele, Bierum!
Concordei mudo. Consenti que talvez Andrezinho tivesse algum plano. Os gritos continuavam:
- Imprestável! Você vai ajeitar um pacote para mim! E de graça! cansei da sua voz ridícula! Cale a boca e trabalhe!

O dono dessa voz era um rapaz jovem, de cabelos ruivos, alaranjados, vestia uma armadura negra. Tinha uma espada e um escudo em punhos. Enquanto Dove segurava o choro, mexia nos pacotes com nervozismo e ansiedade.

Andrezinho se posicionou em sua frente. Ele desviou de Andrezinho, acertanto sua espada na dele como se fosse por acaso. "Saia da frente, idiota!" - gritou a Andrezinho. Viu nossos olhares chocados com sua grosseria e empolgava-se ainda mais:
- O que estão olhando, estúpidos?
- Estúpidos? O único estúpido aqui é você! - Retruquei.
- Você fala como se me pusesse medo! Mago estúpido! Hahaha. - depois virou-se para Dove - Eu volto em 20 minutos! Esteja com tudo pronto, sua imbecil!
E saiu pela escada do centro do correio.

Andrezinho saiu às pressas atrás dele. Malu e eu fomos atrás, e escondidos, ouvimos tudo o que Andrezinho dizia:
- Jovem cavaleiro, eu não costumo me intrometer nos problemas dos outros, mas é evidente que você deve desculpas a meus amigos e àquela moça que está fazendo tudo que pode para agradá-lo!
- Não é problema seu! Não é problema meu! Não tenho nada a ver com o que você pensa! Desapareça!
- Eu temia que essa fosse a sua resposta. Saque sua espada, guerreiro!
E ele deu as costas a Andrezinho.
- Eu? Lutar com vc? Idéia ridícula! Não quero perder meu tempo com...

A espada de Andrezinho estava posta no peito do jovem errante, ja que Andrezinho o alcançara em fração de segundo.
- Não o atacarei pelas costas. Mas não admitirei que me ignore. Saque sua espada, por favor. Não quero passar por covarde!
- Não lutarei com você. Não estou errado em nada do que disse.
- Eu avisei!

Andrezinho o derrubou no primeiro golpe de espada, o qual acertou no escudo adversário, intencionalmente. Com o tombo, o adversário torna a gritar:
- Não me mate! Espere!
Andrezinho abaixou a espada.
- Desiste e admite a derrota?
O adversário ergueu a espada na direção de Andrezinho, raspando-lhe a armadura.
- Não acredito que você caiu nisso, otário!
Andrezinho manteve o tom sério:
- Você pediu por isso!

As cenas seguintes foram indescritíveis! A espada de Andrezinho rasgou aquela armadura como se fosse papel o escudo e a espada do adversário rolaram pelas calçadas da rua, o adversário tremia de medo, Andrezinho o postou ajoelhado, posicionou a espada e disse-lhe:
- Última chance! Peça perdão a todos eles!
- Nunca, seu porco!
E as calçadas foram pintadas no tom de vermelho mais vivo que já vi.

Andrezinho virou-se para nós, e nunca saberei se ele realmente sabia que estávamos ali.
- Vou limpar minha armadura, acender uma vela e alcanço vocês no Vale dos Cyclops.

Prontos para a jornada, Grazi, Biertrus, Malu e eu partíamos. Jamais me esquecerei da fúria de Andrezinho. Passando pelo correio, Dove sorria. Ela tinha uma rosa misteriosa nos cabelos. Eu tenho certeza que seu sorriso se devia a Andrezinho. Passamos pelo Jovem guerreiro também. Ele estava horrível. Mas mudo também.

Creio que eu tenha falado demais esta noite. Amanhã contarei-lhe o que nos aguardava no Vale dos Cyclops. Descansemos. Nosso próximo encontro promete maiores surpresas.

Graças a Deus, nós somos homens...



...porque a indecisão é uma coisa completamente feminina.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Comercial para Nerd

(Para nerd demais, neste caso.)

Você é Nerd?
Está cansado dos mesmos jogos de videogame?
Encheu seu computador de Roms e Emuladores?
Não aguenta mais os episódios de Naruto?
Gostaria de matar o seu tempo com alguma outra coisa?

Então, foi pra você que chegou...




Mulher

Prática.
Moderna.
Interessante.
Feminina.
Não é sua mãe, mas vai cuidar de você como nunca antes visto.

Disponível em várias cores e modelos!

Agarre já a sua!

[Atençao! O uso prolongado desse produto pode causar stress e dores de cabeça.]

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Definições

Porque antes de um bom anime é bom lembrarque você tem outras prioridades.



Ou não.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 33

Bem-vindo, atirador
- Aqueles que me procuram são bem-vindos. - Eu disse.
- Você não me reconhece mesmo, não é? - O dono dessa voz tinha os cabelos longos e não era um estranho. Porém, minha memória parecia pregar-me peças.
- Sua face é familiar à minha mente. De onde nos conhecemos?
- Rookgard...
- Um guerreiro desse porte, provindo de Rookgard? Não... você teria de ser o Andrezinho.
- Ou um jovem que cresceu...

O silêncio no corredor. Malu e Andrezinho se entreolharam.
- Biertrus! Seu grande rato de Rookgard! - Gritei.
- Meu caro irmão!
Um abraço selou emocionantemente nosso encontro.
- Mas - dizia durante o abraço e se afastando - não sou mais um rato de Rookgard. Sou um rato de Venore.
- Há quanto tempo está aqui? -  Perguntei.
- Cheguei ontem. Ainda estou procurando uma hospedaria. Andei por muitas partes do continente tibiano.

Malu e Andrezinho se apresentaram e foram se deitar, cada qual em seu quarto. Consegui um quarto para Biertrus, não era grande coisa, mas melhor do que os acampamentos que ele realizara desde que chegou no continente.

Biertrus me contou que seu barco até o continente se perdeu por uma rota fantasma, na qual suas armas foram inúteis, mas outros componentes do barco sabiam magia e o salvaram. Depois piratas tentaram sacar a embarcação, ali o jovem foi útil: tinha destreza aperfeiçoada na Ilha do Destino, acertava os adversários de longe. Conseguiu arrancar de um pirata uma besta, carregou-a com dardos e vencia os adversários antes que tocassem seu barco.

Ali, Biertrus mostrara que tinha valor para seu grupo. Mas as avarias na embarcação o colocaram no extremo sul tibiano. Lá, aprendeu um pouco de magia com um velho mago solitário (talvez eu já tenha falado sobre ele), e cabaleou durante dias, foi socorrido por viajantes, assaltado por malfeitores, acampou em campos enfestados de lobos, conseguiu lanças roubando tribos subterrâneas de trolls, roubou também flechas e um arco élfico dos Elfos que tinham um acampamento próximo a Thais. Mais tarde, fez amizade com alguns Elfos de Ab'dendriel, os quais eram dóceis aos costumes humanos.

Estava cansado da vida que tinha até chegar a Venore. Qualquer lugar seria melhor do que as florestas enfestadas de lobos e ursos, as planícies com Cyclops e os vales com Elfos que repudiam a humanidade. E é claro que eu o convidei a ficar. Num aposento no porão da pousada onde Malu, Andrezinho e eu nos instaláramos, num quartinho sujo, com uma só cama e sem janelas, mas era o que eu tinha conseguido alugar, tarde da noite.

Ele aceitou sem reclamar e adormeceu rapidamente. Assim como teremos de fazer agora. Exaustos, guardávamos forças para o Vale dos Cyclops. Eu contarei o que aconteceu após o nascer do Sol tibiano, naquele vale, muito em breve.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Hajimete Kimi To Shabetta

A primeira vez que eu falei com você
Você sorriu para mim
A primeira vez que eu falei com você
Com essas minhas palavras

Se eu tentar falar com você
Será que eu vou incomodar?
Levando essa incerteza comigo
Eu criei coragem

Na hora, eu não consegui falar direito
Com a minha conversa sem graça
Você não deixou de ouvir
E prestou bastante atenção
Só com isso eu já fiquei feliz
Mas você não dá bola mim, ?

É triste, mas...
A primeira vez que eu falei com você
Você sorriu para mim
A primeira vez que eu falei com você
Com essas minhas palavras
A primeira vez que eu falei com você
Você sorriu para mim...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Definições

Para quem prefere uma visão diferente das coisas...




Não sei porque, mas sou viciado nisso!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 32

Deixando a Fortaleza

A luz que saía de uma de minhas palmas estava prestes a se apagar. Naquela sala escura e subterrânea, apenas três Cajados de Energia Cósmica faziam um brilho azul e agradável. "Estarei morrendo?" - era o pensamento que me ocorria enquanto os cajados abaixavam-se em minha direção. O brilho azul aumentou. Uma gota de suor riscou-me a testa, como o último alento.

O brilho, no entanto, cessou antes que eu pudesse sentir dor. Ouvi um grito de um dos Elfos de capa vermelha. Meus olhos se abriram surpresos. Malu desencravava a espada de um deles. Os outros dois estavam boquiabertos com o golpe de Malu, e decidiram atacá-la pela frente e pelas costas. O ataque frontal foi amortecido pelo escudo que ela empunhava. O outro, de mesmo caso, mas pelo escudo de Grazi.

Fechei os olhos por mais um instante. Quando tornei a abri-los, havia três Elfos mortos com seus corpos envolvidos em suas capas vermelhas. Malu ergueu-me em seus braços e deu-me uma das poções de cura que trazia consigo. Grazi deu-me uma poção mágica, que estabilizou minha força mental.

Acendemos velas que se encontravam ali. Parecia ser uma velha sala de leitura para os Elfos sábios. Escadas levavam para um alçapão. Grazi desceu, pensando se tratar de um depósito de mais livros. E subiu de volta as escadas, com um sorriso enigmático.

[B.W.] - O que houve, Grazi?
[Gra] - Finalmente! Encontrei o Dragão!
[Ma] - Mas é perigoso! Não viu o que os Elfos fizeram com Bierum?
[B.W.] - São casos diferentes. E agora que estou recuperado, podemos pôr um plano em prática!

Minutos depois a fera verde olhou espantada para um feixe de luz que descia as escadas. Nada a menos que o mago Bierum Wizzard tocava o solo da sela do Dragão. ele preparou uma cuspida de puro fogo, que me fez escorrer suor da testa, mais uma vez. Escondi-me atrás de uma pilastra. O Dragão, irritado, foi cegamente em minha direção. Ao chegar ao lado da pilastra, não conseguia mais se aproximar de mim, já que suas patas trazeiras estavam congeladas. Grazi lia uma pedra rúnica de gelo, às suas costas, mas a fera estava tão enfurecida que se dera ao luxo de não olhar para suas costas.

Dessa vez, Grazi era seu alvo. Ele dolorosamente rompeu suas algemas de gelo e virou-se vorazmente para Grazi. Sua dor havia sido ainda maior do que a de antes, pois a partir dali, Malu encravara sua espada no pescoço do lagarto gigantesco. Apontei meu cajado para a fera, Grazi fez o mesmo. Subíamos então as escadas élficas com uma couraça verde enrolada dentro de uma de nossas mochilas.

Os Elfos prepararam resistência não mais para expulsão, mas para morte dos quatro invasores. Os pelotões de resistência eram muito numerosos, e tivemos muito trabalho em vencê-los. Foi nessa hora que invoquei Andrezinho, que veio ao nosso socorro e nos ajudou sem dificuldades.

[And] - Encontrei uma torre exatamente no meio da fortaleza! Deve ser lá que guardam os livros.
[Gra] - Todos os segredos dos Elfos poderão ser nossos...
[B.W.] - Eu não sei se devemos ir...
[And] - Embora os livros também seduzam minha curiosidade, não acho prudente passarmos por aquela área a essas horas.
[Ma] - Eu também acho melhor não. Eles já dobraram a guarda, os lugares mais importantes deve estar reforçados.

Com isso, a saída nos esperava. Com muitas moedas nos bolsos de nossas mochilas. Tropas de arqueiros preparavam flechas para ultrapassar as muralhas da fortaleza, tal qual fomos antes recebidos. Porém, fomos mais rápidos e prefirimos evitar confrontos com inimigos tão numerosos.

[Gra] - Eu sei que eles têm mais Dragões aprisionados...
[And] - Poderemos treinar contra eles dentro de alguns dias. Elfos são inteligentes, não irão relaxar sua vigilância tão cedo. Talvez depois de dias...
[Gra] - Como você sabe?
[Ma] - É que ele é o que mais estudou os Elfos em luta, estudando na prática.

O caminho de volta foi mais fácil, pois estávamos preparados para o que nos aguardava: Centopéias gigantes e Gosmas verdes. Meia hora de caminhada vencendo combates, afugentando morcegos e matando algumas dezenas de Cobras, e finalmente tocávamos as ruas suspensas de Venore novamente.

Fomos até o centro da cidade. Preparei uma mochila cheia de moedas para depositá-las no Banco de Venore. Malu e Andrezinho foram comigo Lá, para minha surpresa, encontramos um rosto do qual eu quase esquecera, vestindo uma capa negra e empunhando uma lança: era Moridos. Desta vez, ele nem ao menos representou um problema. Notei que havia em sua testa uma espécie de tatuagem vermelha no formato de caveira. Dentro do Banco, assim como no centro, não pode haver luta. Ele tentou nos chamar, mas prefirimos ignorá-lo. Sua imagem parecia triste.

Grazi decidiu ficar conosco e preparar-se para um novo treinamento. Andrezinho, Malu e eu havíamos feito planos de atacar novamente as vilas de Cyclops. Grazi concordou em partir conosco. Porém, antes do cair da noite, alguém batia à minha porta. Cheguei pelas costas do sujeito.

- Eu há tempos o esperava... - disse o rapaz, que parecia ser um paladino...

Ainda temos muito para conversar, meu amigo. Mas você deve estar exausto. Descanse por agora.

domingo, 4 de julho de 2010

Homenagem à Copa 2010

Aqui vai uma definiçãozinha no espírito desta Copa:



E aqueles simpáticos torcedores que quase me deixaram surdo.

(Valeu, Nisa! Te devo mais uma!)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Poesia em Bleach #3

Antes de começar: muito obrigado, Gabriel! Me ajudou pacas a agilizar esta postagem! E ainda, fez uma sequência mais completinha: número e subtítulo da edição.

Vamos ao assunto-mor:

"Todo este mundo,
existe pela razão de encurralá-lo"
Bleach Vol. 21 "Be My Family or Not"

"Não há sentido neste mundo,
Nem mesmo para nós que vivemos nele.
Nós, seres sem sentido, pensamos sobre o mundo
E a percepção de falta de sentido nisso
Não significa nada."
Bleach Vol. 22 "Conquistadores"

"Somos o peixe em frente à cachoeira
O inseto preso na gaiola
Somos migalhas das ondas
A caveira do bastão
A força em torrente,
a baleia que a engole.
Somos touros de cinco chifres
O mostro que cospe fogo
A criança que chora e esperneia
Ah, estamos apenas envenenados pelo luar."
Bleach Vol. 23 "Mala Suerte!"

"Fodam-se todos vocês!"
Bleach Vol.24 "Immanent God Blues"

"Todos já estamos mortos desde quando nascemos.
O fim existe ali,
desde muito antes do começo.
Se viver é um eterno saber
O fim é o último fato que conhecemos na vida.
Encontrar o fim e adquirir todo o seu conhecimento por completo:
Esta, sim é a morte.

Não queiramos saber de tudo.
Aquele que não tem capacidade de sobrepujar a morte
Não deve querer conhecer tudo na vida.
"Bleach Vol. 25 "No Shaking Throne"

"A voz que perfura profundamente o meu peito
Soa como uma ovação sem fim."
Bleach Vol. 26 "The Mascaron Drive"

"Dentre nós
Não há um ser que se mescle a outro,
Não há dois de nós que tenham formas idênticas,
E, por não possuirmos o terceiro olho,
Não enxergamos a esperança
Em nenhuma das quatro direções;
Mas o quinto caminho certamente existe,
Onde está o nosso coração."
Bleach Vol.27 "goodbye, halcyon days."

"Ó, Senhor
Por vezes o olhamos
Com olhos de quem enxerga um pavão.
Olhos ornados de algo que seja imensurável
Similiar à esperança, adoração...
E pavor.
"Bleach Vol. 28 "Baron's Lecture Full-Course"

"Enfeito-os por puro capricho
Mesmo sabendo que serão cortados.
Escovo-os como uma obcecada
Mesmo sabendo que serão cortados.
Tenho medo, tenho medo
Do momento de vê-los cair.
Pois esses cabelos espalhados
Me lembram você morto.

Cabelos e unhas, como tesouros preciosos,
Vivem enfeitados de beleza.
Mas então porque, separados do corpo,
Tornam-se coisas tão sujas e sinistras?
A resposta é simples. Porque eles nada mais são
Do que reflexo da aparência de nossa própria morte.
"Bleach Vol. 29 "The Slashing Opera"

"Está ferida é tão profunda...
quanto o oceano.
Este pecado ensanquentado...
é tão incolor quanto a morte."
Bleach Vol. 30 "There is no Heart Without You"

(Parênteses)
(Fica aqui, mais uma vez, o meu agradecimento imenso ao Gabriel!)

(Meu retorno à internet não poderia ser mais compensador do que com a audiência do pessoal que não comenta muito, mas sempre dá uma espiadinha neste blog.)

(Ainda não falei como Glauco sobre a camiseta, mas ainda to contando com vcs, hein!)