quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Good bye, 2014

Buenas, gurizada! Vamos a um freetalk.

Eu sei que não se deve comentar muito sobre essas coisas. Mas tem algo na minha cabeça que não consigo mais deixar, sem pôr pra fora:
Este foi o ano mais difícil que passei!

Felizmente, não foram poucas as pessoas envolvidas de alguma forma, direta ou indireta, de contribuir positivamente na minha melhoria, no meu bem-estar e no meu reerguer-se.

Quero dar um destaque para o meu grande amigo e também blogueiro Gabriel... e vocês todos sabem os motivos. Ele não deixou o blog morrer, mesmo mediante meus fracassos deste ano.

Mais destaques? Tem, mas prefiro ocultá-los agora.
Eu terei 2015 inteiro para agradecer por aqui ou pessoalmente.

Estou em processo de reavaliação das minhas ações e prioridades... e isso é algo bom!
Pensar nos erros é a parte mais nobre, mas também a mais difícil.

Obrigado a todos vocês que acompanharam minha jornada.
Eu sei que farei bem mais neste ano que está nascendo.

Um abração!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

My Song - Angel Beats

Terminei o dia a procurar onde eu poderia acabar com as minhas frustrações
O céu cinzento era a única visão a minha frente
Os que ignoram o senso comum riem, sobre o que mentirão depois?
O que vão ganhar? Podemos levantar isso com orgulho?
O homem deve ser indiferente
Essa é a minha canção

É porque você está chorando, é porque você está solitário
Você está certo, isso é ser humano
Aquelas lágrimas que chorei, com o tempo
É tão lindo, não e uma mentira, para o nosso verdadeiro eu obrigada

Sonhando que você deseja realizar e os sonhos que não pode alcançar
Isso se torna um sonho, torna-se a esperança para continuar a viver
Há uma porta, eu estou esperando
Então irei me segurar

Para você que se sente esmagado, 
Aqui está a força e a confiança para que você seja capaz de lutar de novo, e a minha canção
Isso é o que as lágrimas que derramei dizem
Assim nós nos encontraremos em um mundo sujo e feio; obrigada por este milagre.
Iwasa.
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O mais belo poema...muito obrigado por tudo.


quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

HAPPY CHRISTMAS!

Nós do blog desejamos a todos vocês, leitores, fãs e amigos, um feliz Natal e muitas boas festas(e ferias) há todos.
Com carinho: Gabriel, Bier e toda a equipe do blog :)

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Capítulo 1 e Morte

A verdade é que nós não acreditávamos em nada. Bíblico, satânico, nórdico... Nós éramos a UNExS, é preciso ter mais do que estudo para se chegar até aqui. Mas agora, após os anos 2000, posso dizer pra você: é fato! O apocalipse será distribuído por quatro cavaleiros.

Não era isso que o Superintendente queria. Ele preferia céticos nas tropas. Penso até que ele nem ao menos queria ser líder da UNExS, porque, pode apostar, meu amigo, quando nós colocamos uma só das botas no território, é porque a situação não é boa.

Tivemos de interferir com um negociador em Burquina Fasso. Esse país minúsculo da África, os nativos menos colonizados veneravam uma jovem que vestia um túnica branca. A aldeia não tinha armas, mas as aldeias vizinhas diziam que era a invencível.

Estávamos a cerca de 16 km da aldeia. Nosso guia, Monsenior Desfar, um francês naturalizado, recebeu um bom pagamento para servir de intérprete. E no início, achávamos que ele estava mentindo. Os depoimentos dos nativos vizinhos eram impressionantes e sensacionalistas.
"Ele diz que a dama negra não gostou da ideia dos invasores. E num instante, todos que estavam à sua frente caíram mortos. Foi a extinção completa de um povo inimigo. Os devotos de Kali nunca usaram uma única arma, mas venceram todas as guerras."

Desfar olhava-nos com um sorriso estranho. Ele sabia que estávamos ali para buscá-la. Poucos homens, um único jipe. Nosso intérprete, um negociador, um motorista e Desfar. Saudamos os sentinelas da aldeia com a mão aberta sobre a cabeça. O país era bastante civilizado, mas a área selvagem era mais bonita. E mais perigosa. Mas já estávamos entrando na aldeia onde a dama negra nos esperava.

Desfar cumprimentou o líder em sua língua nativa. Logo, um dos líderes apontou para uma cabana. Nosso guia avisou que havia uma senhora idosa com uma doença infecciosa. Mas lá estava a nossa dama. Sem medo de ficar doente.

Aproximamo-nos cuidadosamente. Podíamos ouvir as duas conversando. Pareciam calmas. A conversa se encerrou quando a  jovem fechou os olhos da idosa e assoprou suavemente sua testa. A velhinha parecia dormir profunda e tranquilamente.

Desfar então se aproximou, fazendo sinais para nós três segui-lo. Ela olhou-nos um pouco assustada. Tinha um pé recuado. Ele começou a dizer longas frases. Ela repetiu a última palavra dele e logo estávamos todos sentados ao chão. Dois outros nativos apareceram, foram dar um fim no corpo da idosa.

Nosso intérprete ouviu Desfar e perguntou ao negociador sobre a proposta. A dama branca fez uma pausa e depois uma pergunta. Desfar falou com o intérprete, em francês. Nosso intérprete disse que nosso guia estava sendo um tanto grosseiro com relação aos valores.

Começamos a discutir. Desfar disse que ela estava irredutível, mas percebemos que ela só estava preocupada. Nosso intérprete estava cansando. Desfar, irritado, começou a gritar, em inglês pobre:
- É insuficiente! E ela quer que eu vá com vocês, já que não a entendem!
Nosso negociador desafiou Desfar a não entrar no jipe e ver se ela apelaria pela presença dele.

Ela levantou-se. E perguntou, em francês, se ia ajudar mais pessoas do que a vila oferecia. Desfar ficou surpreso e furioso. Começou a discutir com ela, elevou o tom de voz até que sua argumentação silenciou. Ela olhava nos olhos dele.
<Sim eu sei francês. E sei bem que um verme como você jamais usará o dinheiro para o benefício maior do que o seu próprio!> Traduziu nosso intérprete, minutos depois de dois nativos recolherem o corpo de Desfar. Pouco antes, os olhos da garota acenderam em um branco profundo e assustador. Desfar caiu como se tivesse sido atingido por um raio. Ela, por outro lado, virou-se subiu no jipe sem o menor remorso.

Nosso tradutor perguntou se ela queria aprender inglês. Ela disse que sim e terminou dizendo: "Appelez-moi Kali".

Kali, a morte. Pacífica, um pouco impaciente. Matou Desfar sem dificuldades emocionais, físicas ou morais.

Fim do relatório.

Seis meses depois, terroristas sequestravam um avião no Zâmbia. Tivemos de provocar algum tumulto e inserir Kali entre os reféns. Esse foi o maior azar deles.

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Conheça o episódio Zero desta saga.
Ou vc pode querer ler:
Rúbia
Cinza
Crônicas Tibianas  Cap. 1
Outros contos do blog


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Desert

Sonhei com o fogo;
Da sua dança;
Sob o véu das estrelas;
Pedi a Deus que eu saísse desse deserto;
Que são suas emoções;

Fechando os meus olhos;
Noto que esse tipo de luxo não é para mim;
Que essa magia negra;
Que me tenta;
É apenas ficção na minha mente;

No deserto das rosas;
As memorias me intoxicam;
E o sol que arde;
Me purifica da tentação;
De me deliciar em seu corpo;

Eu queria que o perfume;
Desse cemiterio de rosas;
Não fosse só fantasia;
E finalmente a minha realidade;
Poderia coincidir com a minha loucura.
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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Quase sozinho.

Tem dias em que eu vejo todo mundo vencer na vida,
menos eu.






Tem dias em que eu dou o melhor de mim
e espero terminar o dia com um banho refrescante e comida na mesa.
Mas não acontece.




Tem manhãs em que eu acordo pensando no café,
Mas sequer tomo.








Tem situações em que, tenho certeza,
Buda está me testando.

Mas eu sinto que é meu dever continuar.
Firme e forte.








Qualquer amor pode me trair.
Mas, para que tudo seja suportável...
Jamais devo trair meu amor-próprio.

Às vezes, eu vejo todos de bem com a vida,
Eu vejo você feliz com outro alguém.

Não dá pra dizer que não dói nada.
Fica mais difícil continuar,
sabendo que você não está olhando.







Tem dias que somos só Deus e eu.
E isso tem que bastar.
Você verá que amanhã estarei melhor.

sábado, 6 de dezembro de 2014

O Conde de Monte Cristo




Nós Somos Namorados

Palavras fortes foram ditas
E mentiras em resposta
Eu nunca pretendi fazer você chorar
Mas o amor pode nos fazer fracos ou fortes
E em não muito tempo
Eu estava totalmente apaixonado por você
Mergulhado em você
Perdido em você, cativado por você
Impressionado por você, ofuscado por você
Nada pode dar errado
Nada pode dar errado

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Cold as love.



- Chegou tarde...o chá está pronto.
Estava frio naquele dia.
- Desculpe-me, eu tive que fazer um pequeno serviço.
Deixo minha espada de canto e me sento, a casa tinha um aroma de flores.
- Hihi...as vezes não sei porque lhe escolhi como meu protegido....
Ela se senta junto, sua pele branca como a neve, esconde anos de sofrimento, mas ela continua pura, intocável. 
- Muito menos eu, minha...
Um dedo gélido, toca meus lábios, fazendo-me calar.
- O chá vai esfriar se você continuar conversando, vamos tome...esse é especial para você...
Tomei um gole, era doce, eu não gosto de chá doce, mas eu gostei desse. Provavelmente porque foi ela que fez.
- Você é muito devoto a mim, guerreiro, me lembra meu falecido marido...
- Você me acolheu do perigo minha dama, não há como não ser devoto...
- Você me ama?
Paralisei por alguns segundos, o que ela me perguntava, era difícil de pensar. Ela era como uma mã...não! Está tudo errado!
- Sim minha senhora, você é como uma mãe para mim!
- Hihi...
Ela dá uma risada suave e me fita com aqueles lindos olhos roxos. Ela passa algo nos lábios e se aproxima de mim. Um sorriso aparece, o batom vermelho que ela colocou, brilhava no feixe de luz que entrava pelos buracos da madeira.
- Feche seus olhos agora e deixe-me entrar...
Algo na voz dela penetrou fundo na minha alma. Senti cinco dedos, longos e finos tocarem minha face, me acariciarem e a cada segundo eu sentia uma respiração quente se aproximar.
- Você acredita em anjos?...
Não respondi, ela não deixou, seus lábios tocaram nos meus e eu correspondi ao toque. Coloquei a minha mão firme atrás da nunca dela e a puxei para perto. Entrelaçava meus dedos nos longos cabelos negros. Eu estava beijando a minha dama. Um calor dentro de mim surgiu. Mas na mesma velocidade que surgiu, se apagou. Algo estava errado, estou perdendo a minha mente.

Está frio.
Está frio.
Está frio.
Frio.
Frio...

-Bom homem, você caiu como todo animal. Tive que fazer meu melhor veneno e mesmo assim aguentou, sorte que com o meu extra, a poção funcionou.
O empurro para baixo, animais não precisam de delicadeza. Olhei fundo nos olhos do garoto, mais um que caiu. 
-Como todo bom servo, arrume toda a casa, comece pelo chão e depois de um jeito nos outros, o cheiro deles está começando a me irritar.
Ele responde com um sim e vai para as suas tarefas, andando de joelhos, sentindo apenas o amor eterno por mim.
Mais um, mais uma decepção, quando vou achar alguém que aguente todo esse veneno e fique comigo não por desejo e sim pelo amor verdadeiro?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Ice Cold.

Um veneno passa por minhas veias;
O toque de seus lábios;
Frios como gelo;
Me infectou com uma praga terrivel;

Ela corrompe minha alma;
Deteriora o meu coração;
Destroi o meu ser;
Acaba com a minha razão;

Suas fantasias;
Distorcem minha mente;
Seu desejo é o de um lobo faminto;
Sua frieza é a de um dêmonio;

Seu olhar me congelou;
De joelhos eu fiquei;
Você se aproximou;
E perguntou:

"Você está preparado para se tornar meu escravo?"
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A história que não houve

- Acho muito bom o que você escreveu na oficina de redação.
- Obrigado. Sabe, a gente vai assistir Kick-Ass depois da aula, amanhã. Você pode ir com a gente.
- Mesmo? Eu estou louca pra ver esse filme. Vou com vocês, sim.

- Não tem nada melhor que filme de super-heróis...
- Ah, tem umas ideologias machistas, mas tenho de admitir que é um filme bom.
- Você quer que eu te leve pra casa?

- É melhor meu pai não saber. É que eu tenho só 16.
- O quê? 16? Pelo menos é alguém que gosta do meu texto.
- Mas sabe, eu gostei de tudo hoje. Obrigada pela sua companhia!
- Então apertamos as mãos?
- Isso!

- ...mas eu não queria que você fosse embora sem o meu beijo!


- Cara, o problema é que ela só tem 16.
- E você tem 19, qual o problema?

- Olha, você pode fazer uma cópia pra mim daquele seu poema?
- Claro. A gente quer comer pizza na sexta, mas eu acho que você...
- Eu quero ir também! Posso?
- Claro.

- Bem. Aqui está você. Sã e salva.
- Obrigada! Me diverti muito!
- Toca aqui!
- Claro! Foi divertido!

- Eu não queria ver aquela porta fechar, sem ter recebido o teu beijo.

- Sabe... na quarta-feira da semana que vem eu faço 17.
- Puxa, que legal!
- Queria muito sair com a turma, mas sou tímida. Você poderia convidar eles... pra a gente sair?
- Claro.
- E depois você me leva pra casa?

- Prontinho, moça. Aqui está você.
- "Sã e salva", eu sei.
- Você parece irritada.
- É que não ganhei meu presente ainda...


- Cara, você beijou ela?
- Sim...
- E ela não tem só 17 recém-feitos?
- Sim...
- Então porquê?
- Por que eu entendi o que ela estava me dizendo o tempo todo.
- E o que ela estava dizendo?
- Que não importa o quanto o tempo passe, ela estará comigo.

sábado, 22 de novembro de 2014

Poesia em Bleach #5


Algo que eu gostava muito no blog era os poemas do Bleach, que o chefão Bier postava, a vida é "loka" e não é fácil, então como eu tenho quase completo até a ultima edição(Agradeço a Bleach Project, por dar os poemas que não possuo), trago a vocês do 41 ao 50, os grandes poemas de Tite Kubo(não é ao quadrado).

Vol. 41 - The Heart.
"Recuperar o que foi perdido;
Sangue, carne, ossos, e algo a mais."

Vol. 42 - Shock of the Queen
"Não há mundo sem sacrificios;
Não tem consciência disto?;
Estamos em um mar de sangue, com cinzas flutuando sobre o inferno;
Clamando o nome de um mundo decadente."

Vol. 43 - Kingdom of Hollows
"A decadência é nossa companhia;
assim como a noite é nosso servo;
Enquanto os corvos se alimentam deste corpo pútrido;
eu lhe espero no castelo, na floresta de Olmeiros."

Vol. 44 - Vice It
"O homem possui, acima de tudo, o mal…
Para viver na ilusão que a sua justiça é a correta, o homem tende a acusar a justiça do próximo de ser mais maléfica que a sua;
Ter certeza de sua própria justiça é maléfico;
Para obter a real justiça é necessário, constantemente, duvidar de sua própria justiça"

Vol. 45 - The Burnout Inferno(Um dos melhores)
"Você pode viver toda a sua vida de joelhos;
mas no momento de sua morte, precisa estar de pé."

Vol. 46 - Back from Blind
"O assustador não é conhecer a inevitável tristeza
O medo se esconde em saber que a felicidade perdida nunca mais irá retornar."

Vol. 47 - End of the Chrysalis Age
"Se amanhã você se tornasse uma cobra
E começasse a devorar humanos
e da mesma boca da qual você os devora
você falasse para mim, “Eu te amo”
Poderia eu também dizer “Eu te amo”
da mesma forma que eu digo hoje?"

Vol. 48 - God is DEAD
"人は皆、猿のまがいもの"
"Humanos não passam de macacos;
"神は皆、人のまがいもの"
Deuses não passam de humanos"

Vol. 49 - The Lost Agent
"Me pergunto se eu poderei acompanhar a velocidade;
de um mundo em que você não está."

Vol. 50 - The Six Fullbringers
"O tempo sempre nos pega por trás;
erguendo um rugido diante de nossos olhos, que nos engole em sua maré;
Vamos deter seus passos!;
O tempo irá engolí-lo para um belo passado;
e assim moldar suas presas;
Não olhe à sua frente!;
Suas esperanças somente o fazem se aproximar mais;
da escura e turva corrente."
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Ai estão os 9 poemas do 41 ao 50, como a gente fazia antigamente. (Bem antigamente, me sinto um velho já.)
Mês que vêm tem mais, meus lindos!

Paperman

Faz um tempinho que eu não dou a merecida atenção a este blog.
Lembro que todo o fim de semana tinha um videozinho ou um curta só pra vocês não perderem o hábito de vir pra cá.

Como quero que todos esses novos tempos voltem, pedi uma ajuda pro velho Walt Disney. Ele fez uns rabiscos em um guardanapo e disse: "Pega isso aqui. Bota no media player."

E, com vocês: Paperman!


(Parênteses)
(Obrigado, Vivian! Fiel leitora, mesmo com pouco tempo sempre apoiou este blog como um grande projeto.  este vídeo foi dica sua. Valeu!)

(Se mais alguém tem saudades dos velhos tempos... manda notícias! Eu to com saudades de todos vocês!)

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Doces sonhos.

Doces sonhos;
Não tem como negar;
São rubis feitos de açucar;
Que vão embora num piscar;

Enquanto uns governam o mundo;
Alguns só querem ser jovens;
Sabendo que cada dia a mais;
É um dia a menos de alegria;


Você lapida diamantes;
Pensando que como eles;
Será eterno;
Doces sonhos são feitos disso;

Olhando as estrelas;
A musica que toca para os loucos;
Eu queria viver para sempre;
Para nunca mais escutar a melodia da morte.

Gabriel.
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sábado, 8 de novembro de 2014

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Vivendo sem.

Tem dias que eu acordo;
5 segundos de paz;
Apenas um fio de luz;
Passa pelo véu da realidade;

E se eu apenas pensar;
Que posso arrumar um anjo;
Quanto tempo demoraria;
Para virar um demonio?;

Falo muito de coisas não ditas;
As sombras na sala são uma boa companhia;
Elas me fazem acreditar;
Que talvez eu esteja amando;
E todo dia eu acordo;
Meio-morto;
Apenas sonhando com anjos;
E vivendo sem eles.
Gabriel.
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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Sombras.

Tem dias que há espectros;
Elas estão ali;
Esperando seu pecado;
Esperando;

Você pensa no passado;
E fantasmas surgem;
Para lembrar;
Que você é mortal;

E todo dia;
Você suga o sangue de alguém;
Dizendo que a ama;
E prometendo algo que não pode cumprir;

Sua faca de mentiras;
Escorre o sangue de muitos inocentes;
E você pensa;
Que é um monstro;

Mas as vezes é tarde;
Não adianta violar as sepulturas;
De quem você matou;
De quem você amou;

Você é humano;
Essa é a sua natureza;
A escuridão é seu lar
E as sombras suas doces companheiras;

Mas não se entristeça;
Muito pelo contrario se alegre;
Pois é na escuridão que tudo se cria;
E é nela que tudo se termina.
Gabriel.

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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Titulo da postagem.

Sombras rastejam;
Pelos meus dedos;
É a vida passando;
Cada vez que respiro;

Deve haver alguém sozinho como eu;
E todo dia eu aprendo mais sobre a solidão;
E viver com ela;
E viver sem ela;

Talvez ainda haja um fim para tudo;
Mas eu estarei pronto;
Independente de quem esteja comigo;
Não posso parar de andar.

Gabriel.
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domingo, 26 de outubro de 2014

Ferro e Sangue 4

Numa manhã ensolarada, acordei com minha irmã mais velha chamando para o café. Papai e mamãe haviam ido ao mercado da cidade, levando minha irmã mais nova consigo. A mim restaram as tarefas de varrer o pátio e limpar o dojo. Resolvi começar pelo dojo, embora minha irmã tenha protestado. E ela era mais velha que eu, poderia mesmo ter razão. Eu era orgulhoso a ponto de não dar ouvidos a ela, afinal, eu já estava detestando as tarefas, mesmo. Além disso, a limpeza do dojo ajuda no condicionamento físico.

Ali estava eu, com um pano molhado, correndo por todo o dojo interior. Fortalecendo os quadris, ganhando força nas plantas dos pés, enriquecendo a musculatura das pernas. Papai poderia levar o dia todo na cidade. Naquele dia, devido a esse compromisso dele, não tínhamos treino no dojo, então os garotos não compareceram. “Talvez fosse melhor assim...” eu pensava “...pois papai me faria treinar muito mais nas ocasiões em que estou sozinho.”

No cair da tarde ouvi batidas estrondosas no portão do pátio. Larguei a vassoura (nosso pátio era realmente grande, eu ia levar o dia todo). Abri a porta prudentemente. Era um homem com cabelos longos e sobrancelhas assustadoramente grossas, além do cavanhaque. Vestia um traje chinês com ombreiras que pareciam ser metal. Nas suas costas, um volume cúbico de madeira (que lhe servia de mochila) e dois volumes longos que provavelmente eram espadas.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O Provão do GJ.

Lá vem história de novo!

O GJ era um bom aluno meu. (Eu vou identificá-lo assim por razões que já coloquei em posts anteriores.) – Confesso que no início, o GJ estava numa turminha difícil: segundo ano do ensino médio no turno da tarde, nos calores escaldantes da cidade de Taquara. Eram apáticos. Você, no papel de educador, ficava longos minutos exemplificando, explicando, tentando comprovar teorias e ouvia apenas o “cri-cri” dos grilos.
(Quino)

Poucas semanas depois de ter começado o trabalho com aulas de Língua Portuguesa e Literatura, o GJ comentou que gostava de ler Harry Potter. Ele um dos poucos que respeitava meus conhecimentos. Embora também não se manifestasse numa turma “muda”. Se bem que, convenhamos, é difícil você conversar em um local em que ninguém mais se manifesta, não?

O ano passou e o GJ ficou em duas disciplinas. Uma delas era Língua Portuguesa e a outra era Física (se a memória não me prega peças). Mas o professor da outra disciplina disse “ah, bota ele no provão. Não precisamos reprovar o guri!”.

Essa preguiça desse outro professor me deixou irritado. Eu também poderia dar os pontos para o GJ e tava tudo certo. Mas nós, professores, tínhamos o consenso de não passar ninguém por poucos pontos. Isso era motivo de Provão: uma única disciplina com toda a matéria do ano, para que o aluno prove que aprendeu, sim.

domingo, 12 de outubro de 2014

Narûk, o Engraçado.

A primeira vez que conheci meu inimigo foi numa batalha na planice de Mordor. Estava eu lutando contra Gröb o Armeiro, um Uruk fedido, capitão ralé das forças da mão negra, eu estava ganhando a luta, até conhecer um dos meus maiores rivais, Narûk, um Uruk magro e esguio, lutei contras os dois orcs, os ferindo, mas pereci em batalha, ao menos deixando cicatrizes nos dois. Eles subiram de rank no exercito de Sauron e eu os vi indo embora e rindo, enquanto as trevas se fechavam em minha volta.

Após ser revivido pelo espectro do anel, fui direto ao meu segundo encontro com ele, sem querer o encontrei num acampamento de escravos, onde fui saudado com uma frase: "Eu já te matei uma vez, não vai ser dificil te matar de novo quase-morto!". Lutamos e usando meus poderes de espectro, o queimei, poupando sua vida, fui ajudar outros escravos necessitados, mas nessa segunda batalha, eu sabia que havia conhecido alguém que não descansaria até me matar.
Grüb foi morto por um Graug, um tipo de troll, que para mim tem 3 metros de altura e é muito, muito forte, porém calmo e não apresentaria verdadeiro perigo se não fosse incomodado. Fugindo do Graug enfurecido, acabei parando num tipo de valão, onde encontrei Narûk.

Ele me esperava, com a cara enfaixada e algumas partes do corpo também estavam machucadas, pelos meus ferimentos, a unica coisa que ele me disse foi: "Você vai pagar por ter feito isso comigo!". Lutamos de modo equilibrado, até que um grupo de Uruks surgiu guiado por um capitão: "O Osso branco". Não me recordo o nome direito, a batalha com ele foi rápida e mortal. Aquilo era uma armadilha, que ele havia planejado para mim e eu consegui escapar dela, por pouco, matando o Osso Branco e deixando o Narûk incapacitado, meu nemesis era tipo "duro de matar".

Após alguns encontros veio o último.
Estava chovendo naquele dia, o cheiro do mal pairava no ar, eu havia matado um acampamento Uruk inteiro, quando vi alguns escravos sendo levados para uma mina, fui salva-lós. Quem guiava os prisoneiros era ninguém menos que Uruk, depois de muito tempo sem nos vermos, ele largou a tocha no chão e disse: Não se metam, esse pele-rosa é meu!

Ele sabia que ali seria nossa última luta, justa, nenhum uruk se meteu, apenas eu e ele. Lutamos até o sol começar a surgir, apenas um risco de luz atingia nós. Ele estava ganhando, eu cai, ele foi dar o golpe de misericórdia, eu contra-ataquei, enfiei a espada na barriga dele e saí vitorioso do embate, ele não disse nada, apenas caiu, dizem que orcs sabem quando vão morrer, ele sabia.

Minhas últimas palavras ao inimigo foram: "Seu reino infernal acaba aqui". Foi a unica coisa que fui capaz de dizer, após ver meu inimigo jurado morendo em minha frente, refleti por um momento e segui em frente. Não podia parar minha cruzada contra a Mão Negra.


O que eu escrevi poderia ser um resumo de um jogo inteiro, ruim, mas um jogo inteiro. Mas não é, o que eu descrevi ali em cima, foi uma parte minima do jogo "Shadow of Mordor" que saiu a pouco para os videogames e pc.
O jogo conta com um sistema de inimigos, chamado de "Nemesis System" em que ele gera inimigos, tudo randômico, para você e tudo que você fizer a eles, eles lembram. Você queimou um, ele vai aparecer queimado, você cortou o braco de um, ele aparece sem braço e por aí vai. Pela primeira vez, senti como é ter um inimigo de verdade dentro do jogo, que me odeia e quer ver meu fim por coisas que eu realmente fiz e isso me deixa muito feliz, porque acabei criando um laço com Naruk, pois ele sabia o que eu fazia e estava disposto a me matar. Pela primeira vez eu me senti realmente na pele de um heroi.

sábado, 11 de outubro de 2014

Batman o Cavaleiro de Arkham!

Quem me conhece mesmo, sabe que eu não sou um grande fã do Batman, prefiro outros herois como o vagalume verde e o escoteiro da justiça, porém não posso negar que ele vai ser sempre ser o super heroi favorito do Gabezinho(meu eu infantil) e isso sempre me faz ir atrás do morcego, onde ele quer que se esconda.
Com isso a Rocksteady nos presenteia com o melhor jogo de heroi já feito e por favor não venham dizer "Homem aranha de ps1 era o melhor" melhor não, nostalgico sim. Eu tenho a impressão que quase tudo que o Batman toca, vira ouro, que os fãs, diferentes dos outros personagens das hqs, tanto da dc, quanto da marvel, são muito dedicados ao heroi e não é por menos, sobre o capuz de um humano, temos um deus escondido.
De toda a maneira, encurtando o discurso, trago a vocês o novo trailer do jogo que mais espero, dublado e estou orando a Deus que a voz do Batman, seja de ninguém menos do grande Marcio Seixas!

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Sem você

Escuro
Opaco
Profundo
Frio
Breu
Sozinho

Nada além do Vazio.
Você fica triste com o que vê.
Mas não sabe o que não vê.
E estaria mais triste
Se estivesse aqui, sem você.

AEIOU + "escrito"

Era para ser "escritos", mas a letra "i" não saía...

“Escratos”
“Escretos”
“Escritos”
“Escrotos”
“Escrutos”

Aí me veio a dúvida:
Ou serão
Escravos
Discretos
Descritos
Por escrotos
Exclusos?

 _______________________________
Sou o pior poeta que conheço.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Rosas Negras


Enquanto a  chuva cai lá fora
Sinto minha alma molhada
E o frio de quando você foi embora
Você não deixou nada?

Nenhuma dessas paredes me deixa esquecer
Nós dois éramos fogo, não restou brasa
O café parando de mexer
O silêncio cobrindo toda a casa

Eu olho para os livros na prateleira
Eu olho para a janela
E penso num único passo.
"Se houvesse uma maneira
De mudar o que eu disse a ela..."
Tratei-a como se fosse de aço.

Sabendo hoje que você está nas mãos de outro.
Preso à chuva me sinto.
Vejo o mundo preto e branco.
E não sei mais se o quero.

Milhões de pessoas às quais sou indiferente
Milhões de árvores mortas
Milhões esperando pela morte
E eu me sinto com poder de multiplicá-las.

Quando você fechou a porta,
não sabia o que estava fazendo.
Talvez você soubesse no que eu estava me tornando.
Todas aquelas flores que você via dentro de mim.
Agora estão mortas.
Apenas uma vive, mas está morrendo.
É rosa negra, que me mantém vivo.
E não sabe se isso é certo ou errado.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Apenas uma gota d'água.

Quando eu fecho meus olhos;
Sonhos perdidos me correm;
Apenas os pesadelos surgem;

Tudo que eu faço;
Se desmorona;
E eu continuo cego;

O mesmo poema de sempre;
O mesmo pensamento de sempre;
Agora são apenas cinzas;

No fim somos todos gotas da chuva;
Caindo e se espatifando;
Aproveitando o ínfimo que temos de vida;

Tudo que fazemos;
São apenas poeira;
Por isso não pare.
Gabriel.