quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Good bye, 2014

Buenas, gurizada! Vamos a um freetalk.

Eu sei que não se deve comentar muito sobre essas coisas. Mas tem algo na minha cabeça que não consigo mais deixar, sem pôr pra fora:
Este foi o ano mais difícil que passei!

Felizmente, não foram poucas as pessoas envolvidas de alguma forma, direta ou indireta, de contribuir positivamente na minha melhoria, no meu bem-estar e no meu reerguer-se.

Quero dar um destaque para o meu grande amigo e também blogueiro Gabriel... e vocês todos sabem os motivos. Ele não deixou o blog morrer, mesmo mediante meus fracassos deste ano.

Mais destaques? Tem, mas prefiro ocultá-los agora.
Eu terei 2015 inteiro para agradecer por aqui ou pessoalmente.

Estou em processo de reavaliação das minhas ações e prioridades... e isso é algo bom!
Pensar nos erros é a parte mais nobre, mas também a mais difícil.

Obrigado a todos vocês que acompanharam minha jornada.
Eu sei que farei bem mais neste ano que está nascendo.

Um abração!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

My Song - Angel Beats

Terminei o dia a procurar onde eu poderia acabar com as minhas frustrações
O céu cinzento era a única visão a minha frente
Os que ignoram o senso comum riem, sobre o que mentirão depois?
O que vão ganhar? Podemos levantar isso com orgulho?
O homem deve ser indiferente
Essa é a minha canção

É porque você está chorando, é porque você está solitário
Você está certo, isso é ser humano
Aquelas lágrimas que chorei, com o tempo
É tão lindo, não e uma mentira, para o nosso verdadeiro eu obrigada

Sonhando que você deseja realizar e os sonhos que não pode alcançar
Isso se torna um sonho, torna-se a esperança para continuar a viver
Há uma porta, eu estou esperando
Então irei me segurar

Para você que se sente esmagado, 
Aqui está a força e a confiança para que você seja capaz de lutar de novo, e a minha canção
Isso é o que as lágrimas que derramei dizem
Assim nós nos encontraremos em um mundo sujo e feio; obrigada por este milagre.
Iwasa.
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O mais belo poema...muito obrigado por tudo.


quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

HAPPY CHRISTMAS!

Nós do blog desejamos a todos vocês, leitores, fãs e amigos, um feliz Natal e muitas boas festas(e ferias) há todos.
Com carinho: Gabriel, Bier e toda a equipe do blog :)

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Capítulo 1 e Morte

A verdade é que nós não acreditávamos em nada. Bíblico, satânico, nórdico... Nós éramos a UNExS, é preciso ter mais do que estudo para se chegar até aqui. Mas agora, após os anos 2000, posso dizer pra você: é fato! O apocalipse será distribuído por quatro cavaleiros.

Não era isso que o Superintendente queria. Ele preferia céticos nas tropas. Penso até que ele nem ao menos queria ser líder da UNExS, porque, pode apostar, meu amigo, quando nós colocamos uma só das botas no território, é porque a situação não é boa.

Tivemos de interferir com um negociador em Burquina Fasso. Esse país minúsculo da África, os nativos menos colonizados veneravam uma jovem que vestia um túnica branca. A aldeia não tinha armas, mas as aldeias vizinhas diziam que era a invencível.

Estávamos a cerca de 16 km da aldeia. Nosso guia, Monsenior Desfar, um francês naturalizado, recebeu um bom pagamento para servir de intérprete. E no início, achávamos que ele estava mentindo. Os depoimentos dos nativos vizinhos eram impressionantes e sensacionalistas.
"Ele diz que a dama negra não gostou da ideia dos invasores. E num instante, todos que estavam à sua frente caíram mortos. Foi a extinção completa de um povo inimigo. Os devotos de Kali nunca usaram uma única arma, mas venceram todas as guerras."

Desfar olhava-nos com um sorriso estranho. Ele sabia que estávamos ali para buscá-la. Poucos homens, um único jipe. Nosso intérprete, um negociador, um motorista e Desfar. Saudamos os sentinelas da aldeia com a mão aberta sobre a cabeça. O país era bastante civilizado, mas a área selvagem era mais bonita. E mais perigosa. Mas já estávamos entrando na aldeia onde a dama negra nos esperava.

Desfar cumprimentou o líder em sua língua nativa. Logo, um dos líderes apontou para uma cabana. Nosso guia avisou que havia uma senhora idosa com uma doença infecciosa. Mas lá estava a nossa dama. Sem medo de ficar doente.

Aproximamo-nos cuidadosamente. Podíamos ouvir as duas conversando. Pareciam calmas. A conversa se encerrou quando a  jovem fechou os olhos da idosa e assoprou suavemente sua testa. A velhinha parecia dormir profunda e tranquilamente.

Desfar então se aproximou, fazendo sinais para nós três segui-lo. Ela olhou-nos um pouco assustada. Tinha um pé recuado. Ele começou a dizer longas frases. Ela repetiu a última palavra dele e logo estávamos todos sentados ao chão. Dois outros nativos apareceram, foram dar um fim no corpo da idosa.

Nosso intérprete ouviu Desfar e perguntou ao negociador sobre a proposta. A dama branca fez uma pausa e depois uma pergunta. Desfar falou com o intérprete, em francês. Nosso intérprete disse que nosso guia estava sendo um tanto grosseiro com relação aos valores.

Começamos a discutir. Desfar disse que ela estava irredutível, mas percebemos que ela só estava preocupada. Nosso intérprete estava cansando. Desfar, irritado, começou a gritar, em inglês pobre:
- É insuficiente! E ela quer que eu vá com vocês, já que não a entendem!
Nosso negociador desafiou Desfar a não entrar no jipe e ver se ela apelaria pela presença dele.

Ela levantou-se. E perguntou, em francês, se ia ajudar mais pessoas do que a vila oferecia. Desfar ficou surpreso e furioso. Começou a discutir com ela, elevou o tom de voz até que sua argumentação silenciou. Ela olhava nos olhos dele.
<Sim eu sei francês. E sei bem que um verme como você jamais usará o dinheiro para o benefício maior do que o seu próprio!> Traduziu nosso intérprete, minutos depois de dois nativos recolherem o corpo de Desfar. Pouco antes, os olhos da garota acenderam em um branco profundo e assustador. Desfar caiu como se tivesse sido atingido por um raio. Ela, por outro lado, virou-se subiu no jipe sem o menor remorso.

Nosso tradutor perguntou se ela queria aprender inglês. Ela disse que sim e terminou dizendo: "Appelez-moi Kali".

Kali, a morte. Pacífica, um pouco impaciente. Matou Desfar sem dificuldades emocionais, físicas ou morais.

Fim do relatório.

Seis meses depois, terroristas sequestravam um avião no Zâmbia. Tivemos de provocar algum tumulto e inserir Kali entre os reféns. Esse foi o maior azar deles.

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Conheça o episódio Zero desta saga.
Ou vc pode querer ler:
Rúbia
Cinza
Crônicas Tibianas  Cap. 1
Outros contos do blog


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Desert

Sonhei com o fogo;
Da sua dança;
Sob o véu das estrelas;
Pedi a Deus que eu saísse desse deserto;
Que são suas emoções;

Fechando os meus olhos;
Noto que esse tipo de luxo não é para mim;
Que essa magia negra;
Que me tenta;
É apenas ficção na minha mente;

No deserto das rosas;
As memorias me intoxicam;
E o sol que arde;
Me purifica da tentação;
De me deliciar em seu corpo;

Eu queria que o perfume;
Desse cemiterio de rosas;
Não fosse só fantasia;
E finalmente a minha realidade;
Poderia coincidir com a minha loucura.
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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Quase sozinho.

Tem dias em que eu vejo todo mundo vencer na vida,
menos eu.






Tem dias em que eu dou o melhor de mim
e espero terminar o dia com um banho refrescante e comida na mesa.
Mas não acontece.




Tem manhãs em que eu acordo pensando no café,
Mas sequer tomo.








Tem situações em que, tenho certeza,
Buda está me testando.

Mas eu sinto que é meu dever continuar.
Firme e forte.








Qualquer amor pode me trair.
Mas, para que tudo seja suportável...
Jamais devo trair meu amor-próprio.

Às vezes, eu vejo todos de bem com a vida,
Eu vejo você feliz com outro alguém.

Não dá pra dizer que não dói nada.
Fica mais difícil continuar,
sabendo que você não está olhando.







Tem dias que somos só Deus e eu.
E isso tem que bastar.
Você verá que amanhã estarei melhor.

sábado, 6 de dezembro de 2014

O Conde de Monte Cristo




Nós Somos Namorados

Palavras fortes foram ditas
E mentiras em resposta
Eu nunca pretendi fazer você chorar
Mas o amor pode nos fazer fracos ou fortes
E em não muito tempo
Eu estava totalmente apaixonado por você
Mergulhado em você
Perdido em você, cativado por você
Impressionado por você, ofuscado por você
Nada pode dar errado
Nada pode dar errado

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Cold as love.



- Chegou tarde...o chá está pronto.
Estava frio naquele dia.
- Desculpe-me, eu tive que fazer um pequeno serviço.
Deixo minha espada de canto e me sento, a casa tinha um aroma de flores.
- Hihi...as vezes não sei porque lhe escolhi como meu protegido....
Ela se senta junto, sua pele branca como a neve, esconde anos de sofrimento, mas ela continua pura, intocável. 
- Muito menos eu, minha...
Um dedo gélido, toca meus lábios, fazendo-me calar.
- O chá vai esfriar se você continuar conversando, vamos tome...esse é especial para você...
Tomei um gole, era doce, eu não gosto de chá doce, mas eu gostei desse. Provavelmente porque foi ela que fez.
- Você é muito devoto a mim, guerreiro, me lembra meu falecido marido...
- Você me acolheu do perigo minha dama, não há como não ser devoto...
- Você me ama?
Paralisei por alguns segundos, o que ela me perguntava, era difícil de pensar. Ela era como uma mã...não! Está tudo errado!
- Sim minha senhora, você é como uma mãe para mim!
- Hihi...
Ela dá uma risada suave e me fita com aqueles lindos olhos roxos. Ela passa algo nos lábios e se aproxima de mim. Um sorriso aparece, o batom vermelho que ela colocou, brilhava no feixe de luz que entrava pelos buracos da madeira.
- Feche seus olhos agora e deixe-me entrar...
Algo na voz dela penetrou fundo na minha alma. Senti cinco dedos, longos e finos tocarem minha face, me acariciarem e a cada segundo eu sentia uma respiração quente se aproximar.
- Você acredita em anjos?...
Não respondi, ela não deixou, seus lábios tocaram nos meus e eu correspondi ao toque. Coloquei a minha mão firme atrás da nunca dela e a puxei para perto. Entrelaçava meus dedos nos longos cabelos negros. Eu estava beijando a minha dama. Um calor dentro de mim surgiu. Mas na mesma velocidade que surgiu, se apagou. Algo estava errado, estou perdendo a minha mente.

Está frio.
Está frio.
Está frio.
Frio.
Frio...

-Bom homem, você caiu como todo animal. Tive que fazer meu melhor veneno e mesmo assim aguentou, sorte que com o meu extra, a poção funcionou.
O empurro para baixo, animais não precisam de delicadeza. Olhei fundo nos olhos do garoto, mais um que caiu. 
-Como todo bom servo, arrume toda a casa, comece pelo chão e depois de um jeito nos outros, o cheiro deles está começando a me irritar.
Ele responde com um sim e vai para as suas tarefas, andando de joelhos, sentindo apenas o amor eterno por mim.
Mais um, mais uma decepção, quando vou achar alguém que aguente todo esse veneno e fique comigo não por desejo e sim pelo amor verdadeiro?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Ice Cold.

Um veneno passa por minhas veias;
O toque de seus lábios;
Frios como gelo;
Me infectou com uma praga terrivel;

Ela corrompe minha alma;
Deteriora o meu coração;
Destroi o meu ser;
Acaba com a minha razão;

Suas fantasias;
Distorcem minha mente;
Seu desejo é o de um lobo faminto;
Sua frieza é a de um dêmonio;

Seu olhar me congelou;
De joelhos eu fiquei;
Você se aproximou;
E perguntou:

"Você está preparado para se tornar meu escravo?"
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