quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Coisas que não se deve ouvir na mesa de cirurgia:

Imagine-se na seguinte situação: anestesiado, luzes brancas fortes na sua cara, um grande lençol branco não deixando você ver nada abaixo do pescoço.

O que você não deverá ouvir sem gritar é:

"Olhem! Se aquele é o fígado dele, o que é aquilo?"

"Ninguém mexe nele! Perdi uma lente de contato..."

"Nham, nham, nham... alguém maix qué chiclé dê bola?"

"Agora vocês verão como ele mexe a perna quando eu puxo isso aqui, ó!"

"Alô? Quanto vocês pagam mesmo por um rim intacto?"

"Ei! Mas você não é da enfermagem! Solta essa faca! Aaaarghhh...!

"Eu não vou errar de novo! Eu não vou errar de novo..."

"Droga, pessoal! Liguem pro necrotério. Esse aí já era!"

"Aceite esta oferenda, oh senhor Satanás!"


(Parênteses)

(Quero mandar um salve pra todo o pessoal que leu pelo menos um texto deste blog!)

(Toda a segunda tem Crônicas Tibianas. Onde? Só aqui, no Blog do Bier)

(Feliz 2010!)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Crônicas tibianas - Cap. 6

Dia de compras

A noite que antecedeu o dia de compras terminou tarde para mim. Escrevi uma carta à minha irmã, Alys. Depois de um pesado sono, o dia começou tarde. Acordei procurando por todos na casa. Milla era a única que estava.
- Bom dia.
- Bom dia, professor.
- Onde estão todos, minha querida?
- Bem... Grazi saiu cedo, mas disse que volta para as compras.
- E Andrezinho?
- Ainda não voltou.
- Estou preocupado com isso... mas ele não me perdoaria se eu fosse salvá-lo.
- Sugiro que você deixe uma carta a ele, pra quando chegar. Também preparei um pouco daqueles peixes... vamos almoçar?
- Que horas se fazem aqui?
- Já são quase duas da tarde.
- Não almoçou?
- Não sem você.

Com um sorriso no rosto acabei comendo os peixes preparados por Milla. Pedi a ela que pegasse seu cajado e uniforme de maga, para que começássemos o passeio. Vesti-me adequadamente, também. Peguei um manto azul, o chapéu de mago e carregando o cajado do dragão. Milla vestia seu manto vermelho e seu Cajado Vórtex. Sempre sorrindo. Esperei-lhe em frente ao alojamento. Ela saiu e começamos a andar. Eu nafrente. Milla me seguia ostantando com orgulho o cajado.

No mercado, o movimento era grande. Mas, diferente do depósito, o código de honra ali é nulo. Se alguém atacasse, dependeríamos da vontade alheia para que haja consequências. O movimento intenso me deixou despreocupado. Fomos à loja de magia. Em Venore, os vendedores de magia são apavorantes, fato que me fez segurar a mão de Milla enquanto negociávamos.

O vendedor de artigos mágicos me ofereceu um cajado mórbido. Achei a proposta ruim: o cajado simboliza a morte. Mas acabei cedendo à oferta, dados os poderes que ele me proporcionaria. Milla comprou poções mágicas, daquelas que aumentam a concentração. O vendedor fora muito estúpido com ela, mas ninguém mais em venore venderia as poções.

Quando estávamos de saída, um homem vestindo uma capa azul e segurnado um bastão com um crânio no topo.
- Bierum! - ele grita. Virei-me devagar, segurando a mão de Milla de novo. - Sabe quem eu vi a pouco?
- Zago? O que você faz aqui?
- Acabo de voltar do Vale dos Ciclopes, meu caro.
- Quem você viu?
- A pouco tempo, Grazi estava no correio... o ruim foi que quando saí, tive a impressão de que avistei Aart Supo. O correio está sob o código de ética, então não voltei.
- Essa informação foi importante, Zago. Obrigado.
- E essa aí? É a próxima senhorita Wizzard?
Milla se escondia um tanto nas minhas costas, mas ainda tinha seu vulto evidente.
- Oh, não, não... é apenas minha ajudante. Mas tem realmente muito talento para a magia, meu caro.
- Vejo... - disse Zago - ..então você... - um som de tremor interrompeu nosso diálogo.

Começamos a correr para a direção do Banco de Venore.
- Prepare-se para engajar combate, Milla. Se precisar, volte ao alojamento. - Disse eu, enquanto corríamos.
Na frente do banco, Grazi lutava contra nada menos do que Aart Supo. Ele jogava gelo com seu Bastão da Lua Cheia. Grazi usava um Cajado Vórtex. Quando entramos os três na arena, ele gritou:
- Bando de covardes! Quatro contra um?
- Não somos covardes! - contestei- Um covarde ataca uma dama sem motivo!
Milla ajudou Grazi a levantar-se. Deu-lhe uma poção. Zago ficou no meio da arena. Eu entreguei o cajado do dragão para Grazi.
- Um empréstimo, minha amiga.

Assim que Grazi levantou, nós três saímos da arena. Ela derretia o gelo jogado por Supo. Quando ele sofreu o primeiro dano desferido por ela, saiu de perto de todo o grupo.

- Agora ele vai ver! - Zago corria com entusiasmo.
- Deixe-o. Ele já entendeu a lição. O importante é que Grazi está bem e finalmente botou medo nele.
- Quem era aquele homem? - perguntou Milla.
- Aart Supo é um drúida, assim como Zago.
- Queeeeê? - gritou Zago. - Tá me comparando com aquele...
- Não, não desse modo. É apenas pela vocação. Zago é nosso amigo e é honesto, entendeu, minha querida?
- E Supo é petulante também. Ele tentou me assaltar. Quando engajamos o combate ele apareceu, mas eu não estava pronta. - Grazi dizia, um pouco aborrecida.

Depois disso, coloquei minha carta no correio e voltamos às compras. Grazi me mostrou que havia dominado a onda de fogo e o chicote de raio. Essa segunda magia, pedi que me ensinasse e foi o que ela fez quando as compras acabaram. Milla ganhou um chapéu de mago e um livro sobre lendas, comprados com o dinheiro que retiramos dos trolls. Grazi comprou um manto azul. Zago entregou-lhe um Cajado do Dragão explicando que Sagal havia vencido um mago dono de uma escola de magia negra, chamada Torre Negra.

Chegamos ao alojamento. Zago decidiu voltar a Carlin. Ao abrir a porta, Andrezinho estava sentado sobre a cama, parecia exausto. Milla deu-lhe uma poção rapidamente.
- As amazonas têm uma líder. Fui aprisionado, mas consegui fugir. - contou-nos Andrezinho.
Ele havia trazido muito dinheiro consigo. Não conseguíamos ver a base da mesa, dadas as tantas moedas.

Grazi disse que precisaria de um treino mais consistente do que os que tínhamos em Venore. Pensava seriamente na possibilidade de se mudar. Milla estava feliz. mais uma vez as confusões acabaram bem. Eu disse a eles que no dia seguinte iríamos à Colônia das Amazonas. Todos consentiram. Grazi preparou pão para que jantássemos. Andrezinho dormiu sem jantar.

Uma nova aventura começará, meu amigo. Não só com um retorno ao campo de batalha de onde Andrezinho fugiu, como também chegará a hora em que Milla passará por um teste. Uma nova carta está a caminho de nosso alojamento. Mas para tanto, permito que você descanse antes.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Poesia em Bleach #2

Esta postagem tá hiper-mega-super-atrasada, mas vamu nessa!

Quem lê Bleach e quem lê este blog sabem: os volumes de Bleach vêm recheados de poesias e mensagens do autor, Tite Kubo.
Sem mais milongas, vamos dos volumes 11 ao 20:


#11
"Incendeio minhas presas para alcançar o inatingível
Para não ter que encarar aquela estrela
E não precisar rasgar minha garganta"

#12
"Apreciamos a beleza de uma flor no penhasco
Porque nossos pés param à beira do precipício
Ao invés de, como aquela flor,
Seguir em frente em direção aos ceus"

#13
"Sempre que nos desfazemos de nosso orgulho,
Ficamos um passo mais perto de nor tornarmos feras.
Sempre que assassinamos um coração,
Ficamos um passo distante de nos tornarmos feras."

#14
"Rangendo, rangendo; a torre dos pecados purificados
como a luz, ela passará através deste mundo.
Balançando, balançando: a torre em nossa espiunha.
Aqueles que cairão seremos nós? Ou o céu?"

#15
"Permaneço somente na prática de meu adeus a ti."

#16
"Oe raios de sol que aos poucos banham a Terra
Apagam as pegadas deixadas na fina camada de neve.
Não tema ser iludido, pois o mundo está repleto de decepções."

#17
"Vermelho como o sangue,
Branco como os ossos
Vermelho como a solidão,
Branco como o silêncio.
Vermelho como o instinto selvagem,
Branco como o coração de Deus.
Vermelho como o ódio derretido.
Branco como um gélido lamento de dor.
Vermelho como as sombras que devoram a noite,
Como um suspiro que atravessa a Lua.
Brilha alvamente e dispersa-se em escarlate."

#18
"Sua sombra, vagarosamente
Como uma agulha errante envenenada
Costura os meus passos

A sua luz, suavemente
Como um trovão atinge a torre de água
Corta a fonte da minha vida"

#19
"É verdade, nada mais
pode mudar o meu mundo"

#20
"Aqueles que não sabem o que é o amor
comparam-no à beleza.

Aqueles que sabem o que é o amor
comparam-no à feiúra."




(Parênteses)

(Agradecimentos ao Gabriel e ao Andrezinho, leitores assíduos deste blog quanto o assunto é Bleach.)

(Outro agradecimento muito especial ao meu ídolo Pi de Pimenta, que tem me ajudado no Layout deste blog. Tá ficando style, Pi! Muito obrigado mesmo!)

(Por favor, comentem!)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

I'll be back

Como vocês devem saber, Arnold Schwarzenegger (procurei no google, ô nominho difícil) atualmente é governador californiano.

Quem assistiu "Demolidor", com Silvester Stalone, deve ter rido pacas quando ele se elegeu, já que fazem uma piadinha fraca sobre o (na época) ator.

O que vocês não sabem, meus amigos, é que nosso amigo Arnold também tentou a música, mas não deu certo...



Estou em dúvida... teria sido pouco público ou a falta de um palco?

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

As Crônicas tibianas - Cap. 5

A ajudante

Sagal Orius havia decidido encontrar outro alojamento. Zago decidiu ir com ele, afinal, eles já estavam em um nível bem mais alto. Sagal comprou uam casa na cidade de Carlin.

Ah, mas e quanto à carta? A carta da professora Estrella dizia que ele havia entregue um Cajado Vórtex a uma aluna que necessitaria de um tutor. E eu teria sido o escolhido.

O tempo já havia passado, meu amigo. Andrezinho tinha os cabelos longos e carregava uma espada muito afiada que ganhou de um admirador. Como ele andou muito tempo com uma espada longa que necessitava as duas mãos, decidiu, então, usar um escudo velho e partiu à civilização das amazonas. Eu, por outro lado, já estava com os cabelos compridos e minha barba tornou-se longa. "Como um mago deve ser", dizia Grazi. Grazi foi ajudar Sagal na mudança, fato que me deixou sozinho no porto de Venore.

Horas se passaram enquanto eu esperava. De repente, uma jovem de olhos claros vestindo uma capa vermelha parou na minha frente. Ela sorriu.
- O senhor é quem vai ser o meu tutor?
- Eu sou Bierum Wizzard, filho dos Wizzards. Serei, sim, o seu tutor enquanto você viver em Venore. Você, minha jovem, poderá me chamar de Bierum. Qual o seu nome?
Ela abaixou a cabeça e levantou num sorriso.
- Eu sou Milla Cartezini. Eu quero saber tudo que você sabe, Bierum.
- Certo, vamos pegar suas coisas e vamos ao alojamento.
- O senhor não tem um palácio ou um castelo?
- Não, minha querida. É o tipo de construção que se consegue em passos curtos e numerosos, mas sempre constantes.

Nosso alojamento abrigava 4 pessoas. Minha aluna olhava para tudo. Isso incluía meu Cajado do Dragão.
- Não toque nisso! Alguém sem conhecimentos em magia intermediária não deve manuseá-lo!
Milla enquietou-se. Olhou a mim e indagou:
- Um dia terei um desses?
- Talvez até este mesmo...- respondi.

Fomos até o alojamento principal, "O Depósito". Ali, avistei Aart Supo. Estranhamente, ele não carregava mais as lanças que dirigiu a mim em uma outra ocasião. Ele segurava um "Bastão da Lua". Ele parecia triste, e fingia que não havia me visto. na verdade, o código de Honra tibiano proíbe qualquer ataque dentro do Depósito, sob as mais severas punições.

Pedi a Milla que ajeitasse equipamento de exploração, pois iríamos à caverna do pântano. Sim, o encontro com Aart Supo lembrou-me da caverna. Preferi não contar a ela quem era esse adversário. Por falar nisso, o que acontecera com ele? Será que pagou o preço por sua arrogância?

Depois de uma hora de caminhada, chegamos à caverna dos trolls. Entrei na frente ostentando meu escudo. Milla me seguia. Enquanto eu defendia o ataque dos Trolls, Milla os atacava. Pronunciei as palavras mágicas da luz e só os trolls valentes ficaram. Mas seu número continuava aumentando. Alguns comiam uma folha de alguma planta e partiam ao ataque dizendo "mim forte". As coisas poderiam ficar mais sérias... então coloquei o Cajado do Dragão em prática.

Cercados, finalmente Milla para e me pergunta o motivo de estarmos ali. Expliqueia ela que eram muitos, poderiam tomar conta de Venore se crescessem sem controle. Ainda mais os que nos atacavam. Alguns minutos depois, entre ataques do Vórtex de Milla e de meu Dragão, eles recuaram e colocaram moedas douradas sobre uma mesa, em um quarto com a porta aberta.

Antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, como a possibilidade de uma armadilha, Milla havia entrado no quarto e colocava as moedas dentro de sua mochila. Na cama desse quarto, havia uma figura humana deitada. Milla imaginou que fosse um prisioneiro, o qual eu só havia reparado quando entrei no quarto, atrás dela.

- Você está livre! Nós viemos te salvar! - dizia Milla, empolgada com a descoberta.
O homem apenas virou-se e a segurou pelo braço, tentando dar-lhe uma mordida. Os olhos claros de Milla ficaram pequenos, mas também avermelhados, pois desferi um ataque com meu cajado.
- Solte-a, pavoroso! É tolice atacar dois magos como nós!!!
Meu grito "acordou" Milla, que fez de sua face fechada e também o atacou. Seu corpo caiu no chão, pegamos o ouro dos trolls e saímos do quarto. Virei-me apra a porta e ele levantou-se de novo. Fechei a porta e preparei nossa retirada estratégica. "Ótimo, um zumbi imortalizado."

Chegamos até o buraco por onde entramos, não sem lutar, pois os trolls ainda queria no segurar até que o zumbi nos alcançasse. "Não são muito espertos, mas até que são engenhosos..." Usei a corda e puxei Milla primeiro até a superfície. Ela me ajudou a subir também. No campo, fazia-se noite.

Pegamos nossas coisas e fomos caminhando rumo a Venore. No caminho, Milla tropeçou e bateu os joelhos. Eu voltei e a ajudei a levantar-se. Vendo que seria doloroso para ela continuar, carreguei-lhe nas costas.
- Professor... - dizia ela, exausta - ...ainda há muito disso a se fazer?
- Sim, minha jovem, mas poderemos descansar por um tempo. Agora que temos esse ouro, podemos fazer compras.

Chegamos ao alojamento. Coloquei Milla na cama, que dormiu instantaneamente. A cama de Andrezinho estava vazia. Grazi dormia com uma carta em sua mão. Ela parecia feliz. Não lia tal carta, ma a luz da vela iluminou o suficiente para ver um grande "S.O." na assinatura.

Comecei a separar o ouro para as compras. Larguei peixes em nosso estoque. Finalmente fui para a cama. Eu estava cansado. Assim como você deve estar, meu bom amigo. O dia das compras, a viagem de Andrezinho, a vida de Sagal e Zago em Carlin... tudo isso será revelado. Depois que você descansar.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Consequentemente, outra corrente.

Antes de começar este post, um abração pro meu amigo Cid, que me enviou essa!

"MEUS AMIGOS, MUITO OBRIGADO PELAS 4512 CORRENTES QUE ME FORAM ENVIADAS ATÉ AGORA!!!


NESTE ANO, GRAÇAS A ELAS, TOMEI ALGUMAS ATITUDES QUE MUDARAM MINHA VIDA:

1.JÁ NÃO SACO DINHEIRO EM CAIXA ELETRÔNICO, PORQUE VÃO ME COLAR UM ADESIVO AMARELO OU JOGAR UMA LINHA NO MEU OMBRO E QUANDO EU DOBRAR A ESQUINA VÃO ME ROUBAR;

2.JÁ NÃO TOMO COCA-COLA, PORQUE ME AVISARAM QUE SERVE PRA LIMPAR MÁRMORE E QUE UM CARA CAIU NO TANQUE DA FÁBRICA E FICOU TOTALMENTE CORROÍDO;

3.NÃO VOU AO CINEMA COM MEDO DE SENTAR NUMA AGULHA CONTAMINADA COM O VÍRUS DA AIDS;

4.ESTOU COMO UMA INHACA DE GAMBÁ VIOLENTA, PORQUE DESODORANTE CAUSA CÂNCER DE MAMA;

5.NÃO ESTACIONO O CARRO EM SHOPPING CENTER, COM MEDO DE CHEIRAR PERFUME E SER SEQÜESTRADO;

6.NÃO ATENDO MEU CELULAR COM MEDO QUE ALGUÉM PEÇA PARA DIGITAR #555, E EU TENHA QUE PAGAR UMA FORTUNA DE LIGAÇÃO PARA O IRÃ, OU ENTÃO OUÇA UM ANALFABETO DIZER QUE SEQUESTROU MINHA FILHA, ENQUANTO UM OUTRO ANALFABETO BANDIDO FICA GRITANDO QUE NEM VIADO… "AI PAI, AI PAI";

7.NÃO COMO MAIS BIGMAC POIS É TUDO FEITO COM CARNE DE MINHOCA COM ANABOLIZANTE;

8.NÃO COMO MAIS CARNE DE FRANGO, CHESTER E NEM VOU NO KFC, POIS OS FRANGOS FORAM ALTERADOS GENETICAMENTE, TOMAM HORMÔNIOS FEMININOS E TÊM SEIS ASAS, OITO COXAS E NÃO TÊM BICO, PENAS NEM CABEÇA;

9.NÃO SAIO COM MAIS NINGUÉM PORQUE TENHO MEDO DE ACORDAR NA BANHEIRA CHEIO DE GELO E SEM MEUS RINS;

10.REFRIGERANTE EM LATA, NEM PENSAR!!! TENHO MEDO DE MORRER DE LEPTOSPIROSE, PROVINDA DO MIJO DO RATO;

11.NÃO TENHO MAIS NENHUM TOSTÃO, POIS DOEI TUDO PARA A CAMPANHA EM PROL DA OPERAÇÃO DA NILDINHA, QUE É UMA MENINA QUE PRECISA FAZER UMA OPERAÇÃO URGENTE, QUE SÓ TEM MAIS DOIS MESES DE VIDA (DESDE 1993);

12.ESCREVI EM 500 NOTAS DE R$1,00 UMA MENSAGEM PARA A NOSSA SENHORA DA FRIEIRA,PARA ME DAR MUITO DINHEIRO, E ACABEI PERDENDO UMAS 20 NOTAS, POIS EU ESCREVI DEMAIS;

13.ESTE MÊS DEVO RECEBER O MEU CELULAR ERICSSON (OU MOTOROLA, OU RAIO-Q-O-PARTA), POR TER REPASSADO OS E-MAILS PARA 2366 AMIGOS, E MÊS QUE VEM RECEBO OS U$1.000,00 DA AOL E DA MICROSOFT, ALÉM DOS PRÊMIOS DA NESTLÉ;

14.NÃO BEBO MAIS REFRIGERANTE KUAT, NEM FANTA UVA , POIS ELES TÊM SUBSTÂNCIAS QUE CAUSAM CÂNCER;

15.JESUS E NOSSA SENHORA JÁ DEVEM ESTAR MORANDO LÁ EM CASA DE TANTA VISITA DELES QUE RECEBO POR EMAIL;

ENTÃO, PUTOS CRIADORES DE CORRENTES, SE VOCÊS NÃO PASSAREM ESTA CORRENTE, PARA CENTO E QUINZE MIL AMIGOS, EM EXATOS CINCO MINUTOS, FICARÃO POBRES PARA SEMPRE, NUNCA ALCANÇARÃO UM EMPREGO DECENTE, NÃO IRÃO PRO CÉU, NUNCA ENCONTRARÃO UM AMOR VERDADEIRO E PROVAVELMENTE MORRERÃO DE CÂNCER TENDO O INFERNO ESPERANDO, PORQUE O CAPETA VAI FICAR LOUCO PRA FODER VOCÊS!!!”


(Parênteses)
(Andei adaptando umas coisinhas que já estavam fora de moda, tipo umas lendas urbanas.)

(Malditas lendas urbanas, aliás!)

(Quem inventou essas que citam coca-cola, fanta e kuat, só pode trabalhar pra pepsi.)

(Quem inventou a do bigmac trabalhava no habibi's. Um quilo de carne de minhoca é 20 vezes mais caro que carne bovina ou aviária.)

(Por que um homem se preocuparia com câncer de mama?)

(Eu não mando e-mails sobre Jesus por aí, pq os meus assuntos com Ele não são públicos. São coisas que Ele resolve comigo: só comigo.)

(Estou com pena da Nildinha, da Lurdinha, da filha do Natanael e do google. Esse último tem que pagar 10 centavos cada vez que vc manda um e-mail pra alguém. Eu prefiria perder um filho do que me obrigar a doar dinheiro todo o santo dia!)

(Me trouxe tantas lembranças este e-mail, que eu vou nessa! To ficando irritado com esse papo!)

(Valeu, galera que lê o blog!)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Só pra descontrair...

Pois é, sabe quando vc até tem o que fazer, e mesmo assim, encontra um tempinho pra fazer alguma bobagem, por mais sem-graça que ela seja?
Bom, foi assim quando eu saí do meu orkut e me deparei com uma propaganda do Google Crome. E foi aí que eu tive um desses momentos...



Ficou terrivelmente sem-graça, eu admito. Não precisa fazer força pra rir, sei que vc é meu amigo.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

As Crônicas tibianas - Cap. 4

Uma amizade muito além da Ilha

Você se lembra, meu amigo, da carta que minha irmã, a professora Alys, havia mandado a mim? Ao longo de nossas jornadas, frequentávamos o porto de Venore, que recebia barcos diretamente da Ilha do Destino, a mesma de onde formei-me mago e Andrezinho formou-se cavaleiro.

A carta de Alys dizia que deveríamos estar atentos aos próximos navios, pois recentemente, uma amiga de infância minha tinha deixado a Ilha de Rookgard, em direção à Ilha do Destino. Essa amiga, conto-lhe, passou parte da infância comigo. Lemos os mesmos livros, às vezes ao mesmo tempo. Seria a senhorita Grazi, de uma família de magos requintados do reino de Rook. Porém, uma disputa por poder na família havia feito com que ela deixasse o reino.

O fato que poderia tornar a notícia ainda pior, é que Grazi não queria que eu deixasse a Ilha antes dela. Mas alguns anos nos separavam... e eu acabei a deixando para trás, pois eu estava pronto. Como seria esse reencontro?

Quando a Senhorita Grazi chegou, estava formada em magia básica. Mas permita, amigo, contar sua chegada. Ela desceu da embarcação e abraçou-me. Também conhecia Andrezinho, abraçou-lhe também. Zago sorriu e se apresentou. Sagal ficou mudo por muito tempo, e seus lábios soltaram demoradamente um "olá".

Apresentamos a ela a cidade, mostramos a ela nossos aposentos, nossa sociedade dos 4, que agora seria 5...

Grazi finalmente contou-nos as novas. A professora Estrella mandou Grazi para Venore, e um cajado mágico para mim. Grazi me entregou o cajado e deu-me um recado da professora: "Continue lutando em nome da justiça." Conosco Grazi permaneceu. Caçamos, pescamos e lutamos pela sobrevivência juntos, como há de ser nosso mundo.

Certo dia, Zago teve uma idéia: um ritual de iniciação. Deu uma corda a Grazi e a levou até uma caverna de vermes gigantes. Andrezinho e eu estávamos na luta contra os elfos, que nos consideram destruidores da natureza. Acrescento mais... o cajado que a professora Estrella havia me mandado era chamado "Cajado do Dragão".

Sagal voltava de uma caçada no Vale dos Ciclopes, com uma lança cheia de bifes. "Jantar garantido!" - pensava ele. Quando chegou ao nosso aposento, estranhou a falta de todos. Chamou por telepatia cada um de nós. Grazi não respondeu, eram muitos vermes em luta. Zago, sim, respondeu e até comentou o paradeiro de Grazi.

Na opinião de Zago, Grazi poderia se virar sozinha. Sagal talvez concordasse, mas largou todo o lucro da luta e correu até a caverna dos vermes gigantes. Zago continuou tranquilo, Sagal entrou na caverna sem corda. Chegamos, Andrezinho e eu e preparamo-nos para ir até lá. Será que Zago e Sagal brigariam? Por que Sagal estava tão nervoso?

Sagal era mais rápido que nós dois. Zago estava no caminho de volta, tranquilamente. Sagal não havia falado com ele. Questionamos Zago:
[B.W.] - Viu Sagal pela estrada?
[Zago] - Passou quase voando... parecia com raiva.
[And] - Acredito que ele esteja preocupado com Grazi. Vamos?
[B.W.] - Imediatamente...
[Zago] - Hahaha, vocês não preferem deixar que o Sagal resolva?
[And] - Do que você está rindo? O pior pode acontecer a ela, vê?
[B.W.] - Acho que eu entendi, Andrezinho... Mas vamos até lá. Precaução.
Zago continuou rindo na estrada, sozinho. Andrezinho e eu continuamos o caminho.

Dentro da caverna dos vermes, Grazi enfrentava um ser maléfico de um olho só, chamado Beholder. Essa criatura pavorosa dava vidas temporárias aos corpos de suas vítimas e os usava na forma de soldados esqueletos contra os próximos. Grazi não conseguia mais se defender, eram muitos. Mas uma poderosa lança perfurou o olho do Beholder...

Quando Andrezinho e eu encontramos Grazi, ela estava sentada no chão, escorada na parede. Sagal puxava-lhe pelo braço para que ela se reerguesse. Não dizia uma palavra. Foi então que chegamos. Sagal finalmente disse: "Melhor saírmos daqui. Beholders revivem muito rápido, pois nem o inferno os quer!"

Não me assustou seu aviso. O cajado do Dragão me dava muita confiança. Mas tive de dar-lhe razão, pos ele era mais experiente que eu. Saimos da caverna dos vermes gigantes. Em casa, Sagal se zangou com Zago, mas sua raiva passou com o tempo. Grazi sorria para Zago. Andrezinho e eu estávamos felizes pela segurança do grupo.

Sagal comentou, então que nossas acomodações estavam pequenas para 5 membros. Um problema... enquanto isso, mais uma carta a mim chegou. Desta vez era urgente, e da professora Estrella. Abri o envelope... mas o que ali havia? Ah, meu amigo, você também se cansou? Tudo bem... eu prometo contar tudo a você amanhã.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Cores

Quatro da manhã
Ainda to rindo
Uma parede verde
Felicidade azul

Bola amarela
Como a luz da lua
Compre um café
Saiba que sou tua

Uma rosa branca
Uma colher de açúcar
Livros para ler
Contar e aprender

Viver, sonhar amar você
Viver, sonhar amar você

Um refrigerante
Presente de natal
Seja diferente
O louco é normal

Banho de chuva
Tênis vermelho
Amar você
Não olho no espelho

Fada madrinha
Lápis de cor
A arte da vida
Um único amor

Viver, sonhar amar você
Viver, sonhar amar você

(Pâmela Dondé)


(Parênteses)

(A composição acima é de uma garota talentosa que se apresentou no Sarau da escola onde trabalho, junto de uma aluna muito querida que tenho.)

(Imaginem a melodia tocada com dedos delicados com unhas coloridas)

(Se vocês pensaram em "psicodélico", eu também.)

(Permitam que aquela paz do universo feminino flua em vcs. Tantas palavras bonitas nos causam sensações boas...)

(Sem a Nana, esta postagem jamais seria possível. Valeu, Nana. Na próxima, cante você também. Sua participação no Sarau foi indispensável!)


Frase:
"A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal."
(Raul Seixas, músico, compositor e "fora da casinha" assumido.)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Tá estressado?

Se for no trabalho, siga este manual...


(Clique na imagem para vê-la em um tamanho legível)

Viu? Vai ser moleza!

(Parênteses)

(Eu tinha certeza que isso ia dar um post muito massa!)

(Valeu, Nisa!!!)

(Quer levar essa imagem para seus blogs, fotoblogs, frogs, orkuts e raios-que-o-parta? Pega aê!)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

As Crônicas Tibianas - Cap. 3

A Vida em Venore e a colônia das amazonas

Estávamos definitivamente morando em Venore. Agora, uma sociedade de quatro membros. Zago Verandus era um drúida poderoso. Difícilmente cairíamos em combate na presença de suas magias de cura. Sagal era um paladino forte e esperto. Ninguém se aproximava do grupo sem hesitar. Andrezinho ostentava uma espada com uma lâmina colossal. Provavelmente olhavam nosso grupo com receio de que ele pararia qualquer um. Quanto a mim, eu andava no centro da fila. Um bom grupo não estaria completo sem um bom mago. E era o que eu tentava ser.

Zago e Sagal gostavam de caçar Ciclopes que viviam em um vale, as planícies de Havoc. Andrezinho e eu, por outro lado, ouvimos falar de uma pequena colônia de amazonas perto de Venore. O que? Nunca lhes contei sobre as amazonas?

Ouvimos, nós, que as amazonas eram mulheres que no primórdios dos tempos conheceram os homens. Mas não homens como nós. Bárbaros da pior estirpe. Então, as mulheres daquela raça, ruivas, habilidosas, caçadoras, construiram uma sociedade apenas formada por elas.

Andrezinho sempre foi descrente de muitas lendas, mas ao passarmos pela sala do governo de Venore, o mapa do continente nos mostrou a localização da colônia. Voltando aos nossos cômodos (não tínhamos casa), conversamos sobre nosso auto-sustento. Estávamos sem dinheiro e quase sem comida.

Na manhã seguinte, partimos. caminhamos por uma casa abandonada no caminho. Andrezinho e eu tínhamos pretenções quanto aos artefatos da casa, mas fomos à missão de reconhecimento.

Nos portões da colônia, uma moça ruiva gritava algo intraduzível. Teriam elas uma lígua diferente da nossa? Dei mais um passo à frente e uma adaga voou em direção a minha cabeça. Ergui meu escudo para bloqueá-la, mas Andrezinho levantara a espada e defendeu o golpe antes de mim. Rápido como um raio, Andrezinho a atacou. O corpo dela desabou com o golpe da espada longa. Nas costas dela, uma sacola. Andrezinho abriu e encontrou um pacote com pão.

Ele voltou até mim e vi outra faca se aproximar, no ar, dessa vez dele. Ergui o escudo e aparei a investida. Olhamos à nossa volta... estávamos cercados. Decidimos nos separar. Andrezinho viu mais delas se preparando entre torres para arremessar-nos lanças. Ele foi astuto: subiu as torres e desarmou as guerreiras uma a uma.

Meu principal problema era o númeo alto de adversárias. Porém, com um tanto de concentração, consegui pronunciar as palavras da magia da onda de fogo, com isso, os grupos foram dispersos...

Andrezinho voltou ao chão. Das delas vestiam preto e riam de cima de uma torre, no centro da colônia. Aquilo me irritara. Andrezinho e eu subimos a torre. Era duas bruxas pavorosas. Seus cajados soltavam fogo. Meu cajado não tinha efeito em suas capas negras. Mas elas assustaram-se ao ver a espada de Andrezinho. Confesso que tive sorte em ele estar junto a mim. Tinham também dois leões de estimação. Quando os matamos, fiz questão de arrancar-lhes carne.

Nossas anfitriãs fugiram para o subsolo. Como eu estava cansado, Andrezinho abriu apenas o baú daquela torre e encontrou duas pérolas, dando uma a mim. Voltamos pra casa com nossas mochilas repletas de comida: pães e bifes de leão.

Recebi de minha irmã mais velha uma carta, quando chegamos aos nossos aposentos. Ela me disse que deveríamos nos preparar para uma surpresa no porto. Mas essa, meus amigos, é uma outra história. Nosso dia-a-dia mudou com a carta, pq passamos a ir mais vezes ao porto de Venore. O motivo? Contarei-lhes em outra de nossas noites.

As Crônicas Tibianas - Cap. 2

A Sociedade

Durante décadas eu vivi em momentos de delicada solidão. Apenas alguns amigos meus me fizeram compania, ainda que por um limitado tempo. Ganhei alguma reputação: eu sou o mago Bierum Wizzard. Atravesso as terras permitidas de Nebula em companhia de meu amigo Andrezinho, o cavaleiro e herói.

Sobre esse amigo, descrevo a vocês: Usava longos cabelos azuis, que amarrava para trás, segurava uma poderosa espada longa com as duas mãos e vestia uma armadura prateada que ostentava com orgulho.

Desta vez, porém, eu estava sem a compania dele. Resolvi caçar próximo ao pântano de Venore. Andava ali, procurando algo para comer. (Sim, a fome assola todos os tibianos. Há quem pense que vivemos para comer.) Quando avistei um homem com uma barba negra enorme, usando uma capa. Em seus ombros, havia uma marca de um crânio vermelho em cada lado.

Senti a clardade de um trovão diante de meus olhos. Quando olheu para o chão, reparei que o lume que quase me cegava era de uma lança ornamental de madeira.

"Você gostou?" - ele me perguntou.
"Por que fez isso?" - perguntei assustado.
"Se você não vai me servir, irá morrer!"
Era tudo que eu precisava saber. Retirei-me depressa de sua presença, mas ele me seguia. Foi quando avistei uma árvore solitária no meio do pântano e decidi correr em volta dela. No chão havia um buraco, o qual, em pânico, não vi. Caí nele.

Estava muito escuro. Lembrei-me das palavras de minha professora, e disse as palavras mágicas que faziam com que minha mão emitisse luz para iluminar o caminho. Vultos como sombras verdes se afastaram de mim. E lá de cima ouvi uma voz que dizia:
"Você conheceu Aart Supo. Aqueles que me conhecem devem me temer!"
Como ele não desceu, mas não deu sinais de que deixava a entrada, decidi encontrar outra saída. Mas numa caverna abaixo de um pântano?

As sombras que me cercavam se aproximavam lentamente. Eram monstros com cabeça semelhante à de javali, tinham a pele verde e cabelos violeta. Eram muitos... gruniam palavras, como se dissessem algo parecido com "ritual" e "espinafre". Cercaram-me e me levaram a um grupo de grutas subterrâneas (lembravam-me casas), por fim, a uma gruta maior que possuía camas em volta e uma mesa.

Eu pensava nas criaturas com alguma simpatia, levaram-me até uma mesa muito bonita e ali... apagaram as tochas e fogueiras. A magia de luz estava fraca, e comecei a sentir muito frio. Seria meu nervosismo? Senti umidade em um ombro, parecia ser lodo. Proferi, novamente as palavras mágicas da luz...

O "lodo" que cobria meus ombros era saliva deles! Estavam prontos para me devorar. Apontei o Cajado Vórtex para um deles e o fritei vivo. Quando seu corpo caiu inerte, alguns correrem, mas a maioria se agrupou para ataques em trios ou quartetos. Eram muitos e minha magia estava ficando fraca. Continuavam sendo muitos, muitos, muitos. Um deles mordeu meu braço, senti meu sangue esverdear quando isso aconteceu... um deles me olhava até que uma lança de madeira atravessou a cabeça dele. Eu me assustei mas não reagi. A morte é assim? A luz se apagou.

Não tive noção de quanto tempo havia se passado. Acordei com jovem cobrindo minhas feridas com panos. Ele vestia um traje de caçador. Ele estava concentrado, dizia:
"Exana pox! Oh, não, não consigo curá-lo!"

A luz não incomodava mais e abri os olhos.
- Quem é você? - perguntei.
- Eu me chamo Sagal Orius. Estou nesta caverna há alguns dias, mas um amigo meu trará uma corda. Não mexi nas suas coisas, mas se você tiver uma, poderemos sair daqui.
Contei a ele que eu caí na caverna por engano, durante a fuga.
- Maldição! - disse ele - pelo menos temos compania um do outro. Tem algum amigo seu esperando por você?
- Bem, meu amigo Andrezinho foi atravessar o Grande Deserto.
- Tentou telepatia com ele?
- Preferi não perturbá-lo. O homem lá em cima poderia atacá-lo também.
- É verdade. Meu amigo Zago virá com uma corda. Espero que logo. (Ele reverenciou-me depois disso) Ah, eu sou um paladino. Futuramente o paladino mais forte de Venore.
Sorrimos depois disso.
- O ponto de encontro com Zago - continuou ele - fica um pouco longe, mas agora que somos dois, esses trolls do pântano serão fáceis...
- Oh, eram trolls?
- Ora, mago novato... no que estava pensando quando os enfrentou? Sabia que o veneno quase consumiu seu corpo?
- Por isso sinto fome?
- Tenho uma dúzia de peixes bem limpos... coma.
Após comer, perguntei de onde tirava os peixes.
- Você vê algum rio? Os trolls vão até o lago, comem e adentram... eu só preciso chegar até o estômago deles com isso: (mostrou-me uma lança)
Enojado, mas satisfeito, prossegui.
- Esqueça. Vamos ao plano.

Mais tarde atravessamos a cidadela dos Trolls. Sagal atirava lanças feitas em madeira. Eu estava recomposto e pronto para mais deles. Eles também atacavam com lanças, mas Sagal era mais rápido e acabava usando as lanças deles contra eles mesmos.

O ponto de encontro era um buraco no teto da caverna, de lá veio em nossa direção uma corda. Ela me puxou e puxou Sagal para o solo. Foi ali que conheci Zago Verandus.
Na caverna, apenas os corpos fritos por meu cajado ou atravessados pelas lanças. Uma triste legião de mortos. Sagal me disse "Isso é sobrevivência".

Mais tarde apresentei Andrezinho a eles. Andrezinho e eu fizemos grandes e pequenos amigos. No caso dos do primeiro grupo, posso destacar o poderoso Zago e o esperto Sagal. Somos leais até este dia, o dia em que eu lhes conto, meus amigos, esta saga.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Idiota...

Eu estava triste com certas coisas...
Eu condenei os idiotas, por amarem.
Condenei os idiotas, por sonharem.
Enlouquecia quando via os idiotas se presentearem.

Eu estava zangado com tantas coisas...
E os chamei de idiotas porque sorriam,
Porque músicas ouviam,
E os detestava porque juntos saíam.

Eu julguei a todos como idiotas...
Por um amor que morreu,
Pelo sentimento que comigo adormeceu,
Pela inveja que em mim prevaleceu.

Mas descobri que eu era o pior idiota...
Sem crença, só anseio,
Não via o amor que agora tenho,
Descobri quando vi que você veio.

Lembrei-me de como eram eles...
Vejo que eu era idiota,
Em verdade, eu queria ser um deles,
Agora que vejo que você me nota.

Hoje deles me esqueci...
Quero você para sempre, minha querida,
A coisa mais certa que nesta jornada aprendi:
Você é o amor da minha vida!

(Roberto F. Reis)
(Parênteses)
(Mais um em homenagem a minha doce Malu!)

(Esse poema também foi transferido pra cá em consideração a meus amigos Henrique, Adrieli e Raven. Obrigado por apreciarem meus poemas, pessoal!)

(Talvez esta semana eu faça mais um post. Talvez.)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Injustiçados dos jogos de luta

Neste sábado tirei um tempinho pra tirar o pó do meu DVD “Capcom vs SNK2”, de PS2. No meio das partidas fodásticas eu pensei: “Bah, que nostálgico...” – E me veio à cabeça uma galera que não foi muito feliz nos últimos jogos das empresas nipônicas...
Aí decidi fazer uma listinha que merece o crédito:

1º lugar: Shingo Yabuki
Jogo: The King of Fighters 97 (origem)
Responsável: SNK (pela criação)/Playmore (pelo fracasso)
Injustiças: Em todos os jogos em que participa, especialmente em KOF 2001.


“Injustiçado” deveria ser o outro sobrenome de Shingo...

História: Pra quem não conhece, ele é fã convicto de Kyo Kusanagi. E tanto perturbou seu ídolo, que acabou se inscrevendo para seu primeiro KOF, mesmo sem um time definido. Shingo possui braços bem definidos, prova que deu muito duro pra chegar aonde chegou. Kyo o adotou como seu discípulo, em troca de pãezinhos e outros trabalhos de capacho...
A injustiça: Shingo jamais dominou elemento algum e tem seus golpes bastante limitados (no entanto, aqueles que curtem o carinha sacam: ele nunca precisou de poderes pra ser o que é: um vencedor!). Há quem jure que Shingo foi feito pra apanhar mesmo. E essa idéia foi reforçada quando saiu KOF 2001, onde, em sua foto de vitória, ele se encontra completamente arrebentado.



Também tem quem ache que eu estou exagerando quando digo que Shingo é um vencedor, mas vejamos: Foi ele quem (re)reuniu Kyo, Benimaru e Daimon como time japonês para o KOF 2001. O final ficou hilário! O trio se despede de Shingo dizendo que valeu a pena lutar juntos de novo, mas que seria melhor que Shingo arranjasse mais coisas pra fazer. Isolado (bah, que final loser!) Shingo lamenta seu abandono e é encontrado por Saisyu Kusanagi. É lamentável que não se tenha mais informações desse encontro. Shingo, até então, não mostrou grandes melhorias em sua técnica de luta.



2º Lugar: Dan Hibiki
Jogo: Street Fighter Alpha (origem)
Responsável: Capcom
Injustiças: em TODOS os jogos em que participa, sem exceções.
Em matéria de ser injustiçado, Dan só perde pra Shingo, mas levemente. O primeiro lugar foi acirradíssimo.



História: Dan é filho de um grande mestre de Karatê Saikyo, que arrancou o olho de Sagat em um duelo. Dan não teve muita convivência com o pai, mas sabendo que Sagat o matou, desenvolveu um estilo próprio.



Injustiças: Um cara com uma história assim não poderia ter ficado tão ruim. Isso se deve ao fato de ele ser uma paródia da Capcom aos personagens Robert e Ryo (da SNK). Dan também lembra um pouco o ator Steven Seagal, e alguns dizem que ele tentou ser ator, mas não se encontra nada a esse respeito nos jogos. Dan tem em seu braço o poderosíssimo Gadouken (paródia com a magia de Ryo e de Ryu) de curtíssimo alcance, o imbatível (ah, ta!) Kouryuken (paródia do Shoryuken) que sobe de maneira completamente vertical, sendo um golpe de pouco rendimento e outras pérolas de golpes, que dificilmente acertam o adversário por inteiro.



Paródia ou não, Dan jamais foi um bom personagem isso por pura vontade da Capcom de zombar da SNK. Umas das frases que refletem bem isso é dele em SFAlpha3: “Eu não conheço a Arte de Lutar, mas eu quero ser o Rei dos Lutadores!”

3º Lugar: Adam
Jogo: Streets of Rage / Bare Knucle
Responsável: Sega
Injustiça: Streets of Rage 2 e 3



História: Adam é ex-policial, assim como Axel e Blaze. Saíram os três às ruas pra fazer justiça, já que a polícia tem feito corpo mole. Sem vestir o traje de justiceiros, eles resolvem qualquer parada na base da porrada (ah, como os jogos tem dessas maravilhas) em marginais, computadores, cabines telefônicas e o diabo-a-quatro!

Injustiças: Adam é, logo depois de SoR, seqüestrado e mantido como refém em um cativeiro. Qualé??? Todos os personagens de SoR partem para as outras versões com golpes novos. Adam, que não era um cara ruim (aliás, a melhor voadora de SoR 1) nunca mais participou de um game como protagonista.
Tá certo que a historyline ficou interessante com o seqüestro, mas... ele nunca mais desceu porrada! Em SoR 3, ele ainda ajuda os personagens, mas nada de partir pra pancadaria. Pena!



4º Lugar: Cody Travers
Jogos: Final Fight (1), Street Fighter Alpha 3, Final Fight Streetwise
Responsável: Capcom
Injustiça: em Street Fighter Alpha 3



História: Cody foi chamado por seu amigo Haggar, o prefeito, para dar uma lição numa gangue de sua cidade. Namorou a filha de Haggar até que seu mandato acabou. Como a polícia anda muito molenga (opa, vc já leu isso antes?), Cody saiu às ruas à procura de justiça. Essa tarefa não pode ser feita por simples cidadãos como ele, por isso Cody foi preso. Saiu da prisão em busca de uma luta que o satisfizesse... e acabou salvando o mundo das garras de Bison (grande coisa, até o Dan fez isso!) e acabou pegando a condicional.


Injustiças: O cara teve de encarar a galera do Street Fighter algemado e com roupa de banana de pijama! Além do mais, um excelente lutador poderia ter sido mais explorado em nível de historyline.



Guy: Agora que me derrotou, o que vc vai fazer?
Cody: Salvar a porra desse mundo. Não tenho mais nada pra fazer.
Guy: Ah, bom... passa lá em casa, outra hora!



5º lugar: Joe Higashi
Jogos: Fatal Fury (origem), Real Bout (releitura de FF) e King of Fighters (quase todos)
Responsável: SNK (origem e fracasso)
Injustiça: em Fatal Fury 3



História: Joe Higashi entrou por mera questão de diversão em um dos primeiros torneios do KOF, o qual Geese Howard patrocinou. Na verdade, Joe é quem tem a história mais vazia, mas é um grande amigo dos irmãos Bogard.

Injustiça: Em Fatal Fury 3, a principal razão pela qual luta é que o provocam devido aos trajes de lutador de Muay tay: um calção amarelo. Até a policial Mary tira sarro dele, insinuando que ele é escandaloso e anda de trajes íntimos por aí. É um absurdo um número tão grande de lutadores não saber o que é o traje de Muay tay!



Joe tem barriga de tanquinho (comentário gay, eu sei), e se esforçou muito pra conseguir o título de Satã das artes marciais! Ta certo que ele gosta de zombar, fazer escândalos e tem aquele cabelo de dar inveja ao Benimaru, ainda assim... ele merecia uma historyline de respeito! Mas já que ninguém tem...



6º lugar: Takuma Sakazaki
Jogos: Art of Fighting (origem), King of Fighters (vários)
Responsável: SNK (origem)/ Playmore (fracasso)
Injustiça: KOF 2003 – XI em destaque.



História: Takuma é o principal representante do Karatê Kyukugen-ryu, já teve a filha caçula seqüestrada e muita dor de cabeça com criminosos como Geese Howard e Mr. Big. (resumidamente é isso).



Injustiças: Takuma é, nos KOFs, o personagem que mais fala em aposentadoria... e se aposenta mais de uma vez! Sem contar que ele nem é dos mais velhos: perde feio para Saisyu Kusanagi e Chin Gentsai, que nem ao menos sonham com aposentadoria.



Takuma ficou muito bom em muitos KOFs, mas tem deixado a desejar muito em KOF 2002, já que suas magias ficaram invisíveis e inúteis...


A pior de todas ainda está por vir: Takuma, ao fim do KOF 2003, foi atacado por alguém nas sombras. A maior hipótese é que tenha sido Eiji Kusaragi, um ninja que foi desmascarado publicamente por Ryo, Robert e cia ltda. (ainda que possa haver N possibilidades). Aí, ao final de KOF-XI (a continuação de KOF 2003), tem-se um final completamente alheio ao ocorrido em no final anterior. Takuma ta vivinho da silva, como se nada tivesse acontecido. Lembrando que no final de 2003 ele foi levado por uma ambulância.




7º e 8º lugares: Sie Kensou e Bao
Jogos: Psycho Soldiers (origem de Kensou), KOF 99 (origem de Bao)
Responsável: SNK (origens)/ Playmore (fracassos)
Injustiça: KOF (diversos)





História: Kensou em princípio foi contra, mas acabou cedendo a chance de Bao participar do KOF. Pasmem: Bao não tem 9 anos de idade ainda, mas é prodígio em poderes psíquicos. Quando esses poderes chegaram ao auge, os poderes de Kensou sumiram.

Injustiça: Kensou se virou super-bem sem poderes, e os recuperou parcialmente em KOF 99 (final especial)...


...e totalmente em KOF 2000.

Porém, nesse último, recuperou os poderes fazendo respiração boca-a-boca em Bao. O problema é que muita gente acha que Bao é uma menina, devido à voz fina... daí vinculam uma coisa a outra.

Fatos:
1 - Bao é menino!
2 – Kensou não o beijou! Ele tentou trazê-lo de volta à vida após um disparo do Canhão Zero
3 – Respiração boca-a-boca serve para salvar vidas, não comprometendo a sexualidade de nenhuma das partes.

É uma injustiça pensarem qualquer coisa contrária a isso.

9º lugar: Cammy White
Jogos: Street Fighter Alpha 2 gold, Street Fighter Alpha 3, Super Street Fighter II
Responsável: Capcom
Injustiça: em todos os SF que participa



História: É também a principal injustiça!



Cammy sabe pouco sobre o próprio passado e nunca está consciente quando luta. Parece que Bison tem controle sobre sua mente. Isso não acontece em Super SF II, porque Bison já havia usado ela para seus propósitos porn..., digo, maléficos!


Provavelmente a personagem mais simpática da Capcom...

10º lugar entre outros: K9999, Angel, Bob Wilson, irmãos Jin, e outros da SNK
Jogos: KOFs – vários –
Responsável: SNK/Playmore
Injustiça: participações pequenas ou neutras em KOFs, isso quando jamais apareceram!


K9999 foi um ótimo antagonista no KOF 2001. Sumiu com Angel e não deu mais as caras.


(Que inveja!)


Bob Wilson foi figurante no KOF 97. Poderia ter participação de valor, dentro de um bom trio.

Os irmãos Jin são de mesmo caso:

Figuram o KOF 2002, que não tem historyline.

Muitos outros personagens da série Fatal Fury e da série Art of Fighting deveriam entrar nos KOFs, mas aí a história é outra...


A quem chegou até essa última linha lendo tudo que eu disse, o meu muito obrigado!


(Parênteses)

(Agradecimentos especiais aos blogueiros de plantão)

(Muito obrigado, minha irmã de coração: Adrieli Nisa! Eternos irmãos fãs de KOF!)

(O blog será semanal. Acho que é melhor assim.)

(São quase 4 da manhã, melhor eu dormir! Boa semana a todos!)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Dicas para um blog de sucesso

Buenas, gurizada...
Esses dias eu fui reler posts e posts do Capinaremos (Ah, digita no google a palavra "Capinaremos", eu to na maior preguiça de linkar!) e encontrei um post motivacional sobre criações de blogs feito pelo Zanfa (mesmo site, po##a!), que é um dos gênios da dupla.

Daí, como eu sou tremendamente egoísta, eu resolvi não linkar o texto original, mas passar toda a desgraça pra cá, pra eu não perder o público que eu tanto estimo. (E tbm porque eu to com preguiça, já falei?)

Coloquei entre asteriscos meu comentário pessoal. Então, sossega e segue o esquema:

"Esse é um post de um blogueiro, para blogueiros. Não de um guru da blogosfera para seus seguidores, como já vi em vários ‘blogs populares‘ por aí. Espero que consigam tirar algum proveito. *Eu tirei! Muhahahaha! (666)*

1º) Seja paciente: Nenhum blog nasce grande e cheio de leitores. Bem, talvez se alguma moça aplicar o golpe da parceria no Tabet (leia-se: se uma mulher domar seu coração e exigir um banner na página inicial), caso o contrário, você terá que ter paciência. Não, o tempo não vai dizer se o seu blog fará sucesso ou não. O tempo irá dizer qual é o seu estilo de postagem, e se você agüenta o tranco de postar regularmente. Tendo identificado o seu estilo, e postando com regularidade, o resto é conseqüência.

2º) Seja original: A Blogosfera pede desesperadamente por idéias inovadoras. Antes de abrir seu blog, tenha certeza que pode oferecer isso. Ela já está saturada de blogs com o mesmo conteúdo repetido. Encontre uma maneira de se destacar, é o caminho mais fácil para o reconhecimento.
*O que me lembra a pergunta: Vcs que leem o meu blog gostam de falar em videogames?*

3º) Seja persistente: Não adianta fazer dez posts por dia durante duas semanas e desistir por que não tem comentários em seu blog. Ter uma boa média diária de posts ajuda, mas não vai adiantar nada se você parar logo. É melhor você utilizar um pouco do tempo das postagens para a divulgação do seu blog. E isso é algo que requer persistência também, use o Orkut, o Twitter, o Blogblogs, o Technorati, o Msn, os postes da sua cidade, o mural da escola, enfim, mostre para todo mundo o seu trabalho.
*Vc pode ver meus contos em http://qualquerassuntotahbom.blogspot.com . Mas não vou linkar aqui. Já te disse que to com preguiça?*

4º) Pense antes de postar: Acredite ou não, eu faço isso. Você não pode simplesmente largar conteúdo em uma página da internet e esperar os frutos dela. Veja se o conteúdo do post pode ser ofensivo a alguma crença, raça, etnia e afins. Lógico que é impossível agradar a todos, todo o tempo. Mas é bom, pelo menos no início do seu blog, evitar picuinhas desnecessárias. A não ser que você queira aparecer através de humor negro, piadas racistas e xingamentos aos religiosos, o que é válido, mas não recomendável.

5º) Divirta-se: Não deixe que o ato de blogar seja algo que lhe canse. Se você já se sente assim no início, pode parar de postar, parta para outra coisa, Pólo Aquático, talvez. O blog deve algo que lhe dê prazer. Antes de postar para alguém, você posta para você mesmo. E o melhor crítico das suas postagens também deve ser você, não deixe algum anônimo estragar esse hobby. Uma das coisas que eu mais gosto de fazer é traduzir tirinhas. Vocês já devem ter percebido, mas enfim, é algo que eu gosto e que fica bacana em um blog. Então, ache algo que você goste e blogue. Pode ser música, moda, notícias, fofocas, esportes, carros, tecnologia… O importante é ser feliz. ;D

E chega, por que posts longos geralmente não são lidos em blogs de humor.
*Disse tudo, velhinho! Disse tudo!

Quer conferir o original? http://capinaremos.com/2008/12/de-blogueiro-para-blogueiro/
Mas obrigado pela preferência!
Créditos do mestre Zanfa, meu ídolo desde... sei lá!


(Parênteses)

(Dedicado a meu fiel leitor, Pi de Pimenta. Ele me preguntou sobre o texto motivacional e espero que isso seja útil a ele como tem sido pra mim! Não vou linkar o blog dele aqui pq... ah, me bateu uma preguiça, sabe?)

(Além do mais, to contando com mais uma visita dele. Aí ele deixa a porra do link.)

(Na próxima eu posto "Coisas que NÃO se deve fazer para ter um blog de sucesso". Por experiência própria. Não digito isso logo pq... bom, to numa preguiça...)

(Graças a cada um de vcs, uma das minhas postagens chegou a 10 comentários! Muito obrigado, meus amigos!)

(Ah! Blogueiro de verdade LÊ blogs dos visitantes! Retribuo visitas e comentários!)

(Putz! Chega de parênteses por hoje! Será que to ficando preguiçoso?)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Chá [Fail]

A galera que me conhece sabe: adoro café! Pra mim, no mundo perfeito jamais faltaria namoradas carinhosas, episódios inéditos do Chapolin, paçoquinhas e café!

Voltando ao chocante fato que eu pretendo aqui relatar... eu jamais irei chegar na "idade da água quente" (aquela em que vc curte um chá, sopa, mate, tudo derivando da água quente). Mas tenho de admitir que as pessoas chegam. E isso inclui minha mãe. E isso inclui o namorado da minha mãe.

Por ventura, esses dias eu voltava do trabalho e cheguei em casa sentindo um cheiro forte, tipo a queimado. Pensei se tratar de um incêndio. Subi as escadas mais rápido, ainda com ares de dúvida. Na cozinha, minha mãe estava limpando o fogão. De fato, algo queimara ali.

Ela, respondendo minha indagação, diz: "Tomamos um chá [ela e o namorado] e tivemos de sair. O que eu não sabia é que ele deixou um restinho do chá na caneca, esquentando. Foi coisa de uns 10 minutos..."


A (ex)canequinha de chá de minha mãe

"...suficientes pra partir o pires [usado como tampa] em dois e a pressão fez o resto."



Vcs vão dizer "grande coisa", mesmo assim...



...caras, eu fiquei chocado com o poder de destruição de uma boca de um fogão à Gás.



Foda, né?

Por isso, amigos do Bier, não se esqueçam:



Café é tudo de bom!

domingo, 11 de outubro de 2009

Alexandre, o Grande

Conta a lenda que, quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:

1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);
(e)
3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à
vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões.

Alexandre explicou:

1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

(Parênteses)

(Dedicado à minha amiga Grazi, que encaminha esse tipo de e-mail para um grupo de pessoas inteligentes, aos quais ela chama de "meus amigos" \o/)

(Leia isso e pense na palavra "Futilidade". Vc não conhece alguém que precise ler isso?)

(É tão bom estar de volta. Vou tentar fazer uma postagem por semana. Senão, todo o mundo se esquece disso aqui!)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Gaúchos x Catarinas

Ser gaucho é …
… sair do Rio Grande do Sul assim que puder.
… morar em Florianópolis e dizer que Porto Alegre é melhor.
… assinar Zero Hora em Nova York.
… estar no Maracanã escutando a Guaíba.
… bater no filho ao descobrir que ele é Flamengo.
… ir à Joaquina de garrafa térmica.
… achar que a FREE WAY é a nona maravilha do mundo.
… ter confiança em bancos gaúchos.
… comemorar uma revolução que não deu certo.
… dizer que é difícil fazer churrasco.
… comer a costela antes da picanha.
… dizer que vaso de banheiro é PATENTE.
… nascer em Pelotas e dizer que é de Rio Grande e MACHO.
… nascer no Alegrete sentir-se frustrado por não ser MAGRINHO DE PORTO.
… comer NEGRINHO em vez de brigadeiro.
… falar TCHÊ ao telefone só pra ver se descobre outro.
… indicar um gaúcho para presidente.
… enviar cartão postal de TORRES.
… fazer compras no SUPER.
… dizer que tem um FRIGIDAIRE em vez de geladeira.
… dizer que Kleiton e Kledir são mais machos que Gil e Caetano.
… ter horror de CASTELHANOS.
… achar que o LAÇADOR é maior e mais bonito que o Cristo Redentor.
… achar que o GUAÍBA é rio.
… dizer que tomar água à 100º C com gosto de mato é coisa de macho.
… chamar geléia de CHIMIA e doce de leite de MU-MU.

Ser Catarina é…
- Chamar Jetski de VEXPA D’AGUA
- Ir ao açougue e pedir DOIS MEIO QUILO DE BOI RALADO
- Chamar helicóptero de AVIÃO DE ROXCA
- Despedir-se de alguém omitindo o ‘T’do (Tchau)
- Comparar Camboriú com Cancum
- Torcer para times do Rio e São Paulo sem nunca ter visto o time jogar
- Fazer 18 anos, tirar a ‘CARTA’ e viajar ao RS
para conhecer o Pai
- Se orgulhar de seu maior macho: ANITA GARIBALDI
- Morar em Sombrio e trazer o filho as pressas para
registrar em Torres
- Marcar um dia para tomar chifrada no traseiro e achar que isso é diversão (farra do boi)
- Chamar lagartixa de jacarezinho de parede
- Chiar como Carioca e pensar que é Paulista para esquecer
que no fundo, bem no fundo, gostaria de ser GAÚCHO!


(Parênteses)
(Po##a! fazia o maior tempão que eu não postava nessa coisa!)

(Desculpem, meus queridos [futuros] leitores!)

(É... copiei e colei do Capinaremos. É um blog muito massa.)

(Não, eles não são os autores. Esse é um típico texto gaudério-narcisista.)

(Sim, aguardo ainda quero fazer uma postagem ao mês, pelo menos.)

(Uma das coisas que motivou essa volta repentina foi um texto motivacional sobre blogs.)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

As Crônicas Tibianas - Cap. 1

O Despertar

Vivemos em uma era medieval e mágica. Magia. Essa é força da criação de nosso universo. No nosso planeta, três capitais humanas: Venore, Carlin e Thais.

A primeira é a cidade da superação, pois foi construída sobre um pântano, com estruturas estreitas, que nos auxiliam em batalhas e invasões.
A segunda é a cidade de carniceiros. Não se anda com segurança durante o dia, tampouco à noite.
A terceira é a capital do comércio. Ali, encontramos tudo o que se precisa e muito do que nem se precisa. Aos que recebem esta mensagem, saibam, eu vivi em Venore e apenas passei pelas outras cidades. Não se ofendam se vocês moram em quaisquer outras cidades, pois só estou repassando o que ouvi a respeito de todas.

Permita-me, amigo leitor que eu fale de mim. Como todos do meu mundo, nasci na Ilha de Rookgard. Mas você não precisará lembrar desse nome. Ali, cheguei à luz, treinei com uma espada e conheci meu melhor amigo, do qual falarei muito durante esta narração. No subsolo da ilha de Rookgard enfrentamos a mítica criatura chamada minotauro, e dela retiramos um escudo. Passaram-se oito longos anos nessa ilha. Chega, então, o momento em que abandonei minha irmã adotiva e meus três irmãos em dinastia, e parti com meu companheiro Andrezinho, como servos da justiça.

Minha irmã Alys decidiu ficar em Rookgard para sempre. Dizia-se professora e queria ajudar a todos os que ali viviam. Compreendi seu desejo e o permiti sem relutar.

De meus outros irmãos... prometo que falarei mais tarde.

Andrezinho e eu chegamos então à Ilha do Destino. Essa era cercada por quatro templos, a cada qual treinava-se para uma vocação. Saímos do porto e contemplamos a beleza de cada templo.

Em nossa direita estava O Templo da Magia, onde estava uma maga muito poderosa.

Em nossa esquerda estava O Templo da Natureza, onde havia um ancião com um cajado. Ele parecia dormir.

Ao norte havia mais duas construções.

Um era um forte de madeira com vários alvos para flechas. De lá, um certo caçador nos observava, como se enxergasse de muito longe.

O outro era semelhante a um castelo. Dele ouvíamos o som do metal em atrito.

Os templos me fascinaram. Já Andrezinho encantou-se com o som da luta. Decidimos nos separar temporariamente.

Dentro do Templo da Magia, Estrella adotou-me como pupilo. Ela me enviou ao subsolo do templo e me fez dominar a magia. Lutei contra criaturas apavorantes e entendi que a luta, dada a vocação, exigiria mais intelecto do que força física.

Passou-se um ano e minha mestra entregou-me o cajado Vórtex. Ensinou-me que, partindo daquele momento eu seria um dos principais auxiliares do grupo, representando a sabedoria. Eu carrego, desde então poder suficiente para a destruição. Se eu trilhasse meu caminho com sabedoria, saberia exercer também a criação.

Despedi-me de Estrella e cheguei à frente do templo que mais parecia um castelo. De lá saiu Andrezinho. Vestia uma roupa negra e tinha os cabelos longos. Empunhava uma bela espada. Dali - contou-me ele - saiu um cavaleiro.

O despertar havia sido feito. Partimos novamente ao porto da Ilha do Destino, de onde o capitão disse que nos levaria para Thais, Carlin e Venore. Como lhe contei, escolhemos Venore. E o que aconteceu lá... bem, amigo. Deixarei-lhe descansar por agora.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

No Animextreme...





Pequenos trechos inesquecíveis. Pq eu sou otaku? Pq é um jeito muito legal de se manter amigos!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Da minha irmã para vcs...

Semana passada, li o seguinte texto e me comovi.
Gostaria muito que mais alguém lesse.
Ele é da minha irmã postiça "Adrieli"...

http://irids.spaces.live.com/blog/cns!D80C7CBE86AD083!3467.entry?ccr=6326#comment

Comentários aqui e lá serão bem-vindos.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Para a minha namorada...

Bah! Passou o dia dos namorados e eu me afastei do blog?
Que raio de poeta eu sou? Perdão, Malú. Vc é minha namorada perfeita... e eu deixei em branco (virtualmente) essa data passar.

No entanto, comemorei meu dia dos namorados de Allstar verde! Foi um presentão da minha amada!

A ela eu dei um casaquinho... serviu muito bem nela. Aliás, vcs sabiam que ela estuda moda? Eu tenho vontade de jogar isso na cara de umas alunas que andam passando bilhetinhos nas minhas aulas comentando o meu modo de vestir. (Cá pra nós... se eu fosse cafona, a Malú me avisaria, né? Seria uma obrigação profissional.)

Bom... pra tentar remendar o vácuo (terrível colocação essa), eu vou deixar aqui um poema de minha autoria. Coloquei no mural da escola no dia 12, como sinal da minha admiração por nobres sentimentos. E, para minha querida Malú:

"Como eu queria...

Uma vez tocar teu rosto
O momento que muito anseio
O sentimento que me foi posto
Mais forte ainda me veio.

Quem me dera ser um belo ator
Pra que tu quisesse me tocar
Tu sentirias o mesmo calor
Que eu sinto em teu olhar.

Quem me dera ser um homem forte
Pra que tu visses proteção
Tu pensarias que era sorte
E eu teria teu coração.

Quisera eu ser como Einstein inteligente
Tu verias quanto sou esperto
Eu te teria em minha frente:
Tu e eu sempre perto.

Queria eu tocar como Caetano
Pois mereces uma linda canção
Eu a faria, cantando
Visando sempre teu coração.

Queria eu compor como Camões
Escreveria em cada linha uma virtude tua
Declararia tudo aos aldeões
Até o sumiço da Lua.

Queria como Da Vinci ser pintor
De ti eu faria a melhor pintura
Eu veria o teu sorriso, teu olhar
E principalmente tua formosura.

Como Aleijadinho queria eu esculpir
Teu rosto estaria nas páginas da história
Com minhas mãos eu iria investir
Veriam todos onde está minha glória.

Mas somente sou um apaixonado
Mostrando nestas palavras um feito
Só te quero ao meu lado
O que pra mim seria perfeito."
Encerrando por aqui... Malú, obrigado por ter colocado cores no meu dia dos namorados. Foi muito meu mesmo!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Passo Fundo

Ao norte do Rio Grande do Sul, a aproximadamente 300 km de Porto Alegre encontra-se a fantástica cidade de Passo Fundo.
Uma curiosa gravação de aniversário infantil registrou a passagem de um extraterrestre na cidade, imagens usadas no filme Sinais, com Mel Gibson. Polemizou muito, já que a filmagem é amadora, mas as dadas reações das crianças no evento não aparentam fingimento algum. Seriam todas aquelas crianças bons atores? Um detalhe interessante é que quem assiste a versão legendada tem, na referida parte, uma dublagem de um dos garotinhos falando em inglês. Mas apenas um, para dar reforço ao "realismo" da cena, ou seja, o pânico na qual foram feitas tais imagens.
Passo Fundo, no entanto, não deixa seu posto de cidade fantástica por aí...
Ontem (14/05/2009), por exemplo, um ladrão invadiu uma residência na cidade, mas teve o infortúnio em sua sorte de ter escolhido a casa de um lutador de Muai-Tai. Tal fato garantiu-lhe a prisão, já que fora imobilizado pelo proprietário, que se encontrava em casa; não sem antes ganhar a maior sova de sua vida!
E dá-lhe Passo Fundo. Se as artes marciais não servem para proteger o que é importante, nada mais serviria.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Não vejam isso, crianças...

Este vídeo tem cenas de fortíssimo teor...

altas merdas que a gente fala...

e por aí vai.

A quem se ofendeu... ah, esquece...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O primeiro de muitos beijos

De mãos dadas, sob o Sol de um lindo dia
Tão longe juntos chegamos.
Eu a desejava e ela me queria
Foi assim que nos beijamos!

Conversamos todo o assunto e nenhum
Tímidos, repletos de vergonha.
Depois, dos melhores abraços dei-lhe um
E perguntei-lhe com o que sonha.

Sentados à sombra confessamos
Do futuro, nossos medos.
Com olhos nos olhos revelamos
Nossos mais bonitos segredos.

Era uma tarde maravilhosa e breve
Ela sorria, não via minha tremedeira.
A cada sorriso seu, me sentia mais leve
Fechamos os olhos para a mais séria brincadeira.

E com minhas mãos segurei seu rosto
Lindo, cheio de gracejos
Não resisti, fiz com muito gosto:
Cobri aquele rosto de beijos!


(Parênteses)

(Este poema é dedicado à minha namorada Malú!)

(Hoje [27/04/2009] passei a tarde mais maravilhosa da minha vida, ao seu lado!)

(E eu que pensei que já tinha encontrado um final para minha história, acabo de encontrar o começo.)

(Te adoro, Malú)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Poesia em Bleach

Bleach é o que eu grosseiramente classificaria como "mangá espírita". É sobre uma família de médiuns involuntários, especialmente o rapaz da casa, o protagonista Ichigo Kurosagi.
Eles podem ver espíritos. Uns com mais nitidez, outros com menos. O fato é que Kurosagi Ichigo acaba presenciando uma espécie de exorcismo de um fantasma. Os Hollows, espíritos perdidos, atormentam os entes queridos ainda vivos. Os Shinigamis, por outro lado, usam uma espada para a purificação dos Hollows.

Purificar um Hollow, por outro lado, não quer dizer que é simplesmente atravessar seu corpo com uma espada. Os Hollows muitas vezes provocam a dor pelo que estão sentindo: a agonia da morte antes de se completar algo.
Eu penso que esse é o único medo que a morte realmente nos dá. Assuntos inacabados. Quantas coisas ainda temos que fazer até completarmos nossas missões neste mundo?
Voltando à tentativa de dizer algo realmente marcante, sempre na primeira página, o autor faz uma frase ou um poema que tem a ver com a trama do referido mangá
Parece divertido? Experimentemos, então.

Mangá #1
Nós somos gratos por não termos forma.

Mangá #2
As pessoas só mantêm a esperança porque seus olhos são incapazes de enxergar a morte.

Mangá #3
Se eu fosse a chuva, poderia unir meu coração ao de outro alguém?
Assim como ela une os eternamente distantes céu e terra.

Mangá #4
Quando no encontramos, nos unimos
como gotas d'água, como planetas.
Quando nos encontramos, nos repelimos
como ímãs, como as cores da pele.

Mangá #5
Se eu não empunhar a espada,
não posso te proteger.
Mas se eu empunhar a espada,
não posso te abraçar.

Mangá #6
Em verdade
para nós não existe "destino".
Somente aqueles que,
embebidos em medo e ignorância,
perdem o passo e caem no rio lamacento
que chamam de "destino".

Mangá #7
Não devemos derramar lágrimas pois,
para o coração, essa é a derrota do corpo carnal.
Não há prova mais contundente de que
nossas emoções estão além de nosso controle.

Mangá #8
Uma vez enferrujado,
não consegue mais abrir caminho.
Uma vez sem controle,
rasga a si próprio em pedaços.
Sim, o orgulho se parece com uma espada.

Mangá #9
Sim, mesmo com os olhos abertos
sonhamos voar através dos céus.

Mangá #10
Esticamos as mãos
Atravessamos as nuvens e cruzamos os céus.
Contudo, mesmo se capturássemos a Lua ou Marte
Ainda não alcançaríamos a verdade.

Dos próximos 10 mangás eu prometo postar assim que comprar o vigésimo. Na minha humilde opinião, é um mangá emocionante. Dou os créditos de todos os poemas a Tite Kubo, o autor do mangá.
Até a próxima, pessoal.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ouvi dizer

Eu que sempre tive medo
mal posso esperar pra ver
tudo que sentado da janela
nunca consegui viver.

Quando alguém dizia: 'você falhou!'
'tudo bem assim, deixe pra depois...'
nem o vento vai derrubar você
sei que algum dia você vai mudar.

Hoje posso estar sozinho,
mas já sei por onde andar.
Sei que todo mundo é parecido
quando não se tem por quem chamar.

Cada um de nós tem suas razões
pelas quais lutar e talvez morrer.
Livros ou guitarras, revoluções
pra quem já sabe onde quer chegar.

Ouvi dizer que todos têm
guardado o seu lugar,
mas sempre está distante quem
não soube procurar.
Os nossos erros são sempre os mesmos.

Esquecerei os seus castigos,
palavras que lhe ouvi dizer.
Sei que todos os seus inimigos
agora vivem com você.

Pela madrugada um disparo seu
acertou em mim, você me perdeu.
Desço pela escada sem ver ninguém
espero que um dia você vá mudar!

Ouvi dizer que todos têm
guardado o seu lugar.
mas sempre está distante quem
não soube procurar.
Os nossos erros são sempre os mesmos.

(Parênteses)

(Esses são alguns dos versos de uma das minhas bandas favoritas, a Desvio Padrão, a qual tenho orgulho de contar-lhes que sou amigo de todos os integrantes)

(Isso vai acontecer regularmente. Vez que outra me dá vontade de ler as músicas deles... e cá estão as letras.)

(Pra quem quiser ouvir o que eu tnato gosto: http://www.myspace.com/bandadesviopadrao)

(Por favor, prestem atenção no lirismo da letra. Eu acho essas composições simplesmente cheias de mensagens!)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Eu ainda consigo me lembrar...

...ou "simplesmente saudade"

Lá estava eu, MP3 no ouvido... tinha antes baixado "Se você ficasse um pouco mais", do Alemão Ronaldo, preparando aulas, respirando fundo...

Escolhi baixar essa música pq eu estava do lado de uma pessoa* no show que ele fez junto aos meus amigos da Desvio Padrão, assunto pra outra postagem.

O fato é que eu me lembro de ter cantado aquela música com força. Eu acreditava (como ainda acredito) naquelas palavras...

Voltando ao fato mais atual, o MP3 apela, pois chegou naquela parte...

♪Se você ficasse um pouco mais♪
Apenas um sorriso,
E o seu coração não vai parar
♪Parar não faz sentido,...♪


... aí a saudade bateu. E eu mordi os lábios com força... pq uma lágrima queria escapar. E fazia tempo que eu não sentia isso! E até dessa sensação eu senti saudade!

A gente passou uma noite maravilhosa juntos, a mesma do show. Uma noite que eu não queria que acabasse.

E que saudade daquela noite... tão recente, tão pura na minha cabeça e tão doce. Tão doce quanto aquele momento... não imagino nada. Maior doçura do que essa é saber que nada foi fantasia, tudo foi realidade.

E, tentando silenciar um pouco aquela saudade... pq ela apertou pesado no peito, eu tirei o celular do bolso e fiz o telefone dela tocar. Meu único desejo realizável naquela hora era que ela soubesse que eu penso nela... e que não paro de pensar nela.

Pô, Alemão Ronaldo... não precisava ter imortalizado o momento com um som tão bom. O bom e velho rock gaúcho.


*Sabe aquela pessoa que tá sempre perto de você, mesmo quando está longe?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Porque procurar por uma alma gêmea?

Eis uma questão difícil. Seria mais ou menos isso que o roteirista de "Eu Robô" teria escrito, quando fala do comportamento da máquina diante da solidão. Vamos aplicar isso às pessoas:

Porque procuramos pela luz, quando está escuro?
Porque procuramos alguém para conversar?
Porque quando saímos, queremos que nossos amigos saiam conosco?
E, finalmente, porque procuramos por uma alma gêmea?

A resposta (não única) parece-me ser o tempo. Ele passa destruindo tudo, mostrando o quanto somos mortais. E a morte é uma certeza. Para continuarmos "imortais" no coração das pessoas que amamos, precisamos delas como testemunhas de nossa existência.

Daí a ideia de escrevermos cartas e e-mails. De darmos telefonemas para as pessoas distantes e perdermos a noção da hora conversando. Daí a ideia de nomearmos alguns de nossos amigos de "melhores". Eles são fiéis testemunhas de quem somos nós. Eles terão filhos e netos e dirão a esses que nós existimos, que éramos especiais, que completávamos seus dias.

O que o amor tem a ver com isso? Muito! Pois ninguém escolhe um amor para que ele dure pouco. Nós queremos na pessoa amada um cúmplice. Nós queremos uma figura de companhia em baixo das piores tormentas e até o final delas, para que fiquem conosco observando o arco íris. Será que nesses termos a amizade não substitui o amor? É parecido, mas não é igual. Amizade é uma confiança que temos com os olhos fechados. Amor é o que nos faz fechar os olhos para muitas coisas. Nossos amigos estarão conosco e seguirão suas vidas, sempre na tentativa de nos manter unidos. O Amor é incondicional, é uma escolha para a vida toda, sem espaço para que cada um siga seu rumo, ou seja, é fazer dos caminhos um só.

Nós procuramos nossas almas gêmeas com a esperança de que seremos entendidos em nossas ações e pensamentos. E, apaixonados, imaginamos que essa pessoa está nos olhando como se possuísse onipresença, mesmo quando temos certeza de que ela não está lá. Mas, quando estamos apaixonados, temos essa pessoa conosco sempre. Sentimento é algo que a distância não separa e que nem mesmo o tempo pode destruir.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O que será?

Hoje estava ela ali.
Eu olhei pra ela contendo meu sorriso.
Ela olhava pra mim, mas não sei se tinha o mesmo em mente.
Pois ela sorria.
Sorria e isso me provocava.
"Vamos com calma."
Eu pensei, como se dissesse a mim mesmo.
E é o que eu pretendo fazer.
Eu tenho medo que o tempo a tire de mim.
Eu tenho medo de ficar sem dizer nada e ela jamais me entenda.
Eu tenho medo de que ela entenda e com isso se afaste.
Mas chega de tanto medo.
É melhor que eu mesmo ouça o que eu disse:
"Vamos com calma."

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Dia após dia

Suba a montanha,
Seu desejo pessoal
Alcance sua façanha,
Se for seu ideal.

Quando vejo minha alma,
Sinto-me uma criança noite e dia
Com medo de perder a calma,
Vendo o mundo como utopia.

Sofro e sorrio calado,
Olho o que a vida faz,
E saio da sala de aula assustado,
Pela porta de trás.

Meu professor dizia:
“Do passado, terás saudade,
mas passando dia após dia
encontrarás a felicidade”

Não choro, pois sei que estou certo.
Vou seguindo até o fim.
A cada dia, sinto estar mais perto
Daquilo que é melhor pra mim.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Mais um vídeo!

Só pra descontrair...

Mais um pedacinho da hilária viagem que eu fiz em SC.

Alex, Glauco e eu... uma história com o final muito inusitado.

(Mas eu não conto. Vcs vão ter que ver o vídeo!)

terça-feira, 24 de março de 2009

A história sem começo...

- Fiquei sabendo, meu bom amigo, fiquei sabendo.

- De quê? Do que foi que ficou sabendo?

- Como se não bastasse você ter ganhado o cargo de sargento da tropa, sei que você queria esse cargo por causa dela.

- Está certo, eu adimito...

- Como você acha que os outros soldados, da mesma patente que ela, vão reagir ao saberem?

- Eu não disse que o que eu sinto será concretizado.

- Eu sei, mas você vai sonhar e não vai tentar?

- Eu não sei. Conte-me, como foi que você descobriu?

- Percebi pela maneira que você a olhava. Você queria ser superior a ela, eu pude sentir. Ou isso... ou você queria algum destaque para que ela soubesse da sua existência.

- Vou ficar com a segunda opção, ok?

- Certo. Se você diz...

- Já que não é segredo pra você, eu queria dizer algo.

- Pois diga. [acendendo um cigarro]

- Não vejo a hora dessa guerra acabar. Queria poder me declarar a ela, levá-la para casa e ter filhos gordinhos com ela.

- Hahahaha... é um grande cara-de-pau! Mas insisto na pergunta: e se a corporação descobrir que é ela o seu... objeto de afeição?

- Dane-se toda a corporação. O mundo inteiro está tentando reagir a essa praga de invasão... não há nação, não há raça, não há religião...todos somos um, enquanto eles estão mais fortemente armados do que nós. E em maior número. Eu queria ser feliz, pelo menos antes do fim do mundo.

- Você já teve contato com ela após a promoção?

- Sim... ela me chamou de "cravo".

- Ela estava sendo irônica?

- Acho que estava sendo brincalhona. Eu sorri.

- E depois?

- Conversamos um pouco. Eu tive muita vontade de revelar a ela o que eu sinto. Mas sei tão pouco sobre sua vida... não sei se devo.

- Bom, sargento, talvez se o senhor...

- Pare com isso! Sempre seremos amigos. E esta guerra tem que acabar!

[O alarme soa. É como um grito de uma mulher prestes ao sacrifício. Em sincronia com o alarme, a marcha dos soldados e os gritos de "um, dois, vai, vai, vai!"]

- Essa conversa fica para outra hora, sargento!

[Pegam então as armas, e começam a descer as escadarias da torre.]

- Sobreviva, meu amigo. Eu ainda desejo lhe narrar nosso primeiro jantar juntos.

- E como foi? Vai me contar?

- Ainda não o tivemos.

[O Sol vermelho se põe. Os amigos se separam, cada qual ao seu setor. O Som do alarme é abafado pelo som das armas.]


Parênteses:
(Será que eu continuo?)

Frase:
"Perder, ganhar, cair, levantar... amar é bem melhor que ver o amor passar!"
(Trecho da música "Preto e Branco", da banda Vera Loca)