quinta-feira, 30 de setembro de 2010

As 10 coisas que a Microsoft nos ensinou

1- O Word é o melhor editor de textos do mercado, com mais de 20 fontes diferentes,  mas a gente só usa os botões de negrito e itálico;
2 - Nunca achar que o Windows não pode piorar nem ficar mais caro;
3 - Ctrl+Alt+Del é uma combinação mágica;

4 - O software nunca é lançado no ano ao qual o nome se refere (Windows 2000, Office 2007…);

5 - Uma atualização de segurança pode lhe deixar ainda mais inseguro;

6 - Por mais que você envie relatórios de erros para a Microsoft, ela nunca vai te responder nem corrigir os erros;

7 - Não importa a qualidade do anti-vírus, sempre haverá vírus no Windows;

8 – Softwares não podem levar porrada, mas podem ser xingados à vontade;

9 - Clicar em INICIAR para DESLIGAR não é coisa de gente maluca;

10 – Reset é o botão mais usado do computador;

(Mais uma do Cid! Um abraço pra ele!)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Diário da mulher x Diário do homem‏

Diário da mulher

Querido diário,
Sabe esses dias em que você acorda com um certo pressentimento? Hoje eu acordei assim.
À tarde, meu namorado veio me buscar. E ele não precisava dizer nenhuma palavra. Eu li nos olhos dele: estávamos acabando.
Eu o abracei com tanta dor. Segurei ele pelas mãos e fomos a um barzinho.
Lá, eu comecei a falar sobre os planos para o futuro, de como seria difícil continuar sem ele. De quantas coisas boas ainda poderíamos ter feito juntos. E do quanto ainda poderíamos ser amigos.
Ele continuava com o olhar perdido... tão triste...
Quando ele me deixou em casa, disse a ele pra tomarmos um cafezinho... ele entrou.. começamos a fazer amor na sala. Ainda à noite, ele foi embora...
Eu fico me perguntando se ainda estamos juntos. Só Deus sabe o quanto eu o amo.
____________________

Diário do homem


E daê, diário!
Aquela porra de time perdeu de novo!
Até a minha mina ficou triste. Desandou a falar em depressão... sei lá.
Pelo menos a gente deu umazinha!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 44

A Catedral Negra

O Sol tibiano caiu, mas seu brilho ainda nos iluminava. Scott reparou que meu cajado iluminava um pouco do caminho com uma luz azulada. Eu estava ainda me questionando muito sobre o que teriam feito os monges com Andrezinho. A vegetação era ainda mais fechada do que a anterior, no Acampamento Fora-da-Lei. Alguns desesperados tentaram nos assaltar, mas Tanto eu quanto Sam já havíamos compreendido o método de luta deles, sem grandes táticas, o que fez com que considerássemos eles um problema a menos em nosso caminho.

A trilha sumia em meio aos campos. Mas havia algum rastro na margem do rio. Pequenas perfurações no solo à volta da margem.
- Que criatura faz esse tipo de pegadas, mestre Bierum?
- Aranhas Gigantes.
- O quê???
- Acalme-se. Elas não vêm ao rio à noite, porque seus corpos ficam muito frios. De toda a forma, não façamos barulho... elas podem pressentir invasão de território.
- Certo. - Disse Sam Scott baixinho.

- Quando abri o Atlas Tibiano - contou-me Scott - havia o desenho de uma igreja preta no fim da costa do rio.
- Seguiremos esse caminho, portanto.
- Mestre, o vento nada sabe sobre o paradeiro desse seu amigo?
- Uma boa hora para questioná-lo. - E dizendo isso, pronunciei as palavras mágicas ao vento, mais uma vez. - O vento não o sente com muita clareza... mas ele está mais próximo do que antes.

No final da margem do rio, Aranhas venenosas começaram a nos seguir. Sam atacou uma delas, mas seu Bastão da Serpente não era útil contra elas. Já meu Cajado da energia Cósmica foi posto ao trabalho. Corremos até um Galpão que parecia abandonado. As Aranhas enfileiravam-se para entrar. Porém, não nos alcançaram, pois Scott fez uma Onda de Gelo que as paralizou. Depois disso, minha Onda de Fogo mostrou-se útil. Aranhas mortas, o dono do galpão dirigiu-se até nós.

- Por isso deixei os mundanos...
- Quem é você? - perguntei.
- Eu sou Lorbas. Estou submerso à perfeição. Não sou mundano, não sou puro...
- Lorbas, você sabe onde fica a Catedral Negra?
- A Catedral Negra fica ao sul de minha morada. Mas quem entra nela só pode sair de lá convertido... ou morto.
- Olhando assim...- observou Scott - ...parece que você os conhece bem.
Mas Lorbas nada mais disse. Continuou a andar com o olhar desanimado. Achamos melhor deixá-lo, temendo que ele pudesse perder sua serenidade, ou sua paciência.

Uma pequena caminhada ao sul e mais aranhas se aproximavam. Antes que nos alcançassem, adentramos uma estrutura em ruínas, que mais parecia uma igreja... mas suas esculturas não pareciam religiosas. E sim, agressivas. Quando as aranhas encostaram nas paredes da estrutura, encontramos escadarias que levavam para o subsolo.

No piso que alcançamos, havia muita escuridão. Seria impossível encontrar Andrezinho ali. Meu Cajado não brilhava o suficiente para vermos muito além de nossos narizes. Levantei minha mão e acendi sua palma. A luz escondeu várias sombras que se mexiam nas pontas dos corredores. Escolhido o corredor, adentramo-nos nele. Subitamente um homem vestindo uma armadura de ferro e com um machado na mão aproximou-se rapidamente desferindo um golpe.

A lâmina de seu machado aprofundou-se em meu escudo. Ele olhou com certa surpresa para mim. Seus olhos eram brancos como os de um morto-vivo. Minha mão tocou-lhe o abdômem e apliquei-lhe o Chicote de Raio. O Choque jogou-lhe ao fundo do corredor.
- Incrível, mestre! - Elogiou Scott.
- Em breve, os elementos que você dominará também darão força semelhante.
- Na verdade, eu já dominei o fogo, mas ele só é possível no planeta de onde eu vim...
- Recordo-me que Alis mencionou isso em uma carta...
- Não acho que neste mundo isso será possível.
Gritos ecoaram nos corredores escuros.
- Mais tarde falaremos sobre isso, meu companheiro.

Concentramos nossos passos à escuidão da Catedral Negra. Uma sala mais larga estava adiante. Gemidos agônicos estavam mais altos a cada passo. A luz de minha mão iluminou a antessala. E o que encontramos lá, meu amigo, hei de contar-lhe assim que descansarmos.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Porque Sílvio Santos é Sílvio Santos...

Silvio Santos inventou o Natal pois não sabia que nome dar para a TeleSena de Dezembro.


Silvio Santos joga banco imobiliário com dinheiro de verdade.

Jesus transforma água em vinho. Silvio Santos transforma qualquer porcaria em dinheiro.

Na sua ultima tentativa de dar uma esmola, Silvio Santos soterrou um sem teto com 3 toneladas de moedas de 5 e 10 centavos.


Silvio Santos é o ser humano vivo que mais possui empresas no planeta. As iniciais SA que figuram depois dos nomes das maiores empresas do mundo significam, na verdade, Senor Abravanel.

Certa vez o coração de Silvio Santos ficou parado por 5 minutos, ele retornou dono de 80% do além.

O extrato bancario de Silvio Santos daria 5 vezes a volta ao redor do globo terrestre, sobrando ainda uma ponta pra fazer a rabiola.

Silvio Santos pessoalmente descobriu a cura da Aids. Em 2015 ele pretende revelar esse segredo como prêmio do Raspe Aqui da Telesena de Ano Novo.

Em 1929, Silvio Santos jogava Banco Imobiliário e exclamou “estou falido!”. O malentendido causou a quebra da bolsa de Nova York, o infarte de 67 mil economistas e o mercado financeiro levou anos para se recuperar.

Antes da invenção da moeda o sal era usado como item para troca de valores. Silvio Santos na verdade inventou a moeda porque o tamanho de sua montanha de sal estava se tornando excessivo. A montanha está de pé até hoje e atualmente é conhecida como Everest.

Murphy joga poquer com Silvio Santos 2 vezes por mês e por mais que tente, ele nunca consegue fazer sua lei funcionar com Silvio Santos.

70% do peso de uma pessoa comum é água. 70% do peso de Silvio Santos são notas de R$50,00 e R$100,00.

Esses fatos na verdade não sao aleatórios, Silvio Santos determina pessoalmente em que ordem serão exibidos. Quando eles se repetem após o refresh é porque ele está de sacanagem.

Silvio Santos pode contar até o infinito Sua fortuna, porem, continua incauculável.

Dizem que, se você repetir “Silvio Santos” três vezes diante do espelho, um aviãozinho feito com uma nota de R$100 voará pra dentro de sua casa.

Silvio Santos compra cada vez menos coisas. De fato, existem cada vez menos coisas que não pertencem a ele.

Israel só não dominou os territórios palestinos pois Silvio Santos se recusa a financiar guerras. Ele prefere fazer uma versão Israel x Palestina do programa Family Feud.

O número telefônico da casa de Silvio Santos é 2. O nº 1 pertenceu à Graham-Bell, inventor do objeto em questão.

Silvio Santos teve que abandonar sua carreira de jogador de futebol porque no início dos jogos a moeda que o juíz jogava para o alto sempre caía em seu bolso.

Seu Barriga deve 14 meses de aluguel para Silvio Santos.

O penteado de Silvio Santos foi projetado por Oscar Niemeyer.

Para rebater os boatos de que ele é careca, Sílvio Santos arrancou um pedaço de seu couro cabeludo para testes. Esse pedaço ganhou vida e se chama Tony Ramos.

No dia em que nasceu, imediatamente após sair do útero de sua mãe, Silvio Santos entregou uma nota de 100 reais a ela e agradeceu. Em seguida disse: ” Sai pra lá! Sai pra lá!” gentilmente empurrandoa em direção à saída.


(Parênteses)
(Grande salve pro Cid, que merece um marcador único neste blog!)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 43

A busca pelo companheiro

"O cavaleiro Andrezinho está longe, ao leste." - Soprou a voz do vento, direto à minha mente.
- Sam...- eu disse - ...sabe o que fica ao leste da cidade de Thais?
- Bom... tem uma porção de coisas... - ele respondeu. Após isso, enumerou - ...dois rios que deságuam no mar do Sul, o deserto de Venore, o Acampamento Fora-da-lei, o templo subterrâneo e as Planícies do Sofrimento. Acho que isso é tudo.
- Acho que teremos que visitar esses lugares antes de Venore, OK?
- Como o senhor quiser.

Começamos então uma marcha até a ponte do leste, passando-a, alguns lobos famintos partiram ao ataque, mas foram presas fáceis. Para mim, batava um ataque com meu Cajado de Energia Cósmica. Já Scott apontava um bastão verde e os lobos uivavam de dor. Reparei, mais tarde que esse bastão tinha uma cobra enrolada em seu eixo. No caminho, cheguei a comentar:
- Esse bastão parece maldoso, não?
- Ah, mestre Bierum... todos os encantos que matam animais são maldosos. Esses lobos representavam um perigo, mas eram apenas animais querendo sobreviver à fome.
- De fato. Eu já pensei assim.
- Nós, drúidas, tentamos entender a natureza e suas dádivas. Matei os lobos em sua companhia, mas sei que eles não tinham maldade. Porém, eu seria incapaz de doar vidas humanas a eles.
- E o que vale mais, meu amigo drúda: vidas animais, ou vidas humanas?
- Vidas têm o mesmo peso. Desde os Vermes aos Dragões. Você só pode quebrar esse código em questões de sobrevivência.
Eu não concordei plenamente, mas não pude deixar de dar-lhe razão.

A grama dos campos começou a ficar escassa: secava, morria à medida de nossos passos.
- Aqui é o Deserto de Venore. - contou-me Scott. - O Acampamento Fora-da-Lei fica ao Sul daqui.
- Continuemos, amigo.
- Takundaf...
- O quê?
- Esse é o nome do Deserto de Venore. Takundaf.

Continuamos enchendo nossas botas de areia. Repentinamente, das duanas de areia, escorpiões maiores que nossas mãos nos cercaram. Os que estavam à minha frente morreram ao desparo de minha Onda de Fogo. Virei-me mais que depressa para ajudar Scott. Porém, os adversáriso restantes estavam aos pedaços, todos com os corpos úmidos.
- O que foi que você fez?
- Sabe... este bastão se chama Bastão da Serpente. Ele dá ataques de veneno. É inútil contra animais que possuem veneno. Escorpiões temem duas coisas: o fogo que você fez... e o gelo.
- O gelo que você...
- Isso mesmo. Eu dominei a Onda de Gelo.
- Excelente, meu amigo.

Adiante, Leões do deserto nos seguiam. Preparamos uma pequena armadilha para eles e conseguimos alguns bifes. Embiora vivessem no deserto, os Leões caçavam na floresta. Nos atacaram por pensar que estávamos invadindo seu território. E, de fato, estávamos. Sam Scott pediu, após nossa caçada, que eu fizesse silêncio. Eu o fiz. Ele resmungou algo com o nome de Andrezinho. E disse "Corra por aqui".

A grama renascia no meio do caminho. Oeste de Venore. Fora do deserto.
- Que lugar é este?
- Este é o local onde seu amigo deve estar: O Acampamento Fora-da-Lei.

Eu conseguia ver uma construção ao fundo, semelhante a um castelo, mas cercado pela vegetação. Nada parecido com Tiquanda, perto de Port Hope, uma vegetação amena, mais medieval do que selvagem. Homens pobres correram desesperadamente em nossa direção, empunhavam maças, escudos e armaduras frágeis. Pareciam ser apenas pobres desesperados. Mas, aos gritos, diziam para largarmos nossas mochilas, e, antes de qualquer reação nossa, desferiam golpes desajeitados, fáceis de esquivar.

Scott e eu não tivemos misericórdia em usar nossas armas. Um deles acertou com sua maça em minhas costas, num corte não muito profundo, mas sangrento. Scott congelou o corpo do adversário e tocou minhas costas com a mão úmida. A dor havia sumido segundos após aquele instante.

Adentrando a floresta, mais daqueles ladrões inconseqüentes apareceram. Alguns vestiam armaduras bem construídas. Mas nada que suportasse nossa magia. Chegamos a uma clareira onde havia um deles coberto de sangue e rindo muito. Eu estava impaciente. O sol estava se pondo e tínhamos poucas pistas sobre Andrezinho. Apontei meu cajado para o homem e questionei-o com autoridade:
- Onde está o cavaleiro?
- Hahaha... todos aqui... - cuspiu sangue - ...se dão esse mesmo título.
- Eu vou matá-lo se não falar!
- Hahahahaha...
Meu cajado acendeu sua luz azul.

- Mesmo que eu lhe fale... prefiro que me mate. - disse ele.
- O quê? Quer que eu o mate?
- Não sei o que é vida. Nasci nesse acampamento e nunca entendi o que é viver... essa vida de que vocês tanto falam...
- Diga o que você sabe sobre meu amigo. Um cavaleiro com os cabelos longos. O vento disse que ele estaria por aqui.
- Huhuhu... nós havíamos o aprisionado, para presentear aos monges. A vida de um corajoso vale muito.
- De onde o pegaram?
- Ele corria atrás de alguns Orcs fugitivos. Cansou. E acordou em nossa cela.
- E pra onde ele foi?
- Ele acordou enfurecido, matou muitos dos nossos. E me interrogou antes de fazer isso comigo.
- E então?
- Eu disse a ele... Hahahahahaha... eu disse a ele... Hahaha... que fosse ao sul. Mas sabe o que tem ao sul? Hahahaha... Sabe? No sul tem a Catedral Negra! Os monges vão fazer picadinho do seu amigo! E oferecerão sua alma aos demônios tibianos! Hahaha.

Dei-lhe as costas.
- Eu deveria dar-lhe o que você pede...
Quando terminei de dizer isso, ele gemeu e morreu subitamente. Scott havia atacado com seu Bastão.
- Esse tipo de gente não precisa viver. - Foram suas palavras ao matá-lo.

A noite caiu e continuamos a peregrinar ao Sul, sem descanso. Mas isso não significa que você não precise descansar também. Repouse, meu amigo. Há muito para ser contado. O que quer dizer que você deve poupar energias para o que virá.

sábado, 18 de setembro de 2010

Aprenda Inglês!

Não seja um Otaku poser!
Aprenda Inglês aqui no blog do Bier.

Lição 1 (Participação de L e Kira)



Eu teria mais certeza...

Gostou? Até a próxima aula, se não escreverem meu nome em um certo caderninho...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PROVA DE REDAÇÃO da Universidade Federal da Bahia

(Pode ser que vc conheça, mas vamu nessa!!!)
Vejam só o que alguns dos vestibulandos foram capazes de escrever na prova de redação da Universidade Federal da Bahia, tendo como o tema: "A TV FORMA, INFORMA OU DEFORMA?"

A seleção foi feita pelo prof. José Roberto Mathias. Os comentários são do Bier:

"A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação".
(Eu sempre me enriqueço de maneira pobre... por isso continuo na m...)
("se tornamos" dispensa comentários)



"A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação".
(Putz, meu!)

"A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não..."
(Jura?)

"A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida como também as vista"
(Essa me lembrou de uma faxineira que minha família tinha, na época da minha infância...)

"A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas..." [continua]
(As fábulas deveriam estar realizando desejos por aí!)

[continuação] "... e com isso fabrica muitas cabeças."
(e a geladeira faz o tronco, o fogão fabrica os braços, etc...)

"Sempre ou quase sempre a TV está mais perto denosco, fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro"
(Denosco? Esse lado obscuro é solto quando se assiste muito à série do Dr. House.)

"A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral"
(E se fosse aplicada na época certa, a Inquisição a usaria para torturar os descrentes.)

"A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção."
(É! Por que não dizer?)

"...por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens."
(Colou do anterior, que disse que ela era um meio de locomoção.)

"A TV é o oxigênio que forma nossas idéias."
("nossas" não! Só as suas!)

"A TV ezerce (Ai!) poder, levando informações diárias e porque não dizer horárias."
(Se você não tem relógio, use a TV.)

"E nós estamos nos diluindo a cada dia e não se pode dizer que a TV não tem nada a ver com isso."
(Poético esse...)

"A televisão leva fatos a trilhares de pessoas..."
(Deve ser muita gente mesmo...)

"A TV acomoda aos tele inspectadores"
("Inspectadores" são os que fazem inspeções?)

"A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas."
(A paz tem dessas coisas, mesmo...)

"A televisão pode ser definida como uma faca de trezgumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar."
(No seu caso, a terceira possibilidade. Essa faca deve ser a principal rival das facas Ginzo.)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aviso..ou algo do tipo.



Estou sem tempo para as coisas do blog...nem consegui pegar mindfucks legaizinhos para a galere ;x

Mas como sou uma boa pessoa..vou postar uma tirinha show de bola ;x

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 42

O paradeiro de Andrezinho

- Quem está aí? - Insistiu a voz. Eu continuava batendo na porta. Ainda retomando o fôlego, respondi:
- Sou o mago Bierum. Por favor, deixe-me entrar.
- Consigo ver daqui, mago Bierum, que você vive neste mundo há muito tempo. Vá embora! Não preciso de um ajudante com essas experiências!
- Em verdade, preciso apenas falar com seu ajudante.
- Ajudante?  Que ajudante?
- Seu nome é Sam Scott!
- Oh,sim! Esse ajudante! Me desculpe, mas eu mesmo selei esta porta para que somente ele passe. Não posso permitir que alguém com nível de magia apurado possa entrar em minha casa. De qualquer forma, Sam está buscando lenha. Ou estará caçando? Ou mandei-lhe até Thais buscar-me compras? Estranho... não consigo lembrar. Por que não estou lembrando?
- Agradeço. O senhor pode deixar que eu mesmo o procuro.

Até ali, muitos esclarecimentos foram-me feitos. Primeiro: o velho mago tem sérios problemas de memória, provavelmente por causa da idade. Segundo: Sam ainda estava ali. Porém, eu temia que ele estivesse em Thais. "Teria ele passado por baixo de meu nariz?" - me perguntava em pensamentos, por vezes vergonhosos -  "O Grande Mago Bierum mostrando toda a sua astúcia..." - eu condenava a mim mesmo.

Segui muitos passos ao Sul, na esperança de encontrar Sam. Das matas, uma alcatéia faminta se dirigiu a mim. Dez lobos em uma marcha que, aos meus olhos, parecia já comemorativa. Não sei se é preciso dizer que o resultado dessa caçada fora-lhes desastrosa: bastou-me desferir uma única Onda de Fogo. Os lobos pereceram enfileirados na ordem de sua marcha. Havia muita carne pelo chão.

- Impressionante! - Exclamou uma voz jovial. - Então é assim que os magos lidam com grandes grupos inimigos? Lembra-me outros tempos...
Olhei para os lados e nada vi. Resolvi intimidar aquele que me espiava:
- Apareça! Não posso vê-lo, mas posso sentir sua presença!
- Isso é o domínio de sua energia mental? Você consegue me pressentir?
- Apenas sei de que lado vem a sua voz. E, considerando que estou diante de árvores e a Onda de Fogo não o acertou, além de invisível, você está escondido.
 Ele tornou-se visível tão logo estava a minha frente.

- Muito bem! E bem que a Alys me disse que você era inteligente!
- Sam Scott?
- Ao seu dispor, jovem mestre. Eu sou nascido em um outro planeta. Mas certa manhã acordei em Nebula, sem nenhum poder. Alys veio em meu socorro e aconselhou-me a procurá-lo.
- E quanto ao velho mago que responde por seu atual mestre?
Sam segurou-me pelo braço e começou a falar baixo:
- Olhe, jovem mestre... aquele velho está caduco, e eu já não estou suportando. Ele pergunta meu nome o tempo todo e se esquece que sou seu ajudante. Sem contar que se esquece de várias tarefas que eu já fiz, às vezes em uma questão de minutos.
- Um mago tão poderoso quanto ele, nesse estado?
- É bem pior. E ele, muitas vezes, me escuta de longe. Creio que ele tenha controle mental de boa parte desta área. Por isso falo baixo.
- E quanto aos lobos?
- Se você fizesse jus à sua reputação, eles não seriam problema. E saiu conforme o que eu já havia imaginado.
- Certo, rapaz. Vamos a Venore imediatamente.

Com certa dificuldade, Sam Scott despediu-se do antigo mestre. Tomamos então o caminho do norte.
- Permita-me explicar, Scott, que Thais pode estar sendo afundada em sangue nessas últimas horas...
- Vejamos... há quanto tempo iniciou-se o ataque dos Orcs?
- Como você sabe que Thais estava sob ataque?
- Meu mestre não é muito lúcido, mas sua bola de cristal é. Eu vi o ataque. Por isso, quando saí de casa, levei comigo este Anel-esconderijo.
- Anel-esconderijo?
- Também o chamam de "Anel da Invisibilidade". Preciso explicar mais?
- Não...
- Como eu dizia, creio que Thais já deve ter revidado os ataques dos Orcs.
- Sobreviveriam ao ataque? De que forma?
Enquanto eu imaginava, Scott apenas explicava:
- Lembra da lei do Depósito Central? Ela não é apenas uma lei em Thais. Os magos do Rei Tibianus I fizeram uma barreira mágica em torno de todo o depósito. Nenhuma criatura maléfica entra ali. Nenhum ato de violência é tolerado.
- E aqueles que foram ao combate? -  eu estava realmente curioso para saber como teria ficado Thais diante da situação que os deixei.
- Thais tem seus Cavaleiros de Elite, Paladinos Reais, Mestres Magos e Sábios Drúidas. O cavaleiro mensageiro Tom faz mais do que gritar. Ele também faz os chamados. Na certa, reforços chegaram e os Orcs retiraram-se ou lutaram até a morte.

Aquelas palavras me deixaram mais tranquilo. E, de fato, Thais tinha poças de sangue em suas calçadas. Mas não pude diferenciar o tipo de sangue entre humano ou Orc. Era como se uma grande chuva tivesse apenas passado por Thais. Naquele momento, a rotina já estava voltando, aos poucos. Pessoas por todos os lados. Muita gente na área de proteção do Depósito Central.

A multidão que estava prestes a encher as ruas abria caminho para os representantes do Rei. Scott e eu entramos na fila que cercava os guerreiros a caminho do castelo. Fiquei muito feliz ao reconhecer um dos Mestres Magos: era ninguém menos que Trin Galord.
- Sir Galord! - gritei entre a multidão, mas minha voz foi abafada pelos demais.

Conseguimos vagas no Depósito Central, onde Sam preparou melhor suas malas. Enquanto isso, eu procurava por Andrezinho. Tentativa vã. Pedi a Sam que fosse comigo até o Castelo de Thais. Talvez Trin Galord sabia de algo sobre Andrezinho. Os guardas do castelo não nos deixaram entrar. Não num dia de vitória. A noite chegava. Prestes a desistir, virei-me para Sam e fui interrompido antes de dizer qualquer coisa:
- Ora, se não é o mago Bierum?
Virei-me novamente para a entrada do castelo e ali estava Trin Galord em pessoa.
- Sir Galord! Preciso perguntar se você viu meu amigo na batalha contra os Orcs.
- Aquele cavaleiro com os cabelos longos e uma armadura negra? Tive a impressão de vê-lo, sim.
- E você sabe pra onde ele foi, ao fim da batalha?
- Ocupei-me dos Orcs mais fortes, não poderia dizer-lhe nada sobre isso... mas ele está desaparecido?
- Não o encontro desde a invasão.
- Acho melhor você encontrá-lo logo, Bierum... - disse Galord com certa autoridade - se ele não estiver ao alcance do vento, lembre-se que os Orcs não fazem prisioneiros...

- Então...
- O pior pode ter acontecido. Se o Rei Tibianus III não tivesse me chamado, eu o ajudaria.
- Já ajudou muito. Obrigado, Sir Galord!
Preparei-me para a caminhada noturna até Venore. Estávamos na saída da cidade de Thais. Sam dirigiu-se a mim com curiosidade:
- Professor, o que faremos para encontrar seu amigo?
- Eu perguntarei ao vento.

Pronunciei as palavras mágicas em direção aos campos. A resposta do vento, meu amigo, eu contarei - junto com muito mais de minha aventura - em nosso próximo encontro.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Perguntinha no ar...

O assunto poderia ser mundial...

Pelo menos nacional...

Ou com proporções dentro da casa dos milhares...

Mas pertence apenas a um grupo seleto e muito culto...

Ah, sim...

O assunto...

Provavelmente vc,

Leitor do blog,

Deve estar perguntando...

"PORRA, GABRIEL! CADÊ A POSTAGEM DE HOJE???"

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A Filosofia em Naruto

A galera que curte o anime Naruto sabe bem o que esse título significa. Naruto é um anime pra lá de forrado de filosofias. Algumas até se contrapõem, afinal, Naruto não tem apenas um enfoque. Este post vai ser mais pra vcs, meus queridos leitores, não ficarem naquele marasmo de sempre: Japonês só resolve as coisas na base da porrada...

Já vou advertindo que alguns spoliers serão evitados (como a história de Naruto a seguir, que todos vão dizer que tá errado), pois quero evitar estragar a surpresa dos que ainda estão assistindo as primeiras fases (mesmo que seja no SBT).

Vamos começar pelo protagonista: Uzumaki Naruto

"Eu quero ser reconhecido."

Naruto é órfão de pai e mãe. Sua aldeia aprisionou um demônio na forma de raposa dentro de seu corpo, fato que o torna um herói. No entanto, a vila inteira acaba subjulgando o menino como se ele fosse o próprio demônio. Como resultado, Naruto tem uma infância solitária. Os colegas de escola e outras crianças da vila são proibidos de permanecerem perto dele. Naruto começa, então, a fazer piadas e se torna o palhaço da turma. Tudo porque queria um pouco de atenção. Acaba sendo mal-visto por toda a turma. Enquanto outros têm família, que repassa certas habilidades e tradições, Naruto encara sozinho o fato de que, para ser um ninja, precisa ser, no mínimo, esforçado.
Só uma pessoa declara ter reconhecido seus esforços: seu professor Iruka, no dia de sua formatura.

Quando aconselhado a desistir do grande sonho de ser líder da aldeia (Hokage, o melhor e mais forte ninja), Naruto sempre exclama: "Eu não posso desisitir.",  "Eu vou lutar até vencer." e principalmente "Esse é o meu jeito ninja!"
Naruto mora sozinho em um apartamentinho onde estuda técnicas, prepara sua própria comida e dorme. Vive procurando vale-ramén por toda a vila, mas acaba tendo de trabalhar para conseguir. O que mais chama atenção nesta obra nipônica é o fato de o prtagonista começar se dando muito mal em tudo que faz, não sendo o grande favorito em nada. E mais: ele transforma seu fardo (a raposa-demônio) em seu triunfo. Calorosas discussões são feitas em cima do fato da Raposa-de-nove-caudas já ter salvo a vida dele, mas se vc estivesse morrendo, vc não se apegaria a nada? É, eu tbm não seria pamonha... "Vou morrer, pq é melhor que invocar a Raposa-demônio...tum!"

O silêncio e a solidão são as cruzes que Naruto carrega, mas o destino pode mudar isso. Quem não quer ser reconhecido pelas pessoas à sua volta?

O segundo: Sasuke Uchiha


"Quero ser o mais forte."

Por ser muito fechado, Sasuke não mostra com palavras a sua filosofia principal: "É preciso ser o mais forte." O que é revelado nas últimas fases da primeira saga é que Sasuke tem mais chances de ser um antagonista do que um dos mocinhos. Seu irmão, Itachi, com sede de obter o "Extremo Sharigan", assassina sua família, deixando apenas "aquele que não vale a pena" vivo. Por causa disso, Sasuke passa a treinar sozinho, com o peso da reputação de sua clã. Ele, mais do que todos, consegue compreender o que Naruto sente, mas nem por isso escolheu o mesmo caminho de Naruto: escolheu seguir a academia ninja com seriedade, tirando as melhores notas e se mostrando prodígio!

Seu passado/presente/futuro é marcado pelos atos de seu irmão mais velho: para conseguir o Sharigan especial, Itachi matou o melhor amigo. Isso certamente influenciará Sasuke, que começa a fazer amizade com Naruto, mesmo vendo nele um rival. Rivalidade é diferente de inimizade, no fim das contas.

A paciência de Sasuke se esgota, depois de seguidos fracassos em pontos importantes das missões; e após as evoluções de Naruto: ele resolve transformar a rivalidade em um ponto mais sério e arrogante. Naruto não percebeu, mas acabou se tornando um grande teste para as habilidades de Sasuke. (Como eu havia dito antes, Sasuke tinha uma poderosa família para dar sequência, já Naruto parte de um zero bastante desafiador).

Mais tarde, Itachi irá atrás do poder de Raposa-demônio dentro de Naruto. Sasuke vê a oportunidade de se vingar do massacre dos Uchira. Você nunca teve raiva de um irmão desse jeito? Eu espero que não.

(Sasuke vai ter uma verdadeira aula de filosofia... ainda neste post.)


Em terceiro, Sakura Haruno e Hinata Hyuga:

"O amor sempre vence!"

Por que colocar Sakura e Hinata no mesmo posto? Elas são muito parecidas: amam em segredo e não são correspondidas do jeito que esperam.

Sakura é apaixonada por Sasuke. Ele acha que o resto dos ninjas é pura ralé, impecilho grave para que ela se aproxime dele.

Sakura chega ao ponto de se indignar com o modo com que se destaca em seu time: apesar das ótimas notas, os adversários provocam a bela Kunoichi de "peso da equipe", ou "inútil". Sakura, nessa longa jornada, precisa provar algo a si mesma antes de provar algo a Sasuke. Mostra-se arrogante quando se trata de falar sobre Naruto e até sobre Sasuke. Chega a romper seus laços com Ino, sua melhor amiga, porque até essa paixão elas têm em comum!



"Eu aprendi com ele: Esse é o meu jeito ninja!"


Hinata é apaixonada por Naruto, mas prefere manter isso em segredo, pois é muito tímida e teme atrapalhar Naruto ao invés de ajudá-lo. Hinata evolui muito durante uma prova, na qual é posta em luta contra seu primo Neji (que ela chama de irmão mais velho devido ao grau de aproximação da família). Nessa luta, Neji precisa vencer Hinata para provar que o seu lado da família é superior ao dela (eu prometo que explico isso depois). No entanto, Hinata é animada por Naruto e resolve "despir-se" da timidez, atacando Neji e provando que é capaz de ser uma excelente ninja. No meio da luta, ela ainda lembra que observava o solitário Naruto e que o tem como exemplo de grande ninja. (Ah, se ele soubesse!)

Enquanto Sakura quer declarar o seu amor por Sasuke (o que é difícil porque ele nem liga), Hinata precisa do reconhecimento de Naruto (o que também é difícil, porque ele é tonto não se dá conta).

"Tudo pelo reconhecimento de quem amo."


Em quarto, Neji Hyuga:
"O destino é este. É seu fardo, nada pode mudá-lo."

Desde pequeno, Neji tem ódio do núcleo familiar de Hinata. Pudera: seus pais eram irmãos gêmeos, mas somente um tinha direito a seguir a doutrina principal da família. Sendo assim, o pai de Neji foi vassalo do pai de Hinata.

No passado, um misterioso seqüestrador tenta sequestrar Hinata (ainda muito pequena), mas é morto pelo pai da menina. O seqüestrador era um importante representante de outra vila, que estava negociando a paz com a Vila da Folha. Essa outra vila exigiu o corpo do assassino de seu representante. O Pai de Neji, como era do ramo secundário, foi sacrificado para que os segredos do Byakugan (a técnica suprema dos Hyuga), do ramo principal, fossem poupados.

Com isso, Neji acredita que o destino seja o deus dos deuses e que nada pode mudar sua vontade. "Um fracassado sempre será um fracassado. É o destino." - Frase muito usada por ele ao vencer Rock Lee em centenas de treinos. E ele também dirigiu essa frase a Naruto.

Na luta contra Hinata, Neji, com muito ódio pela morte do pai, mostra todo seu repúdio à família principal e  demonstra que deveria ser do ramo principal, sabendo usar o Byakugan e dominando técnicas de manipulação do chacra em altíssimo nível.

Há quem acredite que tudo esteja escrito e que o que tiver que acontecer acontece. Por isso as coisas não mudam, elas acontecem. Naruto, depois de levar muita porrada e erguer Neji num Shoryuken de dar inveja em muito Ryu por aí, conta a Neji que ele mesmo havia sido fadado ao fracasso, mas deu tudo de si para construir um "outro Naruto". Parece que Naruto tinha aprendido isso quando aprendeu a história de um outro alguém, além de si mesmo...


Quinto, Rock Lee:

"Um fracassado só superará um gênio com muito trabalho duro!"

Até modesto Rock Lee é. Primeiro aparece no anime se dizendo mais forte que Sasuke. E dá a maior sova no sucessor dos Uchiha. Depois revela que é o pior de seu grupo. (Pobre Sasuke: uma luta, duas humilhações.)

Mas não foi na "loteria da genética familiar" que Rock Lee virou um bom ninja! Lee começou na academia e logo descubriram que seu talento era mutíssimo baixo. A única habilidade que poderia se desenvolvida era o Taijutsu (arte da luta corporal, sem armas, nem chacra). Mas, diferente do que todos diziam, Lee seguiu em frente em um dos maiores exemplos de perseverança que um anime já teve.

Apaixonou-se por Sakura, mas ela o desprezou mais do que fazia com Naruto. Feio, desengonçado, voz irritante, mas, sobretudo, um cara muito legal! Em centenas de vezes, Neji levou a melhor nos treinos. Porém, Lee era o único com perseverança suficiente para levantar-se e tentar de novo. Com isso, seu sensei Gai o escolhe para aprender os golpes da Lótus da Vila da Folha, que sacrificam a capacidade muscular e devem doer mais que unha encravada.

Neji sempre disse que Lee era um fracassado, mas não chegou nem perto de tentar as técnicas da Lótus. Rock Lee, por outro lado, sempre se levantou após inúmeras surras, após muitos tombos e ossos quebrados. "Um fracassado só vencerá um gênio com muito trabalho duro." - lema que deu a Lee o merecido título de "Gênio do trabalho duro."

Lee treinou o Taijutsu com tudo que poderia. Acabou virando um dos grandes orgulhos de sua vila. Em suas provas finais, precisou lutar contra Gaara do Deserto. Gaara controla a areia com o chacra, feito em um ritual que matou sua mãe biológica. Era muito poder (Gaara) contra uma única técnica desenvolvida (Lee). Qual poderia ser o resultado? Lee precisou abandonar a vida de ninja depois de esmigalhar os ligamentos ósseos de uam das pernas e de um braço. Mas você acha que o "Gênio do trabalho duro" parou por aí? Claro que você não pensou isso, né?

Sexto, Shikamaru:
"Putz, que saco!"

Shikamaru, acredite, quis ser um ninja porque achava que a vida seria mais fácil. E dá pra encontrar filosofia em um cara preguiçoso desse jeito? Sim!

Shikamaru afirma: "...só queria casar com uma mulher nem feia, nem bonita, viver uma vida mais fácil, ser como uma nuvem. Sem stress."

Tá pensando que ele é preguiçoso? Er... ele aplica a lei do menor esforço, só isso.

Ele nem imagina, mas é o melhor de seu grupo (formado com Ino, a rival de Sakura; e com Chouji, seu melhor amigo). Shikamaru chega a ser repetente na academia porque tem preguiça de agir. Seu passatempo favorito é jogar xadrez nipônico, jogo o qual nunca perdeu para seus professores.

As chances de ser o grande ninja entre os novatos são grandes, pois Shikamaru é um verdadeiro mestre na arte da estratégia. (Até porque, se você é preguiçoso, tem que ter estratégias sobrando pra não precisar fazer nada.)
Sua grande filosofia provavelmente é "Não leve tão a sério. Se sua vida não depende disso..."
Shikamaru ficou famoso justamente por seu mal-humor quando sobra algo pra fazer. "Putz! Eu de novo?"

Eu ia escrever mais sobre ele, mas tá batendo uma preguiça. E não me condenem pq vcs tbm já escreveram assim p/causa da preguiça! Eu sei!

E, não menos importante, Kakashi sensei:


"Um ninja tem que estar pronto pra tudo."

Kakashi arrasa direto! Saca só que currículo:

1 - Ex-ninja da A.N.B.U. (organização de alto calão da Aldeia da Folha);
2 - Ninja copiador de mais de mil jutsos;
3 - O mais exigente sensei.

É mole? Kakashi não é!  Treinou Naruto lendo um bom livro de cabeceira (erótico, diga-se de passagem). Deu uma lição na arrogância de Sakura e na de Sasuke. Aceitou uma missão que não lhe cabia no País das Ondas. Encarou Itachi de igual para igual (tá... nesse ele não se deu bem, mas ele é fera mesmo assim).

As tarefas mais árduas de Kakashi foram:
Encarar Zabuza sem o devido pagamento;
Aperfeiçoar o Taijutsu de Sasuke e passar-lhe a técnica Chidori em menos de um mês;
Evitar o encontro entre Itachi e Naruto (já mencionei isso antes, eu sei)
Manter Sasuke na Aldeia da Folha, já que Orochimaru seduz o Uchiha com maior poder. (Ah, é aí que eu quero chegar:)

Certa vez, Kakashi levou sua equipe a uma rocha na qual se encrava os nomes dos ninjas que sacrificam suas vidas em missões, honrando o nome da Aldeia. Em outra ocasião, Sasuke quis ir até Orochimaru na esperança de ganhar poder. Kakashi não o deixa ir e o amarra em uma árvore. (Segue o diálogo:)

- Mas por quê? Me deixa ir! Você não sabe o que é ser um vingador! Eu preciso fazer isso.
- Vingança... não vai fazer você feliz, Sasuke. [Mão no queixo] Sabia que eu também perdi todos que eu tinha? E não precisei me vingar? Se sua vida tem apenas esse propósito, o que você vai fazer depois?
[pausa]
 - Recomece. Você tem muitos amigos nesta aldeia. Fique e proteja-os. [Sorriso.]

Você conseguiu encontrar ligação entre a pedra e essa fala de Kakashi?
Em resumo, "Vingança não leva a nada." Essa foi a maior contribuição de Kakashi.

 
Encerrando:

Eu sei, não chegou nem perto da fase Shippuden. A galera que só assistiu Naruto pelo SBT vai ficar boquiaberta com muita coisa que os fãs otakus estão carecas de saber. Se você chegou até estas últimas linhas, muito obrigado! Vou ficar muito feliz com o seu comentário, mesmo que você tenha vontade de me dar um tiro! Pode deixar o MSN se queiser também. Ah! Tudo o que foi aqui escrito é discutível. Eu nem estudei muita filosofia. E posso alterar o conteúdo desse texto, se a idéia for boa. Eu farei outro especial desses, ainda não decidi o tema... Quando? Vai saber...

Até a próxima! ^^/

(Parênteses)

(Post dedicado a todos os amigos otakus que olham muito bem para as próprias mãos antes de apedrejar um anime que foi vulgarizado pela mídia.)

(É moda falar mal de Naruto. Eu não estou nessa moda vazia. Opto por opinião própria.)

(Este post foi retrabalhado de um post muito antigo meu, originalmente publicado em meu antigo blog: http://bier.blig.ig.com.br/2008/04/a-filosofia-em-naruto.html)

(Naquela época, uma pessoa muito especial me apoiava. E me apóia desde sempre: Nisa! Minha filosofia ainda está com você!)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 41

Tumulto em Thais

"Tão grande quanto Carlin" - esse foi meu primeiro pensamento sobre Thais. A rua principal era cheia de mercados. Na verdade, uma cidade me lembrava a outra. Os guardas da entrada olharam para aqueles dois sujeitos: um cavaleiro e um mago, ambos de cabelos longos e nada mais fizeram. Na certa só interrompiam entradas hostis ou qualquer coisa que pretendia eu jamais descobrir.

Nossa caminhada pela cidade estava sendo tranquila, mas nada sabíamos sobre os negócios do centro. Encontramos uma moça muito bonita em uma praça. Ela fitou-nos e começou a chamar:
- Psiu! Psssiu! Preciso de alguém para conversar.
Andrezinho resolveu ir a seu encontro. Eu fui atrás, pensando seriamente que poderia ser uma armadilha.
- Meu nome é Arruda. Vocês conhecem a cidade de Thais?
- É a primeira vez que venho. - Respondeu Andrezinho.
- É uma ótima oportunidade para aprender a dança da cidade! - Exclamou ela com entusiasmo.
- Não temos tempo pra isso! - Interrompi. - Devemos encontrar um amigo nesta cidade.
- Um amigo? Puxa! Eu nem tenho amigos. - Choramingou Arruda.
- Sinto muito por isso. - Interrompi novamente. - Mas precisamos ir. E saímos daquela praça tão logo pude.

Atravessando a praça, passamos pelo depósito central. Estava muito cheio. As pessoas se beneficiavam da lei de proteção dos depósitos centrais, como a que existe em Venore. Parecia que alguns olhavam-nos com alguma admiração por não estarmos sob a proteção daquela lei. Tornamos nossa marcha em direção ao Sul, quando muitos guerreiros de menor porte passaram por nós correndo no sentido leste-oeste aos gritos:
- Ataque da Horda! Salve-se quem puder!
O grito foi o suficiente para me assustar. Andrezinho desembainhou a espada e continuou o passo.

- Horda? Quem serão os guerreiros da Horda? - Indaguei.
- Orcs de todos os tipos. - Respondeu Andrezinho, com um ar quase tranquilo.
- Como você sabe? - Perguntei.
- Estão arrombando o portão leste-sul. Veja.

Então prestei atenção, que estava abatida, no portão. Lá estavam os guardas de Thais fechando o portão principal e preparando flechas de fogo para deter a Horda. Soldados Orcs marchavam num ritmo macabro até o portão. Atrás deles, os Berserkers, Orcs com machados afiadíssimos, mas sem poder de defesa algum, pois acreditam que têm seus corpos fechados. Depois deles, os Orcs Lanceiros, parecidos com os Paladinos empunhando lanças; e os Shamans (druidas Orcs) cercados de cobras; Na última fila, consegui avistar um Orc Lorde de Guerra, um cavaleiro Orc com armas de multilação, uma armadura negra e um grande escudo, e alguns Orcs Cavaleiros Montados, cujas montarias são lobos gigantescos.

Os Orcs são violentos por natureza. Diferentes dos Cyclopes, que lutam contra aquilo que não compreendem, Orcs são famintos por destruição e pânico. Queriam pôr fogo e medo em toda Thais. O tempo parecia escurecer onde eles apareciam em bando. Comecei a suar frio, vendo-os sedentos por sangue. Encará-los parecia suicídio. E, de fato, era, naquela situação.

De repente, um homem veio do norte gritando: "O rei ordena que os mais corajosos espulsem os Orcs!"
- Você perdeu o juízo? - Gritei beirando o desespero. - Tente dizer isso aos Orcs!
- Tom só pode aceitar mandar recados do Rei Tibianus ou para o Rei Tibianus!
- Tom?
- Sim, meu senhor?
- Você é Tom?
- Sim, meu senhor!
- Diga ao rei que você regressou porque sua vida estava em risco.

Tom saiu correndo em direção ao norte. Da mesma direção, outro cavaleiro veio ao nosso encontro.
- Ei, vocês dois! São soldados de Thais?
- Não. Prefiro usar uma  coleira do que usar de autoridade... - Divagou Andrezinho.
- Como pode ver, cavaleiro... - tomei a voz - ... a situação requer menos conversa e mais ação. Não somos soldados, somos visitantes.
- Vão esperar esses Orcs nojentos invadirem a cidade?
- Nossos planos são de ir ao Sul, mas temo que os Orcs poderão se dar conta de nosso destino e nos interceptarão.

- O.K. Eu e esse outro cavaleiro... - dizia ele apontando para Andrezinho - ...vamos distrair a Horda. Corra o mais que puder quando isso acontecer. Mas aviso, se isso for um truque, não hesitarei em enfrentá-lo cedo ou tarde.
- É Andrezinho! - gritou o próprio. - Aceito seu plano.
- Mas Andrezinho... - esse era eu, preocupado.
- Um amigo seu precisa de ajuda, Bierum. Sem mais! Abriremos os portões ao mesmo tempo. Vá.

O outro cavaleiro começou a gritar aos soldados de Thais algo que não pude compreender. Andrezinho, com a espada em punho, começou a correr na direção do portão leste-sul. Depois disso, não o vi mais por um longo tempo.

No portão sul, famílias inteiras aguardavam a chance de correr até o Templo da Paz, uma construção onde a violência não pode ser exercida de nenhum modo. Uma espécie de santuário sagrado. Toda a classe de guerreiros mais fracos se empurrava em direção aos portões. Quando o portão leste-sul se abriu, a gritaria no portão sul era geral. Os soldados, temendo que os habitantes matassem uns aos outros, abriram o portão.

Sem olhar para trás, a população corria em direção ao templo, lotando pontes e trilhas numa espécie de peregrinação desesperada. Eu segui para o lado Oeste. No caminho, só pensava no que poderia ter acontecido com Andrezinho e aquele outro cavaleiro. Três frases ecoavam em minha cabeça: "Teriam os guardas de Thais ajudado?" e "Me perdoe, Andrezinho. Eu deveria ter permanecido na luta com vocês."

Meus pés doíam, mas muito antes do que eu imaginava, eu encontrei uma casa em meio às planícies do Sul de Thais. Uma casa humilde, toda feita em madeira. Um rapaz jovem me viu e automaticamente tornou-se invisível. Fingindo que não o havia visto, bati à porta da casa. Uma voz anciã perguntou:
- Quem está aí? É você, meu ajudante?

Eu estava cansado demais para responder alto. Mas respondi. Em propósito a esse fato, você deve estar cansado também. Descanse. Eu contarei o restante de nossa história em nosso próximo encontro.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010