A Vida em Venore e a colônia das amazonas
Estávamos definitivamente morando em Venore. Agora, uma sociedade de quatro membros. Zago Verandus era um drúida poderoso. Difícilmente cairíamos em combate na presença de suas magias de cura. Sagal era um paladino forte e esperto. Ninguém se aproximava do grupo sem hesitar. Andrezinho ostentava uma espada com uma lâmina colossal. Provavelmente olhavam nosso grupo com receio de que ele pararia qualquer um. Quanto a mim, eu andava no centro da fila. Um bom grupo não estaria completo sem um bom mago. E era o que eu tentava ser.
Zago e Sagal gostavam de caçar Ciclopes que viviam em um vale, as planícies de Havoc. Andrezinho e eu, por outro lado, ouvimos falar de uma pequena colônia de amazonas perto de Venore. O que? Nunca lhes contei sobre as amazonas?
Ouvimos, nós, que as amazonas eram mulheres que no primórdios dos tempos conheceram os homens. Mas não homens como nós. Bárbaros da pior estirpe. Então, as mulheres daquela raça, ruivas, habilidosas, caçadoras, construiram uma sociedade apenas formada por elas.
Andrezinho sempre foi descrente de muitas lendas, mas ao passarmos pela sala do governo de Venore, o mapa do continente nos mostrou a localização da colônia. Voltando aos nossos cômodos (não tínhamos casa), conversamos sobre nosso auto-sustento. Estávamos sem dinheiro e quase sem comida.
Na manhã seguinte, partimos. caminhamos por uma casa abandonada no caminho. Andrezinho e eu tínhamos pretenções quanto aos artefatos da casa, mas fomos à missão de reconhecimento.
Nos portões da colônia, uma moça ruiva gritava algo intraduzível. Teriam elas uma lígua diferente da nossa? Dei mais um passo à frente e uma adaga voou em direção a minha cabeça. Ergui meu escudo para bloqueá-la, mas Andrezinho levantara a espada e defendeu o golpe antes de mim. Rápido como um raio, Andrezinho a atacou. O corpo dela desabou com o golpe da espada longa. Nas costas dela, uma sacola. Andrezinho abriu e encontrou um pacote com pão.
Ele voltou até mim e vi outra faca se aproximar, no ar, dessa vez dele. Ergui o escudo e aparei a investida. Olhamos à nossa volta... estávamos cercados. Decidimos nos separar. Andrezinho viu mais delas se preparando entre torres para arremessar-nos lanças. Ele foi astuto: subiu as torres e desarmou as guerreiras uma a uma.
Meu principal problema era o númeo alto de adversárias. Porém, com um tanto de concentração, consegui pronunciar as palavras da magia da onda de fogo, com isso, os grupos foram dispersos...
Andrezinho voltou ao chão. Das delas vestiam preto e riam de cima de uma torre, no centro da colônia. Aquilo me irritara. Andrezinho e eu subimos a torre. Era duas bruxas pavorosas. Seus cajados soltavam fogo. Meu cajado não tinha efeito em suas capas negras. Mas elas assustaram-se ao ver a espada de Andrezinho. Confesso que tive sorte em ele estar junto a mim. Tinham também dois leões de estimação. Quando os matamos, fiz questão de arrancar-lhes carne.
Nossas anfitriãs fugiram para o subsolo. Como eu estava cansado, Andrezinho abriu apenas o baú daquela torre e encontrou duas pérolas, dando uma a mim. Voltamos pra casa com nossas mochilas repletas de comida: pães e bifes de leão.
Recebi de minha irmã mais velha uma carta, quando chegamos aos nossos aposentos. Ela me disse que deveríamos nos preparar para uma surpresa no porto. Mas essa, meus amigos, é uma outra história. Nosso dia-a-dia mudou com a carta, pq passamos a ir mais vezes ao porto de Venore. O motivo? Contarei-lhes em outra de nossas noites.
Oh ceus.. to amando!! senti ate o aroma de sangue no ar
ResponderExcluirAlguém viu onde foi pará o Jeremias?
ResponderExcluirPi? Que papo é esse? Tá falando do vilão?
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