sexta-feira, 7 de maio de 2010

Shenmue

É um tanto old, mas vale a pena comentar. Nos tempos áureos do DreamCast, magnífico console da SEGA, lançaram um RPG que podemos chamar de detalhista: Shenmue (que não por acaso é o título desta postagem).



A historyline trata da vida de Ryo Hazuki, filho e aluno de um mestre de Karatê tradicional, mesmo vivendo em pleno Japão do século XX. Ryo testemunha o assassinato de seu pai pelas mãos de um especialista em Kung Fu que também o derrotou sem grandes dificuldades. Dias depois, nosso herói acorda em sua cama. Com energias retomadas, ele promete investigar a causa do assassinato do pai e, com ajuda dos amigos, dos vizinhos e personagens secundários, encontrar "o assassino do carro preto" para ter direito a sua revanche.

A imagem aqui lembra o clássico da Rockstar GTA 3 e derivados, ? E isso, de certo, dá uma vontade de dizer "Ah, não viaja, Bier... é tudo cópia uma coisa da outra."

Mas Shenmue tem mais a oferecer do que pânico e vandalismos generalizados. Embora a questão da pancadaria seja um dos objetivos do jogo, o protagonista Ryo é um jovem de respeito no seu bairro, disposto a ajudar a quem precisa (pequenas quests pra fazer), tem pavor a drogas e barbaridades. Seus vícios são refrigerantes, videogames, garotas bonitas, educação, artes marciais honradas, amigos, e outras coisas que nem os elfos de Tolkien seriam tão bonzinhos.

Ao longo de sua caminhada, O jovem Ryo Sakaza... digo, Hazuki irá interagir com quase 100% do cenário e dos personagens; isso vai desde encontrar suas meias favoritas em uma gaveta até cumprimentar garotas desconhecidas na rua e puxar um papo. Tá certo que na maioria das vezes termina em um "Er... nada, não", mas tem uns brotinhos japoneses que valem a pena o risco!

O jogo é tão bem-feito e tão interativo, que você até se esquece dos objetivos principais (investigação e vingança). Pra isso, a SEGA conseguiu uma solução bastante prática: Ryo carrega um caderninho de anotações com suas sub-missões e com perguntas que ele pretende achar a resposta. Dentro da primeira hora de jogo, você já terá alimentado gatinhos, comprado um chaveirinho ou brinde da Sega, bebido refrigerante, jogado fliperama, ajudado uma velhinha perdida, treinado seu karatê e investigado um pouco sobre o dia da morte do Takuma, quero dizer, do pai de Ryo. E o cara é responsável, sempre chega em casa antes das 11h da noite, pra não preocupar a velha governanta da casa.

Eu recomendo o jogo pelas horas de entretenimento. Na verdade, estava até jogando ele por emulador, mas tive complicações sem resolução com relação aos Memory Cards, e, por enquanto, está arquivado o CD desse verdadeiro clássico.

E já que eu falei de entretenimento...

[É, a letra é pequena mesmo. Então clique na imagem para vê-la de modo legível.]

Até a próxima, amigos gamers!


(Parênteses)
(Em primeiríssimo lugar, um salve pro Cid! Ele já torrou algumas horas da vida dele neste jogo!)

(Em segundo, mas não menos importante, pro Arth, já que ele não me arrebentou pela brincadeira do Separados ao nascer e ainda por cima, me ouviu falando desse jogo!)

(E pro pessoal que um dia ainda vai comentar minhas postagens, aquele abraço!)

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