segunda-feira, 10 de maio de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 25

O mago mestre

[?]- Que diabos estão fazendo? Lutando contra uma Aranha Gigante?
[And.]- Se você visse o que ela fez com a gente, retiraria a segunda pergunta.
[?]- Muito bem... São mil moedas de cada um!
[Z.V.]- O quê? Mas isso é uma exploração!
[B.W.]- Caro viajante, peço desculpas pela exaltação do meu amigo... mas não traríamos essa quantia em dinheiro para um lugar inóspito com este.
[?]- Matei seu predador... e o que ganharei?
[B.W.]- Tem nossa gratidão, meu bom homem.
[?]- Hahaha! Porque ainda estão aqui?
[B.W.]- Os Cyclopes ao norte não nos deixarão.
[?]- Calma, rapaz! Eu darei um jeito. Como você se chama?
[B.W.] - Eu sou Bierum Wizzard! E esses são Malu, Andrezinho e Zago. Mas não podemos lhe pagar.
[?]- Relaxe! Eu não sou o mercenário que tentei aparentar. Apenas quis testá-los.
[Z.V.]- Ei! Eu sei quem é você, você é o líder dos...
[?]- Silêncio!
[B.W.]- Qual seu nome?
[?]- Não o diga, Zago Verandus! Você, mago rapazote, ainda ouvirá o meu nome. E ainda me verá. Por agora, sigam-me.

Descemos as escadas do templo. Os mortos do cemitério levantaram-se e vieram em nossa direção.
[?]- Afastem-se!
Seguramos nossos passos... o guerreiro que não sabíamos o nome se infiltrou no meio do cemitério. Os mortos babavam cheios de apetite ante seu corpo. Quando prepararam um bote unificado, o guerreiro leu a inscrição de uma pedra antiga e um espetáculo de fogo iluminou todo o cemitério.

[And.]- Isso seria letal até para a gente, não?
[B.W.]- Nunca havia visto isso antes... - eu respondi pasmo.
[Z.V.]- É um dos encantos mais fortes dele. Mas não falarei mais que isso.

Seguimos nosso guia até as Planícies do Sofrimento. Vinte e cinco Cyclopes estavam à nossa espera. Marcharam na direção do guerreiro desconhecido, mas seus socos eram aparados por um campo de força que saía de seu livro. Os Cyclopes voltaram-se a nós, mas cruzes feitas de fogo saíram de suas cabeças e eles desabaram, todos juntos.

[?]- Vale livre, meus amigos!
[And.]- Podemos saber o seu nome?
[?]- Não ainda. Mas sinto-me recompensado com sua gratidão.
[B.W.]- Muito obrigado, meu poderoso amigo!

Na saída das Planícies, mais três Cyclopes apareceram. Depois de tudo que havíamos visto, os três Cyclopes foram derrotados facilmente. Zago mostrou-nos também onde havia um acampamento de Minotauros, que deram um pouco de trabalho, mas também foram vencidos.

Depois, Zago mostrou-nos onde havia um templo subterrâneo no meio do Deserto de Venore. No Deserto, leões tentaram nos devorar, mas, ao fim dessa luta, acabamos voltando para casa com bifes exóticos.

- Conta a lenda...-dizia Zago - que quando quatro guerreiros provam suas virtudes no coração do deserto, os deuses os recompensam.
- Me parece interessante. Quaisquer guerreiros? - perguntei.
- Um paladino, um druida, um mago e um cavaleiro devem fazer um ritual... um dia eu contarei-lhe toda a lenda, meu amigo.
- Certo.

A noite chegou, cobriu o azul do céu de um tom negro. Acendi a palma de minha mão para iluminar o nosso caminho de volta para casa. Em Venore, Zago subiu abordo da embarcação do Capitão Minafre, pedindo retorno a Carlin. Despedimo-nos de nosso amigo druida:

- Volte para mais caçadas! - gritei do porto.
- Voltarei sim! E vocês, fiquem fortes e consigam mais dinheiro! A próxima aventura pode ser ainda mais arriscada! Vão precisar de mais equipamentos!

De volta ao meu quarto, encontrei uma carta de Alys endereçada a mim. Acendi um lampião e comecei a leitura. Andrezinho e Malú já estavam em seus quartos. Ele ainda lia algum livro, arrisco dizer por avistar uma luz fraca abaixo da sua porta, provavelmente de uma vela. Ela, pelo que percebo, estava dormindo com os anjos.

Na manhã seguinte, contei a Andrezinho e a Malú o que havia na carta. Mas isso, meu amigo, também contarei-lhe no dia seguinte. Descansemos.

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