sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Final Fantasy XV


Há uns meses atrás, quando eu não tava tão ferrado no quesito grana (coisa rara), um colega de trabalho me ofereceu (com um desconto camarada) o jogo Final Fantasy XV. Pedi a ele uns dias para pensar no assunto. Final Fantasy XV...

Nesse tempo, pesquisei um pouco sobre o jogo, porque mesmo com desconto, eu poderia estar comprando uma bomba, ou simplesmente a maior mancada já produzida pela Square. Aqui, um devaneio entre minha pesquisa e meus pensamentos:

A estréia da série em Português-BR (legendado)...
Como sempre, um "novo jeito" de jogar Final Fantasy...
Mundo aberto, lembrando o saudoso GTA...
Um Final Fantasy feito para os velhos e novos jogadores...
Eu não terminei muitos FFs... Será que eu preciso de mais um RPG na prateleira?
Desconto... um colega precisando de grana...
Olha, você só vive uma vez. E se ele mofar na prateleira, eu tenho a aposentadoria inteira pra jogar, desde meu PS2 até... esse Final Fantasy. Quer saber? [...]

E, sim, meus amigos, como vocês estão imaginando, arrematei a relíquia e... guardei-a na prateleira. Tenho trabalho, casa e uma filha pra cuidar. Ser adulto é uma merda!

Mas, uns dias pra cá, resolvi tirar o pó da caixa e embarcar na aventura. Como todo o Final Fantasy, temos muita coisa pra se fazer. Mas nada é de todo o ruim, pois missões paralelas ajudam a upar os personagens, né?

Resposta: Final Fantasy XV não é tão simples. Aqui, o acúmulo de lutas diárias só é compensado com uma boa noite de sono, enquanto não dormir resulta em uma equipe cansada e catastrófica. Comprar qualquer luta não é exatamente um bom negócio também, o melhor é encontrar gente que se beneficiará com a morte de certas criaturas.


Claro, também dá pra se jogar só nas missões principais, mas certamente você ainda se verá em uma situação afunilada (que não permite outro caminho) com um nível muito inferior ao exigido... e aí... vem um Seitifodah e te mata. Então... sidequests, O.K... to querendo acumular nível mesmo...

Esse aqui eu mato na volta (de Jesus).

Um dos meus medos é a "Síndrome de pra Onde Diabos eu Vou" (SODEV), com medo de que o jogo tivesse se tornado um GTA, mesmo... Isso porque, com o GTA San Andreas, eu travei em uma das missões principais e fiquei sem rumo. Deixei pra terminá-lo quando eu me aposentar, ou seja, não tenho a menor vontade de jogar.


A jornada de FFXV é parecida? A grosso modo, sim, mas o mapa é repleto de pedras preciosas, ingredientes culinários, pontos de magia elemental, grupos de animais (alguns muito pacíficos) e clareiras para se acampar. Mesmo que seu objetivo esteja muito longe do mapa, em um lugar pouco acessível com o carro, a caminhada pode parecer cansativa, mas o cenário compensa.

Deixe-me falar um pouco sobre os personagens:


Noctis: o único personagem que você controla. Consegue usar todo o tipo de arma, como também sabe usar magias elementais. Noctis é um príncipe e foi prometido em casamento a uma amiga de infância (e princesa) que pertence ao país que está em tempos de guerra fria com o país dele. Noctis é jovem, espontâneo e se parece muito com um membro de uma J-R-Band.








Gladiolus: é membro de uma família que serve ao pai de Noctis por gerações. É um dos professores de Noctis, e parece ter desenvolvido por ele um sentimento fraternal. Gladiolus usa uma espada longa, semelhante à espada de Cloud, de Final Fantasy VII. Forte mais muito camarada, Gladiolus é o "bom gigante" do grupo.








Ignis: também membro de uma família aliada da realeza, Ignis orgulha-se de ser o intelectual do grupo, além de saber cozinhar qualquer prato que experimentar. Ignis é calado, mas abre a boca para criticar ações do grupo, como resultados de lutas, decisões referentes à caçadas noturnas, e decisões tomadas por Noctis em geral. Ele é quase sempre o motorista do grupo, e parece se preocupar com o tipo de homem que Noctis se tornará. Sendo essencialmente estratégico, ele sua espadas pequenas e leves, que usa para demarcar a trajetória de Noctis em um golpe especial combinado..




Prompto: é amigo de infância de Noctis. Não pertence a nenhuma família vinculada à monarquia, e passa a maior parte do tempo mexendo no celular ou na câmera fotográfica. Usa pistolas para o combate e lembra um pouco Tidus, de Final Fantasy X. Uma curiosidade sobre ele é sua paixão por fotografias. Prompto é, muito provavelmente o mais rápido do quarteto, ágil e animado, mas também com um certo teor de timidez, já que não pertence às elites como seus companheiros.







E... bem, lembra quando eu falei em "novo jeito de jogar Final Fantasy"? Em especial, o sistema de batalha foi renovado (mais uma vez). Talvez em definitivo, o jogo deixa o combate em turnos e passa a ser um action RPG, no quesito "combate", como na série Kingdom Hearts,  já que agora se trata de mirar no oponente segurando L1 e pressionando o botão de ataque. Armas mais leves encaixam combos, armas mais pesadas fazer o estilo "Forte e Certeiro".

Acampar é uma das coisas mais legais de se fazer no jogo.

Eu não pretendo me alongar muito, mas queria registrar que Final Fantasy XV é um jogo lindíssimo, usa de gráficos realistas e de fábulas fantásticas, usa um pouco de trama política (provável influência de Game of Thrones), um pouco de drama e, obviamente, aventuras, magias e explosões.

A bordo do Regalia, Noctis, Ignis Prompto e Gladiolus fortalecem seus laços e aprendem mais sobre o mundo e sobre si mesmos.

Você tem pequenas obrigações a cumprir, especialmente não esquecer de abastecer o carro.

Ou aguente as consequências...





E, por último, se vocês estiverem temerosos em experimentá-lo, os tutoriais são bem claros, e este FF é um marco para nós, brasileiros, já que é o primeiro da série com legendas em Português. Só isso já faria o jogo valer a pena, mas, posso garantir, ele é muito mais!

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