quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Diablo III

Em 2014, meu amigo e companheiro de Blog Gabriel me apresentou em toda a sua pompa e sua glória o Diablo III, no Playstation 4.O jogo me empolgou bastante. Na época, eu cheguei a dizer a ele que era um título indispensável do PS4, uma das grandes razões pra se comprar um PS4. Divertido? Muito. O jogo também foi bem dublado e a história a ser seguida é completamente opcional... Mas estou me adiantando.

Falar de RPGs sem delongas é um pouco complicado. Mas o fato é que quero muito falar de todo o pacote da Blizzard na terceira versão de seu RPG mais classudo. (Sim, eu falo bonito. Sou cult!)

E, recentemente, tive um dos fins de semana mais fantásticos de todos os tempos. Tá, eu estou exagerando. Mas fazia tempo que eu não fazia uma maratona... de 6 horas! Com mais dois amigos. Já já eu falo sobre isso.

A questão é que Diablo sempre foi uma série muito divertida, um épico RPG. Hoje, em sua terceira versão, ele está mais para um Beaten Up com regras de RPG. E a maior vantagem: tanto no modo single player quanto os multiplayers (local ou online) não ficam atrás. E, meus amigos, se um jogo consegue esses patamares, isso é digno de nota.



A história:
Os camponeses da idade das trevas estão na merda. Viviam suas pacíficas vidas reclamando da política, frequentando igrejas e fofocando sobre a novela das 8, enquanto rapazes produziam banquinhos e barris para poderem espiar o banho da gostosa da vila. Tudo isso pra que a espera pela morte seja menos agoniante, seja ela pela peste negra, cólera ou outra praga que venha a assolar o que se conhecia pelo que chamávamos de sociedade. Vez que outra no século, o Capiroto em pessoa, doravante chamado Diablo, abria sepulturas e erguia um templo em sua própria homenagem, preferivelmente embaixo da igreja local ou do cemitério, tudo isso pra dar um recado para a sociedade: "Eu sou Diablo e vou foder com todo o mundo."


Mas como Deus é justo e está ocupado demais fazendo universos paralelos em que as vacas dominam o mundo e se alimentam de carne humana... (Vocês leram isso, veganos? Se uma vaca pudesse, ela colocaria você no prato, junto do arroz e do feijão.) ...então mandou um bárbaro/mago/arqueiro salvar a humanidade, estapeando, esfaqueando e esquartejando criaturas das trevas até socar a cara do Diablo em pessoa e dizer a ele "Não! Vá pro caralho!"...

Aí, longa história de Diablo II aqui, mas provavelmente o pleura-viva tentou de novo e se ferrou.

Aí, longa história de Diablo III, mas foi devido a um conflito nos céus, onde anjos e arcanjos viram que o capiroto ia tentar de novo e se dividiram entre "Vamos lá salvá-los!" e "Vamos observar e ver o que eles fazem."

Como o céu não é nenhuma democracia, a treta dá muito errado para um dos defensores espirituais da humanidade. Já na... (sei lá, Terra? Sei que não é a Terra-Média... mas vamos chamá-la de Terra, não tendo um substantivo melhor)...

Então... na Terra, um meteoro rasga os céus, os mortos levantam das sepulturas e demônios visitam aldeias e preparam uma grande esbórnia.De algum reino distante Ele(a) se aproxima...
Um(a) Bárbaro(a) vindo de longe. Ou um(a) nobre Cruzado(a). Ou um(a) poderoso (a) Arcanista. Ou um(a) feiticeiro(a). Ou um(a) Necromante.E não se esqueça do Monge/Monja.

Diabos, isso cansa!


E aí, o personagem que você escolher andará por mundos e fundos até que tenha a oportunidade de espancar o próprio Diabo bem-apessoado, bater nele com uma fucking-holy-espada ou machado dourado, ou martelo de bife, e desferir-lhe tantos golpes na cara quanto uma dominatrix que eu contrat... digo, que eu vi na internet.. por acidente, quando eu tava procurando um vídeo sobre o próximo filme do triplo X e cometi um leve engano, que não vem ao caso agora.

Tá. Acho que vocês já sacaram. Basicamente, resumi todas as sagas de Diablo. Não quero ler isso em nenhum outro site ou blog. Eu sei que ficou ótimo, quase um best-seller, mas eu acredito que vocês, meus leitores respeitam Direitos Autorais.

Para aqueles que não curtem ficar lendo historyboards e lamentos dos camponeses de nobres e puros  corações que vão todos os dias ao bosque recolher lenha, existe também o modo de Ação rápida, usado pra quem gosta de menos conversa e mais derramamento de sangue. (Ideal para fazer gameplays no youtube, nas transmissões da PSNetwork ou na Live do Xbox.)

E, carambolas, como esse jogo é divertido! Tanto a partida solo, quanto a multiplayer online e a local. tem vezes que a bagaça se enche de inimigos, você ainda pode ter o poder de invocação, e rechear a tela com aliados. Ou ainda, jogando solo, encontrará coadjuvantes que tem uma ou outra ligação com a história do local onde você passa.

Mas nada se compara à noite deste último sábado (26/08/2017), em que o legendário Pi de Pimenta e sua excelentíssima esposa Gabi Pimenta estiveram em carne, osso e boa vontade na Bier's house e me ajudaram a descer o cacete em numerosas hordas de zumbis, esqueletos, demônios e lobos demoníacos.

Gabi Pimenta e Dênis Pi de Pimenta
(Aqui numa imagem que um dia eu falo sobre o que se refere)


Pi escolheu um monge. Não vou contar os detalhes sobre ele, porque quero que vocês o respeitem como eu o respeito... tá, tá bom... ele chamou o monge de Alcemar e ficou me incomodando com piadas pela primeira meia hora do jogo. ¬¬"

O Monge Alcemar em toda a sua pompa e glória.


A Gabi escolheu uma Arcanista, que são basicamente os magos do jogo. O início foi um pouco tenso, pois estávamos literalmente no escuro, mas com o tempo ela dominou melhor sua personagem e passou a ser essencial para nossas vitórias.

Arcanista, poderosa e sábia. Quase um Ciclope!


Eu escolhi um Cruzado, que são cavaleiros medievais que carregam escudos do tamanho de uma porta de um hangar e um mangual para dar um trato nos guerreiros mortos-vivos.

Mais metal do que gente, isso é um Cruzado!

Nossa estratégia é relativamente simples: eu seguro todos os adversários que eu puder com meu escudo e os açoito com um belo mangual, Pi passa por mim enfiando a porrada em toda a aberração que se aproxima, Gabi fica mais atrás, mandando uma chuva de poderes Arcanos sobre nossos inimigos, vezes atacando à distância, vezes congelando os adversários próximos ao grupo e ganhando distância.

Ao longo das aventuras, morremos, revivemos e tivemos dívidas enormes com alguns ferreiros para que fossem consertadas nossas armaduras e equipamentos, considerando que uma morte tira uma quantia considerável de durabilidade de nosso armamento.

A  ambientação de Diablo III lembra muito as noites solitárias que eu tinha jogando o primeiro Diablo, dentro de catacumbas e cavernas escuras, ouve-se gritos, rugidos e grunhidos, agoniantes ruídos que representam bem o quão desesperadora é a situação de estar perdido na escuridão. Calabouços escuros às vezes revelam numerosos inimigos, outras vezes revelavam um demoniozão cretino, vindo de um ou dois pisos acima do inferno propriamente dito... e em se tratando de Diablo, quanto maior a encrenca, maior a diversão.

Oh, sim, teve horas em que eram tantos inimigos, que nós 3 simplesmente não entendemos mais nada, a imagem parecia uma pintura surrealista ultramoderna, na qual um monge, uma arcana e um cruzado trucidavam hordas repletas de monstros, com direito a energias, elementos e karma enchendo a tela. Muito sangue derramado e poções bebidas depois, estávamos os 3 satisfeitos com a carnificina. O que foi? O jogo não nos deixou escolha. Além disso, o que esperar de um jogo chamado Diablo que não seja uma boa dose de violência desenfreada, né?

Conclusões: Diablo III é uma continuação muito digna do legado da série Diablo. Foi lançado para PS 3 e Xbox One, mas já existem versões para seus sucessores. As diferenças gráficas são poucas, não há o que temer se você não pode comprar um videogame melhor. Tanto o modo single player como o modo MMORPG são fantásticos, e agradam tanto os jogadores mais detalhistas quanto os mais dinâmicos.

A história é descartável, mas você pode querer se envolver com a dublagem (como nós 3 fizemos), as atuações são fluídas, e grandes dubladores fazem parte do time da Blizzard.
A evolução dos personagens é relativamente rápida e você consegue escolher quais habilidades mais lhe agradam para seguir viagem em busca de vingança/redenção ou diversão mesmo. Equipamentos são fáceis de comparar, comprar, vender e, caso você seja meio estabanado, recomprar.

Jogar em dupla, trio ou quarteto é a cereja do bolo. Se for local, melhor ainda! Aliás, procuro um quarto integrante para fazer parte do nosso grupo, local ou online. Basta que tenha uma conta na PSN.

Claro, nem todo o mundo curte uma fantasia medieval desse nível tão apocalíptico, mas mesmo que não curta, experimente. Minha maior surpresa foi a dona Gabi Pimenta me contar que não tinha interesse no jogo e acabou gamando na aventura. Faça um favor a si mesmo e dê uma chance a esse jogo.

Observação final: não é todo o amigo que vai topar descer até o quinto dos infernos tentando derrotar o próprio Satã no seu trono. Os meus sim, porque são os melhores.

Fala aí da sua aventura multiplayer. Vamos trocar experiências!

Um comentário:

  1. Fico lisonjeado de ter participado dessa epopéia no inferno com um grande amigo e minha esposa, uma jornada interrompida apenas pelo cansaço justo, pois como um bom jogo, Diablo nos fez sentir que o tempo não passou.
    Foi uma jogatina tão legal que eu até me comportei e só fiquei imitando o Alcemar só no começinho. Tô ansioso pro próximo episódio desse trio descendo na casa do tinhoso.

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