quarta-feira, 14 de maio de 2014

Os videogames do Bier...

Muito da minha infância/adolescência/vida adulta eu gastei dediquei aos videogames... a coisa toda começou nos primórdios dos anos 90, quando eu comecei a sacar que só sorvete nos fins-de-semana não me satisfazia por mais que 5 minutos. Eu estava lentamente caminhando para a obesidade e, consequentemente para a depressão. Mas é claro que eu não sabia disso. Eu tinha só 9 anos.

Foi ali mesmo, aos 9 que dois amigos meus (irmãos e filhos de amigos da minha mãe) comparam o primeiro videogame que vi na vida. E não era um Atari!

Odyssey, da Phillips

O clássico F1 
Meus pais entenderam que videogame era isso e pronto! Mas a proposta era boa, se olharem a imagem, perceberão no corpo do console um teclado. A bagaça é que alguns jogos exigiam digitação. E o principal deles era até educativo. Tivemos que ir até outra cidade encontrá-lo e posso dizer que valeu a pena na época.
Demorou um tempão pra instalar, considerando que ninguém da família havia se tocado que não veio o cabo AF, que era a "antena do videgame".

Depois a gente começou a sacar que tinha que ter comprado esse cabo... eu tava entendendo lhufas, mas a bagaça pegou, aí foi uma mão na roda. Outros videogames entraram em linha e eu ainda torrava um boooom tempo jogando Pac-man (Come-come), Faroeste e Guerra de Nervos, que, apesar das limitações, me divertiam muito.


Master System III, da Sega/Tec Toy


Quando o Mega Drive e o Super Nintendo estavam em alta, é claro, eu queria muito ter um desses. Mas quando descobri o preço e a taxa da hiperinflação, Pensei em não castigar cruelmente o bolso da minha mãe e pedi um Master System III. Não me arrependo muito... A bagaça vinha com Sonic na memória. E ganhei alguns cartuchos dos tios/tias e da família toda. Foi nele que joguei Fantasy Star, meu primeiro RPG. O cartucho estava totalmente em Português. Foi uma era fantástica! Eu terminei o jogo 20 (mil) vezes.
Que RPG!!! Tá certo que eu tava muito impressionado por ser meu primeiro, mas tinha umas paradas místicas e tecnológicas combinadas... Além do mais, juntava outros elementos que eu adorava: animais em luta, guerreiros esqueletos, terras polares, raças alienígenas diversas.

E o master ainda tinha umas séries de Shinobi, uns clones de jogos de fliperama, só que em 8 bits, como Double Dragon, RPGs de turnos, como Ultima e jogos de Ação derivados de Sonic. Por essas e outras meu Master foi o que foi por muuuito tempo!

Nintendo 64


Enquanto muitos estavam lendo sobre testemunhos de como era o PS2 ("tão real quanto a vida", por exemplo), eu havia me apaixonado por Zelda, Mario Party, Mario Kart e até Super Star Soccer do novo console. O Nintendo 64 perdia feio em matéria de gráficos, às vezes até para o PSOne, mesmo assim, eu defendi o que eu mais queria: o fator diversão. Meu melhor amigo tinha um. Meu amigo de escola tinha um... e eu até falei um pouco disso aqui neste post.

Não tenham dúvidas quanto aos meus elogios para Zelda 64! O jogo me empolgou tanto que lamentei tê-lo terminado... eu queria ainda mais! Virei noites atravessando a Lost Woods, escalando a Death Montain, mergulhando no Hyrule Lake, cavalgando Hyrule fiel montado na Epona e, principalmente, me perdendo no Water Temple... Ah, bate tanta saudade... lembro que quase chorei no ending do jogo. E minha irmã mais nova estava às lágrimas, enquanto ouvíamos a orquestra da Nintendo, naquela ótica de despedida... final feliz, mas triste por ser um final. Zelda 64 sempre estará em meu coração.

PlayStation 2, Sony


Repentinamente, títulos dos Arcades e do PSOne haviam sido lançados em DVD-game para PS2, em forma de coletâneas... Street Fighter, King of Fighters, SNK Classics, Resident Evil... ali, o PS2 já tinha me conquistado. A coisa melhorou com a chegada de jogos como Odin Sphere, Dragon Ball Budokai Tennkachi 3, KOF MI 2... meu PS2 até hoje é usado, tá aí o Gabriel pra me dizer que isso é verdade...

Meu primeiro PS2 foi usado a ponto da perda total. Mas não deixei a peteca cair... comprei outro PS2, mesmo quando PS3 já estava nas prateleiras.

Tirei o pó dele quando o Gabriel me trouxe o DBZBT3, isso mudou meus conceitos sobre a capacidade do PS2, que, aliás, acho que nunca foi explorada ao extremo.

Meu Play2 foi uma ótima compra: matei a saudade dos clássicos, tenho coleções de DVD-games e me permito jogar (quando posso).

E para o futuro?

As opções são boas, mas a grana é curta. Se não fosse por esse fator tão importante que é a grana, hoje eu teria em minha prateleira...

X-Box ou X-Box One

Sim, colegas! Eu ainda serei muito feliz com um X-box ou seu sucessor. Gostei dos títulos exclusivos, gostei do atual KOF, do Street Fighter 4... Eu estou encantado pelos gráficos, pelas respostas do console, pelas interfaces... por agora, é tudo que eu quero em nível de jogatina.

Eu sei que ainda vai demorar um bocado... mas já deixo registrada aqui toda a minha vontade de trocar golpes com o Pi no Injustice (da DC), um bom animegame com o Gabriel... um bom KOF XIII com... bem, com quem quiser!

Enfim, assim que eu realizar esse pequeno sonho, sintam-se convidados.

Aliás, alguém aí topa uma partidinha de PS2, enquanto a vontade não me mata?

Um comentário:

  1. O nintendinho fez a minha felicidade por muito tempo... Tetris era o meu favortio, pois era o único jogo que meu irmão não me derrotava, junto como Magico Jewelry amava de mais esses dois heheheh

    Beijão Bier, excelente post!

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