quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Culpo a mim por não te salvar

Aqui estava você nos meus braços
No dia mais bonito que já vivi.
E você se afastou,
talvez por medo de tudo que ofereci.
As nuvens entornaram-se numa tempestade negra
e céu escureceu.
Fechei os braços, mas você não estava ali
simplesmente desapareceu.

Se minha palavra fosse mais forte...
Se minhas promessas tivessem sido maiores...
Se você entendesse minha sorte...
Se minhas ofertas fossem melhores...

Talvez você tivesse grudado em mim,
num abraço eterno.
E eu te protegeria de toda a maldade.
Ao invés disso, tirei você de mim,
prometi o céu, mas você viu o inferno.

Foi quando a perdi de verdade.
O tempo fazia chuva fria e vil.
Escuro e chuvoso, o tempo não tinha piedade.
Dos homens, tive a força de mil,
já que só longe de mim você encontraria a felicidade.

Foi quando a chuva acertou em você.
Molhou o seu corpo e você entendeu.
Que você teve muito a perder
e que ninguém ama você mais que eu.

Deitado sob a chuva, começo a me reerguer.
Você, molhada, corre aos meus braços sem demora.
É impossível negar, eu, num abraço, preciso dizer:
Volte pra mim agora!

Enquanto seguro minha espada,
me abraçando pelas costas.
Você suspira aliviada.
Em nossa luta, ainda longe de acabar,
você finalmente se sente amada.
Enquanto eu luto pra te salvar!

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