Lembram do simpático carcereiro? |
- Bier perdeu todo o senso de "Eu lírico", vezes chamando o samurai sem nome de "você", outras vezes de "eu".
- Luzes de Neon e psicodelia não foram suficientes para piorar
minha deficiência mentalo meu caso. - Um monge com um simpático capacete de coelho, que eu decidi chamar de Kuma.
Agora:
O samurai sem nome, que de agora em diante eu vou oficialmente chamar de Samurai Bier, por motivos de "o blog é meu", "a história é minha" e "não gostou, tô nem aí", continua sua saga no mundo que faria o próprio Mágico de Óz cagar tijolos dourados.
Verinha... sempre simpática. |
O sábio cabeça de coelho (e não me perguntem porque eu o chamo de sábio) contou-me então que, para continuarmos nossa fuga, eu precisaria derrotar o Monge do Tempo. Em uma redoma completamente manipulável por ele. Não foi bem esse o diálogo, mas poderia ter sido algo como:
- Um guerreiro com as suas qualidades não terá dificuldades em enfrentar o Monge do Tempo. Ele vigia uma das saídas desta prisão, e com seu poder, pode desfazer fatos, desde que dentro de sua redoma...
- Na boa, tio Kuma, não podemos ir por um outro caminho?
- Não.- Na boa, tio Kuma, não podemos ir por um outro caminho?
O que foi? O que é que vocês tão olhando? |
- Então, podemos arrancar esse monge da redoma em que ele manipula o tempo? Fica mais fácil se eu não precisar encará-lo no auge de seus poderes?
- Não.
- Mas me parece um excelente plano.
- Escuta, rapaz, eu tenho que seguir a porra do roteiro desse jogo. Quer, por favor, fazer o mesmo?
- Mas é que...
- Eu te devolvi a pistola e a katana. Fique quieto.
- Mas...
- Shhhiu! Quieto!
Ali estava o monge, todo Zen! Um fonezinho de ouvido cor-de-rosa e maroto, afinal de contas, o que é que faz sentido nesta vida, né?
Aí o sujeito olhou o corajoso samurai Bier, impetuosamente. (E se me permitem dizer: Nossa! Como eu narro bonito!
...
...
Ah, sim! A história! Desculpem.
- Você veio de muito longe, mas eu sou o dono do tempo. Eu vi seu futuro, você morrerá!
- Prazer aí, tio.
- Você sabe que seus erros o levarão à ruína.
- Na boa, o senhor não prefere escrever um livro com vãs filosofias? Esse papo é meio cansativo...
Então, o monge ergueu uma série de muralhas à sua volta dizendo:
- Sua morte é uma questão de tempo.
- E a sua, tio? Porque olhando pra sua idade, parece que o senhor vai primeiro, né?
- SILÊNCIO, IDIOTA!
As barreiras absorviam dano do laser rápido, mas também sofriam dano parcialmente, até que um dos disparos passou por uma das barreiras o acertou em cheio.
Aí ele pareceu um pouco aborrecido, pegou uma espada longa e, enquanto lutava, passava a filosofar:
- Com a experiência, vem a perspectiva...
- Cumé?
- Eu sou o mestre do tempo! Kuma é aquele que veio com você.
- Não é isso, é que eu disse... ah, deixa pra lá!
Então, o monge e o samurai cruzam espadas... em uma chance desesperada, o monge ergue o samurai com telecinesia...
"Sai, capeta! Sai desse corpo!" |
Qualé, meu irmão??? |
... e os resultados forma diferentes do esperado pelo Senhor do tempo.
♪Nana, neném...♫ |
Pois é.
(Tá certo que eu to resumindo uma batalha e dias e de um incontável número de continues, ainda assim, to gostando do texto.)
Aí o monge Kuma (lembram dele?) apareceu de novo. Ah, sim, claro! Porque agora que o perigo baixou, ele aparece dizendo que sabia que eu ia vencer. Esse véio só pode ter parentesco com o Mestre dos Magos. Isso não sou só eu que to dizendo, vocês também estão dizendo! Ele diz que devo me preparar para combater um inimigo das profundezas...
[Continua no próximo episódio!]
[Continua no próximo episódio!]
[Parte 1 aqui]
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Pessoal, só uma pausa aqui pra um papo sério.Esse próximo inimigo é difícil mesmo, e, sei lá, se vocês não estão curtindo, eu paro por aqui. Esse parece que vai me custar mais que a técnica dos 25 mil continues, pois ele me mata geralmente quando estou prestes a vencer.
Estou com outros projetos, e não tenho certeza se vocês estão curtindo este, então ele pode ir para a pilha dos "Pra outra hora".
Eu pretendo tentar mais umas vezes, mas o sucesso da missão também depende do que vocês me disserem, OK?
Kissus!
kkkkkk!
ResponderExcluirDe fato, tu tens alternado o eu-lírico de primeira para terceira pessoa sem muito aviso. Isso é meio confuso, mas também é engraçado. Sobre sua pausa, minha opinião: eu gosto desse projeto, mas se tu tiveres mais pode mandar.
Obs.: Tu também te esqueceste de um parêntese para fechar lá em cima.