O Ritual
A porta, perante nós quarto, finalmente se abrira. A sala era bem iluminada, com tochas e quatro altares, todos voltados ao centro dela.
A porta, perante nós quarto, finalmente se abrira. A sala era bem iluminada, com tochas e quatro altares, todos voltados ao centro dela.
- Irmãos, parece que finalmente chegamos! Podemos preparar os rituais! - Disse Bierdus, entregando-nos pequenos pergaminhos. - Sejam rápidos! Decorem essas frases e quando as pronunciarem, pronunciem de todo o coração.
Logo, avistei o altar que tinha a figura de um livro de magia encravado em sua base. Bierdus dirigiu-se a um altar com a figura de uma espada. Biertrus, para um altar com a figura de uma besta. E Bierfur, para um altar que tinha a figura de uma maçã.
Bierfur posicionou-se por último, e estávamos todos nós de frente uns para os outros.
A iluminação da sala mudou-se, quando as chamas das tochas se multiplicaram. Era apenas o reflexo na espada reluzente de Bierdus.
Ele havia retirado a espada de sua mochila.
Colocou-a em cima do altar, que parecia mais iluminado.
E, corajosamente e em alto e bom som disse:
- Um Cavaleiro deve sempre confiar em sua espada!
Então o altar foi cercado por uma chama azulada, que me deixou surpreso.
Bierfur tirou da mochila uma bela maçã.
Parecia apetitosa, um presente da natureza.
Ele a colocou em cima do altar, que também parecia estar mais iluminado.
Empolgado, falou com muita veemência:
- Um Drúida sempre deve estar ligado à natureza, assim como uma maçã!
Seu altar também ficou cercado de uma luz azulada. Logo entendi como o ritual funcionava.
Biertrus então retirou da mochila uma besta.
Colocou-a em cima do altar, e a luz mais forte que começou a cercá-lo já não me era surpresa.
Sua voz tinha força:
- Um paladino é mestre na arte de lutar à distância, especialmente com sua besta!
E seu altar emitia luz azul também.
E o nervosismo já me cercara naquela hora. Felizmente, meu manto e a distância não parecia permitir que meus irmão pudessem ver.
Então, tirei de minha mochila o livro de magia que meu aluno Sam Scott me dera.Oh, meu amigo, se eu pudesse transformar em palavras a emoção que o momento havia me proporcionado!
Então usei de alegria e da mais forte voz que já saiu de minha boca:
- Um mago nunca deve esquecer suas magias, por isso deve sempre ter à mão seu livro de feitiços.
Então o último altar se iluminou. Ouvimos o som agudo como um pequeno sino. As tochas repentinamente se apagaram. Os altares, após isso. Atrás de mim, uma porta se mostrou, como única fonte de luz.
- Irmãos, temos pouco tempo agora. Quando saírem do ritual, esperem pelos outros e voltemos os quatro juntos à Venore! - Ordenou Bierdus.
Passando pela porta, tamanha foi a minha surpresa: havia quatro portais. Hesitei, mas Bierdus apressou-me:
- Rápido! Ou ficaremos presos.
O que encontramos, cada qual do outro lado de seu portal, meu amigo, prometo que lhe revelarei em sua próxima vinda. Por agora, peço que descansemos.
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Obrigado pelo presente moço! Contudo tenho uma observação a fazer rituais costumam ter uma certa simétrica, com versos similares muitas vezes rimas, afim de mostrar respeito aos deuses e a situação e ambientar os participantes.
ResponderExcluirAgradeço a dica, Raíra. Mas para essa aventura isso não poderia ser feito, na minha opinião, já que é baseada no que deve ser dito quando se faz a Desert Quest, não me senti no direito de mudar o texto porque ainda estou na luta pelo direito à publicação física das Crônicas.
ExcluirOk moço! Obrigado pela crônica
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