quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Um momento único de iluminação...

Sol, verde rasteiro. Céu azul, cheio de nuvens brancas.
Meu corpo era leve. Almoçamos em tigelas. Fazia calor.
Eu ouvia mantras, contemplava artes sagradas orientais.
Eu tinha meus amigos. Era um lugar bonito.
Eu estava feliz.
Aquele foi um momento único de iluminação. Que só experimentei de novo uma vez na vida...


Chuva fina, constante. Um meio-termo entre a tarde e a noite.
Fazia frio. Era úmido. Casacos molhados.
As portas se abriram, o piso de madeira se dobrava em sons.
Eu toquei em vários livros. Meus amigos subiam escadas.
E choramos de felicidade!
Um clássico, paraíso dos cultos.
Eu tinha meus amigos. Um lugar bonito.
Eu estava feliz.
Aquele foi um momento único de iluminação. Que só experimentei de novo uma vez na vida...

Noite agradável, pouco úmida, pouco seca. Era tarde.
Tínhamos sono. Um sofá macio. Um bocejo suave. Um abraço longo.
A luz da vela, dois sorrisos.
Os dedos desenroscavam dos cabelos da testa até o queixo.
Devagar e suavemente. Maciez.
Lágrimas nos meus olhos. Felicidade.
Nossos amigos dormiam.
Era um lugar bonito. Mas o momento era ainda mais.
Aquele foi um momento único de iluminação. Que só experimentei de novo uma vez na vida...

No templo budista, na livraria da serra e quando estive com você.

(Parênteses)
(Homenagem aqueles que fizeram toda a diferença na vida deste poeta.)

2 comentários:

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