Já se perguntou que leitor(a) você é?
Bem vindo(a) ao glorioso "alguém arranje outra coisa para o Dênis fazer, POR FAVOR!"
Hoje, dia 30 de Janeiro, uma quarta feira coberta por um calor insano aqui na região metropolitana do Rio Grande do Sul, eu tive um sentimento nostálgico ao voltar em Esteio, mais precisamente na quadra que eu morava, no percurso que eu fazia nos anos 90. Ruas que eu não via desde 1999, quando nos mudamos para Sapucaia do Sul. 10 anos foram o suficiente para eu não enxergar muitas coisas que lá estavam da última vez que as vi, até mesmo a casa onde morei deu lugar à um condomínio (havia muito espaço em volta da casinha, foi um belo uso do terreno) mas, as lembranças, mesmo que falhadas como uma capa de revista em quadrinhos com marcas de dobras e as pontas desgastadas pela displicência de algumas pessoas que tratavam gibis como panfletos que você pega no balcão, infelizmente uma das coisas que eu lembro quando penso na minha infância lendo quadrinhos é que eles eram jogados numa mesinha de centro por crianças que manuseavam sem muita habilidade de conservação, não era um material de respeito, como um vídeo game que teria todo um zelo ao ser instalado na televisão, revistas em quadrinhos eram uma diversão barata.
Quando me lembro da minha infância lendo quadrinhos, sejam eles quais estivessem na sala perto do sofá de alguém ou na escola, na caixa de gibis, eu os lia o suficiente para as pessoas ficarem admiradas e preocupadas: admiradas porque era algo bonito de ver, uma criança entretida com histórias em quadrinhos, preocupados porque era uma criança que não se misturava, não brincava tanto quanto as outras, que gostava de desenhar invés de jogar bola (algo que eu nunca tive o grande desejo de fazer, mas jogava com meu amigo da rua, com quem jogava na rua estreita e sem muita movimentação).
Minha admiração pelos quadrinhos passou das turmas (do Arrepio, do Seninha, da Mônica, do Mickey) para os quadrinhos nos jornais. Eu sempre gostei de Recruta Zero, Hagar, Calvin e Haroldo, Snoopy. Conheci Radicci do Iotti, conheci as charges do Santiago, de Laerte e de Angeli, e ainda hoje sigo conhecendo artistas que talvez tenham vindo dessas escolas, ou de outras escolas que eu não conheci mas que talvez tenha sido escolas das escolas que eu conheci, ou vice versa!
Eu li super heróis por muito tempo, Homem Aranha da editora Abril, Batman da série animada do SBT (claro que fizeram quadrinhos dessa fase, né!), li alguns mangás, de Dragon Ball e Yuyu Hakusho à Full Metal Alchemist e Death Note, e tentei ler fantasia e mais super heróis e cheguei nas grandes obras em graphic novels, como Watchmen, Piada Mortal, Cavaleiro das Trevas, Velho Logan e Day Tripper, mas meu coração sempre vai seguir os cartunistas, os anti heróis dos quadrinhos que usam suas canetas em prol de debochar com muito gosto tanto as idéias geniais dos quadrinhos dad maiores casas da cena (sim Aragones, foi pra ti essa) quanto quem tenta nos fazer rir ou só refletir sobre as idéias geniais dos roteiristas de cada ano que passa (o do ano passado criou um personagem que era a síntese do século passado e ganhou uma competição com um grupo que estava fazendo muito mal uso do seu posto, os roteiristas de 2019 ficaram encarregados de manter bem amarradinha a segunda temporada, mas o roterista que cuida do personagem mais marcante tem mandado muito mal nas escolhas que ele faz, teve um discurso que era pra render uma página e acabou ficando num quadrinho só, em um único balão de fala).
E você? Que quadrinhos já leu e te marcaram? Que quadrinhos tem em mente ainda ler? Não corre! Vem cá! CALMA! FORAM SÓ UMAS PERGUNTINHAS! Gente mal educada... vem, vai embora e nem se despede, não deixa um comentário... tsc tsc tsc
Obrigado.
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