Quando vamos crescendo para conviver em sociedade, boa parte das pessoas deixa de lado as particularidades que as fazem elementares. Sim, acredito que todos fomos elementares, a diferença dos elementares adultos para os normais é apenas uma: eles escolheram permanecer com suas peculiaridades, mesmo sofrendo muitas vezes marginalização social entre outras coisas.
Muitas divisões foram feitas sobre os tipos de pessoas que existe no mundo. Refletindo na fila de um banco, cheguei a minha teoria de divisão sobre as pessoas também... Então vamos para a teoria:
Existem no mundo os "elementares" e os "normais", porque utilizar o termo "elementares"? Simplesmente pelo significado algo diferente, singular, não especial. E o fato de um dos meus personagens favoritos da ficção utilizar o termo sempre... lógico que me refiro ao "elementar" Sherlock Holmes.
Vou usar o próprio Sherlock como exemplo. Ele é um elementar, acho que isso é muito claro para qualquer um que já viu qualquer coisa sobre esse personagem. Mas o que faz dos elementares diferentes? Uma coisa muito simples que vou chamar aqui de "a escolha".
A Escolha é simplesmente a escolha mais importante que fazemos em nossas vidas. Quando somos crianças nos sentimos completos, e em parte isso se dá pelo fato de estarmos no momento mais puro de nossa essência, possuirmos e não moldarmos tudo o que nos faz especiais.
Essa escolha nem sempre é feita conscientemente e, logicamente, é feita varias vezes numa cadeia de acontecimentos, seja por rebeldia ou pelo fato de amar muito as próprias peculiaridades, como Sherlock com seu egocentrismo. O pai dele não aprova seu jeito de agir como vemos em várias adaptações e trechos de livros e é acusado de favoritar Mycroft. Também é possível ver a estranheza e afastamento de pessoas, como os policiais com que trabalha e, em alguns lugares, ele foi alvo de bulling. Mas quando começa a investigar, ele segue no que o faz elementar e não se limita a opiniões, isso é visível em algumas ações como sua forma de agir em cenas de crime em algumas adaptações e livros o consumo de ópio nos livros "para fins medicinais", além do hábito de ficar acordado durante dias em frente a um caso, ou até um livro tese que para 99% do publico que deveria ser interessado não interessa nenhum pouco (como o livro em que descreve as cinzas dos tipos de cigarro mais comuns da época para fins dedutivos).
Tudo isso seria impossível se ele se detivesse ao "aceitável", e isso é o que diferencia "os normais" dos "elementares". Não são dons, nem privilégios. São apenas escolhas.
Infelizmente, vemos todos os dias pessoas que resolveram se adaptar ao meio e "matar" suas particularidades. Mas nunca é tarde para se tornar um elementar, sempre se pode escolher outro caminho.
E é isso que quero deixar aqui: aquela pessoa que você admira e inveja não é melhor que você. Muitas vezes a única coisa que mudou foi a persistência dela em sua escolha.
Infelizmente, vemos todos os dias pessoas que resolveram se adaptar ao meio e "matar" suas particularidades. Mas nunca é tarde para se tornar um elementar, sempre se pode escolher outro caminho.
E é isso que quero deixar aqui: aquela pessoa que você admira e inveja não é melhor que você. Muitas vezes a única coisa que mudou foi a persistência dela em sua escolha.
É como não gostar de Big Brother, né?
ResponderExcluirComo esse povo gosta da cultura tão inculta.
Que bom que o texto lhe fez pensar, afinal esse é o objetivo. Obrigado pelo comentário Deia!
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