sábado, 27 de agosto de 2016

A pureza na coragem Cap. 1


(Há alguns erros de português e acento, pois o meu amigo que revisa, está sem pc, mas os proximos talvez já saiam bem revisados)

Yo, eu sou Taichi Yagami!
Podem me chamar de Tai também, se quiserem, na verdade a maioria das pessoas me chama assim em alguns lugares. Eu tenho 14 anos de idade e no momento eu estou numa situação muito complicada, estou apaixonado pela minha colega de sala, Sora Takenouchi, faz 4 anos já e não sei como me declarar, eu já tentei de tudo, mas mesmo tendo o brasão da coragem, o que talvez me torne alguém muito corajoso, não adiantou muito, talvez Agumon estava certo quando disse que o amor era uma coisa complicada, até para os digimons e olha que eles são complicados de verdade.
Dois dias antes do aniversario dela, tive a brilhante ideia: vou pedir a Mimi, uma das melhores amigas dela e uma grande amiga minha, acho que na verdade, ela é uma garota que é minha amiga de verdade, as outras meninas sempre tem segundas intenções comigo, não é fácil ser um jogador famoso!
Chegando em casa, peguei o telefone e liguei para o celular dela, como ela é de uma família rica, acho que é uma das poucas garotas que tem celular. Sentei no sofá, ao lado do telefone branco e disquei o numero, demorou para responder, acho que não estava tão habituada com o celular assim.
-Alô?-Uma voz doce e delicada como sempre.
-Yo! Mimi é o Taichi!
-Ah!!-Soa como quase um grito-Ta-Taichi, oi, o que você quer?
-Err...é chato pedir, mas depois de amanha a Sora está de aniversario, não sei o que dar de presente na verdade. –Pauso um segundo, dando um leve suspiro- e eu queria que você me ajudasse a escolher...
-Ah...-Soou um pouco desanimado na verdade, já esperava um “Vai se virar”- Tudo bem, depois da escola amanha! No shopping, me encontre na frente da sorveteria-Ela respondeu tão rápido, parecia que já havia formulado a conversa na cabeça dela.
-Tudo bem...obrigado!-Respondo alegre, tentando juntar as informações que ela me deu- E com você, tudo bem?
-Sei-lá, vou ter de desligar, bye!-Ela desliga tão rápido, quanto fala, me soou um pouco chateada na realidade.
Dou um suspiro de leve e vou me trocar no quarto, as roupas de escola me sentiam se sentir pesado. Chegando ao quarto minha irmã me para antes de passar na porta.
-Mano estava conversando com uma guria é? Hihi- Ela me olha com tom de deboche.
-Err...era só a Mimi.-Minhas bochechas vermelhas ardem.
-A Mimi também é uma guria!-Ela me mostra a língua.
-Mas é diferente! Alias você não tem aula de canto para ir?! –Me irrito.
-Ter eu tenho, mas essa fofoquinha é beeeem melhor, hihi.
-Ora sua!
-Crianças, parem, Hikari, vai logo se ajeitar que tá na hora da sua aula e Tai, limpa essa sua cama. –Era minha mãe- Sinceramente Taichi, não sei por quem você puxou essa porquice sua...
-Maaaas mãe!
-Sem “mas” Taichi, olha que linda a cama da sua irmã, a sua parece que passou um furacão!
-Tá bom – Faço cara de irritado, mas logo passa e quando noto, estou limpando a minha cama e o quarto todo também.
-Cheguei em casa!-Era o papai.
-Oi pai.
-Oi filho, cadê o pessoal?
-A mamãe foi levar a Hikari na aula e depois foi visitar umas amigas.
Papai faz uma cara de desanimado, ele pelo jeito queria muito ver a mamãe.
-Filho...
-Sim pai?
A cara de desanimado conseguia mexer comigo.
-Você sabe cozinhar?
Caio para o lado.
-QUE?! ESSA CARA DE CACHORRO SEM DONO ERA SÓ PRA ISSO?!
-TÁ NA HORA DE VOCÊ APRENDER A COZINHAR E CUIDAR DA CASA!
-EU SÓ TENHO 14 ANOS E OUTRA, ISSO É TRABALHO PRA HIKARI E MAMÃE!
-É, mas elas gostam muito de sair e você ou está no Koushiro ou no treino de futebol, mas ultimamente muito em casa.-Ele ajeita o óculos no rosto- E outra, um bom homem deve saber cuidar da casa e fazer comida, para sua esposa!
-Você não é um bom homem então-Respondo fazendo deboche.
 -Eu trabalho dia e noite e você não faz nada!
-Eu só tenho 14 anos, não tem muito o que discutir...
-Mas um dia eu não vou estar aí!
-O vovô tem 80 e lutou na guerra, você que não fez nada vive até lá sim...
-Ora seu pivete! –Ele pula na minha direção para me dar uma surra, eu corro dele, ficamos nessa por um tempo, até que ele decide pedir uma pizza, tudo normal por casa.
As garotas chegam, se sentam na mesa, mamãe realmente tinha preparado comida e guardado na geladeira, mas no fim, a pizza foi a melhor opção, quando a mamãe inventava comida, era bem perigoso.
-Papai!-Minha irmã grita- Amanha o Tai vai sair num encontro!
-Ooooh Taichi, na minha idade eu não fazia essas coisas não.
Eu coro e engulo a comida sem mastigar, porém mamãe intervém.
-A gente começou a namorar quando você tinha essa idade e outra, é só a Mimi, você sabe que eles são crianças, não pensam essas bobagens.
-A garota dos Tachikawa, aquela gente é pirada.
-Não fale assim deles amor...
Eu fico em silêncio pelo resto da janta, pensando em como seria amanha, estava um pouco preocupado com isso.
Vou me deitar, o tempo estava fresco, o ar um pouco seco, acho que iria chover, durmo só de cueca, mesmo com a Hikari no quarto, eu não tava nem aí, ela dorme de sutiã e calcinha, também, não estou nem aí. O Tk iria pirar se visse isso.
Mal fechei os olhos e quando abri, já era de ir para a escola, me visto rápido, tinha essa mania de acordar em cima da hora, pego o dinheiro do presente e vou para a escola correndo. Chegando lá, mais um dia tedioso, me sento perto da Sora, ela parecia nervosa, escrevia algo, rasgava e começava de novo, muito estranho isso. Bate o sinal e então eu vou para o shopping, chegando lá a Mimi já estava esperando no local indicado, ela estava bem arrumada até, maquiagem, perfume, parecia que a gente tava tendo um encontro. Antes de chegar perto, dou uma cheirada no cc, não tava fedendo, ajeito o cabelo um pouco, para não se parecer tanto com um delinquente e a comprimento, ela estava tão perdida nos pensamentos que não me viu chegando.
-Yo! Mimi!-Aceno sorrindo- Se tá muito bem arrumada em, vai vir outra pessoa?
-O-oi, NÃO!-Ela grita- Eu só gosto de me arrumar bem e obrigada pelo elogio, você também está, bem, você.
-Lindo como sempre né?-Faço uma piada e ela cora.
-Bom, v-vamos lá!
Ficamos algumas horas no shopping, no fim comprei uma camisa rosa, combinava com ela e a Piyomon, segundo o que a Mimi disse e depois paramos para tomar sorvete. Sentamos um na frente do outro, ela pediu um milk-shake daquelas caros, com morangos em volta, eu comprei uma casquinha de baunilha, era a única coisa que minhas economias permitiam no momento.
Ela me fitava as vezes nos olhos, parecia me admirar, o que era bem estranho, quando notava, ela desviava o olhar e corava um pouco.
-Então, espero que ela goste do presente...
-Ela vai gostar, é muito lindo!-Ela sorri, do jeito meigo e puro dela- Alias, o presente não é só de aniversario né?
-Err...-Coro um pouco- Então eu quero dizer o que sinto para ela, acho que tá na hora né?
-Como assim?
-Eu quero dizer que eu...-Dou um pausa, suspiro, meu rosto pega fogo- Que eu gosto dela...
Mimi fica em silêncio, foram segundos, mais foram segundos que me incomodaram.
-Como amigo?
-Mais.
-Melhores?
Eu rio e então eu digo, sem perceber falando alto.
-Como namorados, Mimi.
Ela olha para baixo, algo desanimou ela.
-A Sora é uma menina muito sortuda então...
-Como assim?-Não entendi nada do que ela quis dizer.
Mimi POV
Depois que Tai me ligou, fiquei ansiosa, mesmo que fosse só para ver um presente, ele ter me ligado, já era muito. Não pensava que ele lembrava o numero do meu celular, afinal quando eu ganhei, ele foi o primeiro que dei o numero. “Amanha vai ser um grande dia Mimi!”- Pensei para mim mesma.
Mamãe e Papai chegaram, tive que disfarçar um pouco, eles não gostavam muito desse envolvimento que eu tinha com garotos, mesmo eles sendo meus amigos.
-Filha, amanha após a aula, tem como você fazer um favor para nós?
-Não vai dar mãe!
-Porque filha?
-Amanha eu...eu...
-Sim?
-Tenho que ir na casa da Miku terminar um trabalho de artes...
-E porque ela não pode vir aqui?
-Porque bem...errr...-Gente como é difícil dar uma desculpa, pra mim né.
-Filha?
-A mãe dela está doente, então né.
-Poxa que ruim!-Sorte que a mamis e o papi são tão inocentes quanto eu- Melhoras pra ela então.
Jantei e fui para o quarto, arrumar as coisas para o outro dia.
“Perfume especial, maquiagem especial...Ah balinhas de menta, nunca se sabe!”
Olho para o relógio, era tarde, hora de nanar, preciso descansar bem.
Tirei minha roupa e coloquei a minha camisola floreada, amava ela, deitei e logo dormi.
No outro dia, o tempo passava bem devagar, o relógio, não movia os ponteiros e isso me incomodava muito, num dia tão especial, a demora era algo que não queria.
Na hora do lanche, fiquei na sala de aula mesmo, se aproximou de mim a Miku.
-Hey Mimi, vai fazer o que depois da aula?
-Então Miku eu e o Tai...
-OOOOOO QUE?! Tu fisgou o Taichi?!-Ela sorri e começa a rir, ela sabia da queda que eu tinha por ele.
As garotas na volta me olham, admiradas ou enciumadas, eu desesperada, mexo as mãos para afirmar que não.
-Meia escola tá atrás dele e a Mimi Tachikawa, que conseguiu, eu hein!
-Não, não é isso!-Meu rosto estava queimando de tão vermelho que estava.
-Então o que é?
-Eu vou ajudar ele comprar um presente de aniversario para a Sora, só isso.-Falo um pouco cabisbaixa.
-Há, que merda, bom vou deixar você aí, o time de vôlei vai fazer reunião, então eu tenho que estar lá, bye.
Suspiro, penso no que ela me disse, eu não tenho chances com ele de forma alguma e eu sou mais nova, homens não gostam de garotas mais novas, né?
-Mimi?
Alguém me chama, baixinho, era a Sora, ela estava do meu lado a comprimento com a cabeça ela então faz um gesto para que eu vá para fora com ela, assinto e a sigo.
No corredor, mais afastado de todos, ela me entrega uma carta, eu a pego e abro. Era uma carta de amor, para o Yamato, coloco a mão na boca de surpresa, ela me olha seria.
-Então?
-Ficou boa?
-Ficou-Digo sem jeito.
-AAAAAAH graças, eu tava preocupada, passei a aula toda escrevendo!-Ela me diz animada.
-Mas e o Tai?
-Que tem o Taichi?
-Eu acho que ele gosta de você...
-O Tai? Pff, ele só gosta dele mesmo e ele é um grande amigo, jamais iria gostar de mim!-Ela dá uma corada, mas fala rindo, é ela não queria nada com o Tai.
-Vou ir entregar para ele depois da aula, quer ir comigo?
-Hoje não vai dar, eu vou ajudar um amigo em algo...-Não queria que ela soubesse, ficaria meio chato.
-Tudo bem então, até mais Mimi-chan!
Ela vai embora acenando, ela é tão linda, queria ser como ela as vezes.
Chegou a hora da saída, vou em direção ao Shopping o mais rápido que posso, ele já devia estar me esperando lá.
Ele não estava, acho que cheguei cedo demais, também vim correndo, quando estou ansiosa, acabo por me apressar demais. Fiquei pensando no que a Miku disse, realmente meia escola estava atrás do garoto, eu era só mais uma, claro que somos chegados, mas mesmo assim. Dou um leve suspiro e começo a lembrar dos momentos que tivemos, tanto aqui, quanto no digi-mundo, da vez que ele me abraçou e disse que tudo ficaria bem. Coro um pouco e sem querer começo a mexer no cabelo, estava quente naquele dia, tudo que eu queria era ver ele e tomar um sorvete. “Maldito shopping sem ar” Pensei para mim mesma.
Sinto alguém me tocar e uma voz que faz meu corpo arrepiar surge.
-Yo! Mimi!
Era ele, estava sempre com as roupas bagunçadas e aquele cabelo grande.
- Se tá muito bem arrumada em, vai vir outra pessoa?
Ele me elogia, na hora coro de forma forte. Mas a frase seguinte matou todo o clima que havia ali.
Acabo gritando, dizendo não, sem querer claro. Depois fomos as compras, o Taichi trouxe pouco dinheiro, sorte que achamos uma lojinha barata e que não era tudo de segunda.
-Essa camisa!
-Não tem nada ver com ela Tai.
-Como não?
A camisa era preta, com os kanjis dizendo: Fenix selvagem.
-A Birdramon lembra uma fênix!
-Você vai dar a camisa pra ela, ou para a Birdramon?
Balanço a cabeça de jeito negativo e então vejo de longe uma camisa rosa, com um coração e listras azuis nos ombros, aponto para ela e ele vai até lá.
-Essa aqui?
Assinto com a cabeça, ele olha, faz uma cara de quem não entendeu. Suspiro e então começo a falar:
-Olha Tai, combina com ela, coração, rosa, listras azuis, o que ela gosta né?
-Verdade e é barata também!
-Ai ai...
Depois de comprar e o Tai dar mais alguns foras com a moça do caixa, decidimos tomar um sorvete, só isso iria refrescar aquele dia quente. Ele senta na minha frente e eu não consigo deixar de fitar aquele rosto lindo, olhos marrons, me faziam cair em um estado diferente do normal. Ele me olhava de volta e eu virava o rosto corada, eu não poderia ficar tão perdida assim. Ele quebra o silêncio.
- Então, espero que ela goste do presente...
-Ela vai gostar, é muito lindo!-Eu digo sorrindo, eu conhecia a Sora, sabia do que ela gostava, mas algo me incomodava naquele presente- Alias, o presente não é só de aniversario né?
-Err...-Ele cora, quando vi, tive medo da resposta- Então eu quero dizer o que sinto para ela, acho que tá na hora né?
-Como assim?
-Eu quero dizer que eu...-Ele pausa, fico nervosa, suo um pouco frio- Que eu gosto dela...
Eu fico em silêncio, não podia ser, ela vai se revelar para o Matt, será que devo contar.
-Como amigo?
-Mais.
-Melhores?
Ele ri e então diz alto, todos que estavam ali ouviram.
-Como namorados, Mimi.
Algo dentro de mim, morreu, sabia que não tinha como ser eu, mas uma resposta dessas mata qualquer um, ainda mais sabendo o que eu sabia.
-A Sora é uma menina muito sortuda então...-Foi a única coisa que consegui pensar, saiu da minha boca, sem querer.
-Como assim?
-Que ela é sortuda de alguém tão incrível como você gostar dela!-De novo, falo sem pensar.
Ele então sorri e pega na minha mão, algo dentro de mim reacende, como um fosforo.
-Hey, não sou tão incrível e outra, varias pessoas incríveis gostam de você também Mimi!
Continuo corada e ele continua segurando minha mão, começo a suar, não por calor, mas nervosa.
-Então, vamos?
Como fiquei nervosa, acabei tomando o Milk rápido demais e não vi.
Levantamos, ele me abraçou, demorado, consegui sentir os dedos dele tocando em mim, passando a mão no meu cabelo, meu coração disparou de uma forma que nunca havia antes, ficamos um bom tempo assim e realmente eu não queria largar ele. Agradeceu pela ajuda e me acompanhou até em casa. Entro em casa um pouco desolada, uma por não contar pro Tai do Matt e da Sora, outra por ouvir que ele gosta da Sora, isso doí muito. Vou para o meu quarto e me tranco, pego meu diário e começo a escrever varias coisas, para ver se essa dor passa um pouco, a chuva começa a cair e enquanto eu escrevia, o sorriso que ele fazia quando falava da Sora, ficava em minha mente, martelando. A campainha toca, me levanto para atender, não eram meus pais, pois os mesmos só iriam voltar tarde da noite.
-VOCÊ AQUI?
Me surpreendo ao ver quem era.
Tai POV
Sem pensar acabo por pegar na mão da Mimi, aquilo que ela me disse, mexeu comigo. Não achava que eu era tão incrível, só falo brincando, mas se ela diz. Conversamos mais um pouco, a mão dela era macia, para ser sincero, as vezes acho ela mais linda que a Sora, o que diabos eu estou pensando? Ela era minha amiga e jamais iria pensar algo assim de mim.
Levantamos e eu a abraço, agradecendo, ela tem um cheiro tão bom, de morango, acabo passando as mãos no cabelo dela na hora do abraço, macios como a seda.
Ficamos acho que quase um minuto no abraço, era tão bom e confortante.
Separamos, eu agradeci a ajuda e acompanhei ela até a casa. No caminho foi tudo silencioso, algo parecia incomodar ela, talvez algo que eu tenha feito?
Deixo ela na porta de casa, me despeço e vou em direção a casa de Sora, afinal, queria resolver isso hoje!
O tempo estava nublando, acho que vai chover, aperto o passo, creio que chego antes de começar a chuva.
Ao se aproximar, vejo dois semblantes, um de garoto, alto que parecia ser loiro e o outro, provavelmente era a Sora, estranhei, quem estava levando a Sora para casa? Ao chegar mais perto, vejo que era o Matt, a primeira gota de chuva caiu, ele para na frente dela, ela olha para ele. Eu paro de caminhar.
A segunda gota cai em meu rosto.
Os dois se aproximam, ficando cada vez mais perto, meu coração bate um pouco mais rápido.
Gotas começam a cair aos poucos, em minha volta.
Ela coloca a mão no peito dele, aproximando o rosto. Ele então coloca as duas mãos na cintura dela, fechando os olhos, eles se beijam.
A chuva fica mais forte.
O tempo para.

Algo em mim pede para que eu saía dali o mais rápido impossível, as gotas de chuva formavam algo parecido com lagrimas em meu rosto, ou talvez eu realmente estava chorando. Escuto o instinto e me viro correndo, depois de hoje, acho que não vai ser mais como antes. Deixo o presente e a carta cair no chão. A carta que escrevi na aula. Nada mais daquilo importava.
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Então espero que tenham gostado! 
Infelizmente o proximo capitulo só vai dar mês que vêm, mas calma que eu posto! 
Se quiserem comentem, criticas construtivas em! 
Sem rage e puro amor
Saí primeiro aqui ô!

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