Resumindo o resto de nossa jornada no Deserto de Darashia, reencontramos Milla e Bryan no pé da Montanha. Fomos ao centro de Darashia, onde compramos comida para a viagem de volta. Arrumamos nossas coisas na hospedaria e pretendemos acordar cedo para retornar ao velho continente. Ainda à noite, tentei ressuscitar Grazi com uma vela no templo de Darashia. O monge de lá me advertiu de que isso seria inútil. Concluímos que deveríamos voltar a Carlin o quanto antes.
- Ah, seria bom mesmo... - disse Milla - ...porque Bryan e eu temos de nos preparar para que eu o leve em outras ilhas. Carlin é uma boa base para nos prepararmos.
- Fico feliz que não precisemos nos separar. - Adicionei.
Chegamos ao porto de Darashia. O capitão nos advertiu:
- Não aconselho irem a Carlin. Rumores dizem que há um barco fantasma nessa rota. Se formos, deixo bem claro: não salvarei ninguém. A viagem é por sua conta e risco.
Ouvido isso, voltei meu rosto para os demais companheiros. Biertrus, Sam Scott, Andrezinho e Bryan pareciam confiantes. Milla apenas consentiu. Assim sendo, insisti em irmos pela rota mais rápida. Grazi não poderia esperar tanto. Além do mais, eu temia que ela fizesse opções como as de Malu.
O Sol tibiano refletia no mar azul. Era como se houvesse dois Sóis. Sentei-me em um dos lados do navio. Pus-me a pensar em tudo que aconteceu: Malu se foi. Meus amigos juntaram-se a mim para salvá-la. Grazi estava entre eles. Ela foi enganada por aquele homem misterioso e foi morta por um Dragão Lorde. Ela não merecia isso. O que eu ia fazer a partir dali, sem Malu? O dia era tão bonito, mas meu coração estava triste.
- Mestre Bierum...
- ...
- Por que tanto silêncio?
- Desculpe, Milla. Eu estava distante.
- Preocupado com Grazi?
- Também. Eu estava pensando em como prosseguir a partir de agora.
- Sabe, Mestre, eu...
- ABORDAGEM! - Um grito rasgou o céu sobre nossas cabeças.
Uma nuvem negra cobriu o grito e os céus, numa escuridão mórbida, maior que a noite. Um navio realmente nos abordava. Era feito em madeira negra, parecia podre. Sua tripulação era assustadora: Esqueletos, Demônios-esqueleto, Zumbis e Fantasmas.
Estenderam duas rampas de acesso ao nosso navio. Numa delas, um fantasma veio, fazendo-se presente para evitar um contra-ataque.
- Armas de mão e dardos não adiantam! Já lutei contra esses seres antes. - Disse Biertrus.
- Entendi. Andrezinho, cuide dos Zumbis e Esqueletos. Os fantasmas ficam por conta dos magos. - Instruí.
Sem demora, Andrezinho destroçou o Esqueleto que vinha em nossa direção pela outra rampa. Milla e eu queimávamos os fantasmas. Biertrus atirava de longe nos Zumbis. Como nossos adversários temiam, Andrezinho estava em pleno contra-ataque. Isso até que um esquelto de ossos vermelhos e corpo de fogo atacou. Sua mão agarrou o escudo de Andrezinho, que o puxou de volta. O escudo ficou chamuscado no formato da mão do adversário. Era um Demônio-esqueleto. Tinha fogo dentro de sua ossada. Parecia poder matar com um único toque.
A luta de Andrezinho parecia difícil. Ele ergueu a espada para decaptar o adversário, mas os ossos vermelhos pareciam metálicos e seus golpes surtiam pouco efeito. Quando ele pulou sobre Andrezinho, voltou ao chão mais rápido que o salto. Sam Scott viu o fogo no corpo e decidiu congelá-lo de dentro para fora, com seu Bastão da Lua Cheia. Isso facilitou as coisas para Andrezinho.
Milla, Bryan e eu derrotávamos os Fantasmas. Biertrus derrotou Zumbis. Esqueletos e Demônios-Esqueleto eram encargo de Sam Scott e Andrezinho. Por fim, começaram a retirar as pranchas de abordagem. E recuaram.
Assim que sua embarcação se afastou da nossa, o sol voltou a brilhar, como se tudo que fizemos não passasse de uma alucinação. E realmente parecia. Porém, as queimaduras no escudo de Andrezinho desmentiam essa hipótese.
- Fico feliz que não precisemos nos separar. - Adicionei.
Chegamos ao porto de Darashia. O capitão nos advertiu:
- Não aconselho irem a Carlin. Rumores dizem que há um barco fantasma nessa rota. Se formos, deixo bem claro: não salvarei ninguém. A viagem é por sua conta e risco.
Ouvido isso, voltei meu rosto para os demais companheiros. Biertrus, Sam Scott, Andrezinho e Bryan pareciam confiantes. Milla apenas consentiu. Assim sendo, insisti em irmos pela rota mais rápida. Grazi não poderia esperar tanto. Além do mais, eu temia que ela fizesse opções como as de Malu.
O Sol tibiano refletia no mar azul. Era como se houvesse dois Sóis. Sentei-me em um dos lados do navio. Pus-me a pensar em tudo que aconteceu: Malu se foi. Meus amigos juntaram-se a mim para salvá-la. Grazi estava entre eles. Ela foi enganada por aquele homem misterioso e foi morta por um Dragão Lorde. Ela não merecia isso. O que eu ia fazer a partir dali, sem Malu? O dia era tão bonito, mas meu coração estava triste.
- Mestre Bierum...
- ...
- Por que tanto silêncio?
- Desculpe, Milla. Eu estava distante.
- Preocupado com Grazi?
- Também. Eu estava pensando em como prosseguir a partir de agora.
- Sabe, Mestre, eu...
- ABORDAGEM! - Um grito rasgou o céu sobre nossas cabeças.
Uma nuvem negra cobriu o grito e os céus, numa escuridão mórbida, maior que a noite. Um navio realmente nos abordava. Era feito em madeira negra, parecia podre. Sua tripulação era assustadora: Esqueletos, Demônios-esqueleto, Zumbis e Fantasmas.
Estenderam duas rampas de acesso ao nosso navio. Numa delas, um fantasma veio, fazendo-se presente para evitar um contra-ataque.
- Armas de mão e dardos não adiantam! Já lutei contra esses seres antes. - Disse Biertrus.
- Entendi. Andrezinho, cuide dos Zumbis e Esqueletos. Os fantasmas ficam por conta dos magos. - Instruí.
Sem demora, Andrezinho destroçou o Esqueleto que vinha em nossa direção pela outra rampa. Milla e eu queimávamos os fantasmas. Biertrus atirava de longe nos Zumbis. Como nossos adversários temiam, Andrezinho estava em pleno contra-ataque. Isso até que um esquelto de ossos vermelhos e corpo de fogo atacou. Sua mão agarrou o escudo de Andrezinho, que o puxou de volta. O escudo ficou chamuscado no formato da mão do adversário. Era um Demônio-esqueleto. Tinha fogo dentro de sua ossada. Parecia poder matar com um único toque.
A luta de Andrezinho parecia difícil. Ele ergueu a espada para decaptar o adversário, mas os ossos vermelhos pareciam metálicos e seus golpes surtiam pouco efeito. Quando ele pulou sobre Andrezinho, voltou ao chão mais rápido que o salto. Sam Scott viu o fogo no corpo e decidiu congelá-lo de dentro para fora, com seu Bastão da Lua Cheia. Isso facilitou as coisas para Andrezinho.
Milla, Bryan e eu derrotávamos os Fantasmas. Biertrus derrotou Zumbis. Esqueletos e Demônios-Esqueleto eram encargo de Sam Scott e Andrezinho. Por fim, começaram a retirar as pranchas de abordagem. E recuaram.
Assim que sua embarcação se afastou da nossa, o sol voltou a brilhar, como se tudo que fizemos não passasse de uma alucinação. E realmente parecia. Porém, as queimaduras no escudo de Andrezinho desmentiam essa hipótese.
No final daquela tarde, avistamos o porto de Carlin. Era quase noite. Rumamos ao templo de lá. O que aconteceu no templo, meu amigo, contarei-lhe em nosso próximo encontro.
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