Ai, pobres crianças,
Jazidas no cemitério da fomeEsquecidas por todos
Nem têm nome.
Pobre criança pedindo esmola
No sinal, que desespera,Carrega consigo uma sacola
Porque sua mãe o espera.
Pobre criança abusada
Sem saúde, sem escolaPelos adultos negada
Nas calçadas querendo cola.
Pobres crianças as já crescidas
Que não olham nos olhosNem choram nas despedidas
Só ligam para seus egos
Nem são mais amigas.
Ai, pobres crianças
Que têm direitos desde a nascençaQue não deveriam se abandonar
Mas que deveriam ter a crença
De que o mundo é um bom lar.
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