terça-feira, 22 de outubro de 2013

Pobres crianças

Ai, pobres crianças,
Jazidas no cemitério da fome
Esquecidas por todos
Nem têm nome.

Pobre criança pedindo esmola
No sinal, que desespera,
Carrega consigo uma sacola
Porque sua mãe o espera.

Pobre criança abusada
Sem saúde, sem escola
Pelos adultos negada
Nas calçadas querendo cola.

Pobres crianças as já crescidas
Que não olham nos olhos
Nem choram nas despedidas
Só ligam para seus egos
Nem são mais amigas.

Ai, pobres crianças
Que têm direitos desde a nascença
Que não deveriam se abandonar
Mas que deveriam ter a crença
De que o mundo é um bom lar.


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