Porque antes dos animes, vem o dever de casa!
E pensar que aqui em casa a gente tem um pokemón! Vcs tbm?
quarta-feira, 30 de junho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
As Crônicas Tibianas - Cap. 31
A Fortaleza dos Elfos
O Sol da tarde fazia-me a grama verde lembrar o tom dos limões. A caverna por onde saímos ficava ao norte da península do continente, quando a direção do forte era justamente a oposta. Mas não era apenas falta de sorte, muitos caminhos nos confundiam, e no subsolo é bastante difícil se perder.
Encontramos uma ponte de pedra, muitas cobras e um pântano desagradável. Andrezinho trazia consigo uma lâmina fechada, ideal para cortar filetes de capim-do-pântano. Aberto o caminho, seguimos ao sul, vezes pisando em puro lodo, vezes quase sendo picado por cobras que enfestavam o caminho. E finalmente lá estava a Fortaleza.
Escadas de pedra nos levavam ao outro lado de um muro verdadeiramente vivo: toda a Fortaleza dos Elfos tinha suas pilastras enraizadas como se fossem gigantescas árvores (será que eram?), tornando-se uma escultura gigantesca e... natural. Andrezinho e eu queríamos ter tempo para analisar as plantas envolvidas naquela construção, mas flechas começaram a atravessar as muralhas vivas, precisávamos, portanto, nos concentrar na luta que estava por vir. Malu e Andrezinho ergueram seus escudos de guerreiros e apararam as poucas flechas.
Subimos as escadas. Arqueiros ao longe envergavam seus arcos e sacavam flechas. Descemos as escadas de volta ao primeiro piso, mas dentro da fortaleza. Dois elfos vestindo verde sacaram estranhas espadas e correram em nossa direção. Algo semelhante aconteceu nas minas de Kazordoon, mas nossos adversários dali eram incrivelmente mais rápidos.
Uma das espadas, desta vez, acertou a espada de Malu. Andrezinho também mostrou seus dotes como esgrimista, desarmou o segundo Elfo. Revistamos os corpos, e realmente carregavam muitas moedas de ouro.
[Gra] - Se eu não tivesse que treinar, ficaria rica aqui.
[B.W.] - Eu vou com você encontrar esses Dragões.
[Ma] - Tudo bem, apenas se cuidem.
[And] - Caso encham as mochilas, chamem pela telepatia.
Antes mesmo de nos separarmos, uma flecha atravessou o grupo e encerrou sua trajetória em meu escudo. Elfos Arqueiros haviam descido e preparado uma emboscada. Como Grazi e eu conseguíamos desferir ataques em alcance médio, diferente de nossos outros dois companheiros, nos separamos e à distância conseguimos cercá-los. Isso aconteceu porque os Elfos Arqueiros evitam lutas corpo-a-corpo, correm quando nos aproximamos deles. Como nossa estratégia baseou-se em lados opostos, logo eles estavam cercados ao invés de nós.
Ondas de fogo, uma após outra, derrubaram batalhões de Elfos, tropas de soldados élficos pereciam sob as lâminas das espadas de Malu e de Andrezinho; moedas de ouro "tintilhavam" em nossas mochilas.
Finalmente Grazi encontrou um alçapão. Mais Elfos, mas em menor quantidade. Parecia que eles não eram bons lutadores nas trevas. Nas cavernas escuras daquele subsolo, encontramos uma escada que levava mais abaixo e dela saía o brilho de chamas. Nos olhamos sorrindo e preparamos nossos cajados. O brilho cessara antes de alcançarmos aquele piso. "O Dragão aprisionado teria fechado a boca?" eu me perguntava em pensamentos silenciosos. Grazi e eu olhávamos para os lados. "Como esse lugar teria escurecido de repente?"
Tateamos pilastras. Um escuro cinza nos cercava. Repentinamente uma dessas pilastras tinha um buraco que se fechou antes de eu pôr a mão. Grazi acendeu a palma da mão com um encanto e, que estúpido fui eu por não ter feito isso antes! O "buraco" na pilastra era a boa de um morto-vivo. A luz os perturbou a ponto de todos se levantarem naquela sala e logo as paredes tinham mãos esverdeadas, lembrando o tom do podre e mórbido. Grazi e eu recuávamos... Dentre os mortos, dois Esqueletos Vermelhos levantavam-se de suas tumbas. Na região de seus estômagos, chamas iluminaram a sala. E subimos as escadas tocando com as pontas dos pés pouquíssimos degraus.
Não julgamos que fosse necessário chamar Malu ou Andrezinho para continuarmos nossa busca, mesmo com o susto levado. E prosseguimos a exploração. Agora a luz que Grazi acendera ajudou os Elfos nas condições da luta, mas usando a onda de fogo nos arqueiros e espadachins que nos desafiavam, o resultado não foi diferente de batalhas anteriores.
Finalmente eu encontrei um buraco. Curiosamente eu ouvia um ruído estranho e o grunhir de alguma criatura ao longe. Pedi à Grazi que me ajudasse a descer pelo buraco com sua corda. Ela concordou, mas me advertiu de que eu deveria cuidar para não me afastar muito da corda e subir em alguma emergência.
Quando toquei o solo, olhei para cima. Uma luz se aproximou de Grazi, eu pude sentir isso. Porém, minha visão embaçou em um tom curioso de azul... e logo entendi que havia sido atingido por uma pequena cápsula de choque, como só um Cajado de energia Cósmica conseguiria produzir. Um pouco tonto, apontei o cajado para... o nada! Não consegui ver de onde vinham as cápsulas. Sentindo muita dor, desferi uma onda de fogo, querendo iluminar o local e atingir o adversário. O clarão da onda apenas me mostrou que meu adversário vestia um manto vermelho.
- Eu sou Bierum Wizzard! Não se assuste, eu não o farei mal! - Gritei.
- O meu deus o matará! - Dizia em um tom quase musical o adversário.
Acendi a palma da minha mão, ainda atordoado pelo ataque. Desviei de outro. O susto me fez cair no chão, sentado.
Em minha frente estavam nada a menos que três Elfos, os três vestindo um manto vermelho cada um e empunhando cajados. Um deles soprou uma fumaça que me fez sentir o cheiro da morte. Outros dois esfregavam as mãos, preparando-se para um encanto forte. Eu estava longe da corda de Grazi. E porque ela não me puxava? por que não descia?
A fumaça fez com que minha mão apagasse rápido. A luz parecia estar se esvairindo, assim como minhas forças. E, antes que essa luz acabe, meu amigo, vamos descansar. Algo incrivelmente surpreendente estava prestes a acontecer. Descanse, a jornada continuará em muito breve.
O Sol da tarde fazia-me a grama verde lembrar o tom dos limões. A caverna por onde saímos ficava ao norte da península do continente, quando a direção do forte era justamente a oposta. Mas não era apenas falta de sorte, muitos caminhos nos confundiam, e no subsolo é bastante difícil se perder.
Encontramos uma ponte de pedra, muitas cobras e um pântano desagradável. Andrezinho trazia consigo uma lâmina fechada, ideal para cortar filetes de capim-do-pântano. Aberto o caminho, seguimos ao sul, vezes pisando em puro lodo, vezes quase sendo picado por cobras que enfestavam o caminho. E finalmente lá estava a Fortaleza.
Escadas de pedra nos levavam ao outro lado de um muro verdadeiramente vivo: toda a Fortaleza dos Elfos tinha suas pilastras enraizadas como se fossem gigantescas árvores (será que eram?), tornando-se uma escultura gigantesca e... natural. Andrezinho e eu queríamos ter tempo para analisar as plantas envolvidas naquela construção, mas flechas começaram a atravessar as muralhas vivas, precisávamos, portanto, nos concentrar na luta que estava por vir. Malu e Andrezinho ergueram seus escudos de guerreiros e apararam as poucas flechas.
Subimos as escadas. Arqueiros ao longe envergavam seus arcos e sacavam flechas. Descemos as escadas de volta ao primeiro piso, mas dentro da fortaleza. Dois elfos vestindo verde sacaram estranhas espadas e correram em nossa direção. Algo semelhante aconteceu nas minas de Kazordoon, mas nossos adversários dali eram incrivelmente mais rápidos.
Uma das espadas, desta vez, acertou a espada de Malu. Andrezinho também mostrou seus dotes como esgrimista, desarmou o segundo Elfo. Revistamos os corpos, e realmente carregavam muitas moedas de ouro.
[Gra] - Se eu não tivesse que treinar, ficaria rica aqui.
[B.W.] - Eu vou com você encontrar esses Dragões.
[Ma] - Tudo bem, apenas se cuidem.
[And] - Caso encham as mochilas, chamem pela telepatia.
Antes mesmo de nos separarmos, uma flecha atravessou o grupo e encerrou sua trajetória em meu escudo. Elfos Arqueiros haviam descido e preparado uma emboscada. Como Grazi e eu conseguíamos desferir ataques em alcance médio, diferente de nossos outros dois companheiros, nos separamos e à distância conseguimos cercá-los. Isso aconteceu porque os Elfos Arqueiros evitam lutas corpo-a-corpo, correm quando nos aproximamos deles. Como nossa estratégia baseou-se em lados opostos, logo eles estavam cercados ao invés de nós.
Ondas de fogo, uma após outra, derrubaram batalhões de Elfos, tropas de soldados élficos pereciam sob as lâminas das espadas de Malu e de Andrezinho; moedas de ouro "tintilhavam" em nossas mochilas.
Finalmente Grazi encontrou um alçapão. Mais Elfos, mas em menor quantidade. Parecia que eles não eram bons lutadores nas trevas. Nas cavernas escuras daquele subsolo, encontramos uma escada que levava mais abaixo e dela saía o brilho de chamas. Nos olhamos sorrindo e preparamos nossos cajados. O brilho cessara antes de alcançarmos aquele piso. "O Dragão aprisionado teria fechado a boca?" eu me perguntava em pensamentos silenciosos. Grazi e eu olhávamos para os lados. "Como esse lugar teria escurecido de repente?"
Tateamos pilastras. Um escuro cinza nos cercava. Repentinamente uma dessas pilastras tinha um buraco que se fechou antes de eu pôr a mão. Grazi acendeu a palma da mão com um encanto e, que estúpido fui eu por não ter feito isso antes! O "buraco" na pilastra era a boa de um morto-vivo. A luz os perturbou a ponto de todos se levantarem naquela sala e logo as paredes tinham mãos esverdeadas, lembrando o tom do podre e mórbido. Grazi e eu recuávamos... Dentre os mortos, dois Esqueletos Vermelhos levantavam-se de suas tumbas. Na região de seus estômagos, chamas iluminaram a sala. E subimos as escadas tocando com as pontas dos pés pouquíssimos degraus.
Não julgamos que fosse necessário chamar Malu ou Andrezinho para continuarmos nossa busca, mesmo com o susto levado. E prosseguimos a exploração. Agora a luz que Grazi acendera ajudou os Elfos nas condições da luta, mas usando a onda de fogo nos arqueiros e espadachins que nos desafiavam, o resultado não foi diferente de batalhas anteriores.
Finalmente eu encontrei um buraco. Curiosamente eu ouvia um ruído estranho e o grunhir de alguma criatura ao longe. Pedi à Grazi que me ajudasse a descer pelo buraco com sua corda. Ela concordou, mas me advertiu de que eu deveria cuidar para não me afastar muito da corda e subir em alguma emergência.
Quando toquei o solo, olhei para cima. Uma luz se aproximou de Grazi, eu pude sentir isso. Porém, minha visão embaçou em um tom curioso de azul... e logo entendi que havia sido atingido por uma pequena cápsula de choque, como só um Cajado de energia Cósmica conseguiria produzir. Um pouco tonto, apontei o cajado para... o nada! Não consegui ver de onde vinham as cápsulas. Sentindo muita dor, desferi uma onda de fogo, querendo iluminar o local e atingir o adversário. O clarão da onda apenas me mostrou que meu adversário vestia um manto vermelho.
- Eu sou Bierum Wizzard! Não se assuste, eu não o farei mal! - Gritei.
- O meu deus o matará! - Dizia em um tom quase musical o adversário.
Acendi a palma da minha mão, ainda atordoado pelo ataque. Desviei de outro. O susto me fez cair no chão, sentado.
Em minha frente estavam nada a menos que três Elfos, os três vestindo um manto vermelho cada um e empunhando cajados. Um deles soprou uma fumaça que me fez sentir o cheiro da morte. Outros dois esfregavam as mãos, preparando-se para um encanto forte. Eu estava longe da corda de Grazi. E porque ela não me puxava? por que não descia?
A fumaça fez com que minha mão apagasse rápido. A luz parecia estar se esvairindo, assim como minhas forças. E, antes que essa luz acabe, meu amigo, vamos descansar. Algo incrivelmente surpreendente estava prestes a acontecer. Descanse, a jornada continuará em muito breve.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Tem camisa na parada...
...dá uma forcinha pro Glauco?
(Pra quem não lembra, é um amigão meu, que conheci na casa do Alex, em Floripa. Fizemos uns vídeos super-engraçados juntos. Uns nem tanto...)
Ele montou uma camiseta super-bala, mas precisa ser aprovada pelo site da Camiseteria. Vamu nessa?
http://www.camiseteria.com/design.aspx?did=38849
O cadastro é rápido. E vc não precisa ficar recebendo spam, basta desmarcar a opção "Quero receber a newsletter e promoções do Camiseteria."
Agradecemos desde já!
(Ah, sim... estou de volta na net!)
(Ajuda o Glauco. Sou capaz de dar uma camiseta dessas pra vcs que votarem lá e comentarem! Sério!)
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Agradecemos desde já!
(Ah, sim... estou de volta na net!)
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quarta-feira, 23 de junho de 2010
As Crônicas Tibianas - Cap. 30
O caminho para a fortaleza dos Elfos
Naquela manhã, acordei-me muito feliz com as novidades que Alys me contara na carta. Malu havia preparado três bifes (o terceiro era para Andrezinho). Tomado o café da manhã, julgamos que era hora de decidir novamente o que fazer para juntar economias.
Andrezinho teve contato com os Elfos do sul do continente, sugeriu que fôssemos até seus aposentos, pois os Elfos manipulavam ouro que encontravam em abundância.
- Minha preocupação – explicava Andrezinho – é que esses Elfos lutam com todas as forças contra humanos. Vamos precisar dos melhores armamentos para matá-los, se necessário.
- De fato. Elfos, segundo os livros, são bons em arquearia e magia. E sabe esgrima também. – Concordei.
- Sabem, isso eu mesmo vi. Mas não são tão bons com espadas nas mãos como são com arco. Portanto, preparemos bons escudos. – Disse Andrezinho.
Malu decidiu ir também.
O caminho era complicado. Rumamos ao sul do continente, pelo solo e pelo subsolo. Algumas cobras no caminho, mas nada que fizesse jus à preocupação de Andrezinho. A primeira caverna tinha uma profunda descida que nos levou a um poço de lodo esverdeado. Ele conhecia o caminho antes de nós dois, por isso ia à frente do grupo.
O caminho, no entanto, começou a ficar cada vez mais indecifrável... e logo compreendi o tenebroso motivo: o lodo estava vivo! Pequenas poças verdes manifestavam-se. E, com formas irregulares, cercavam-nos e atacavam. Eram tantas, que logo perdemos Andrezinho de vista. A espada de Malu repartiu algumas delas, mas seus pedaços não estavam mortos, apenas continuavam na atividade constante, procurando nos matar a todo o custo.
Estávamos, em instantes, completamente cercados. Malu juntou suas costas às minhas, e assim os ataques de retaguarda foram evitados. De repente, uma luz iluminou a cabeça de Malu, e uma corda desceu do teto.
- Peguem rápido! – gritou uma misteriosa voz.
Agarramo-nos à corda. Andrezinho também já estava lá em cima, cansado de uma luta interminável.
- Muito obrigado, Grazi! - Foi tudo que me ocorreu dizer depois da cena que presenciávamos.
[Gra]- Ah, Bierum... por que não usou o chicote de raio? Essas gosmas nojentas se esfumaçariam!
- Você já as matou? – Perguntou Malu.
[Gra]- Sim. Mas tive de me esconder aqui enquanto recupero meu poder mágico.
[B.W.]- Grazi, o que você faz aqui?
[Gra] – Eu estou aprendendo a matar mais dragões, pois quero acompanhar Sagal nas grandes caçadas. Fiquei sabendo que os Elfos possuem Dragões em algumas das celas de calabouços em sua fortaleza. Então eu pensei: “vou treinar com os Dragões aprisionados”. Além do mais...
[B.W.] – Você também está precisando de dinheiro, não é?
[Gra] – Acertou.
[B.W.] – Por que não passou nas nossas moradas em Venore?
[Gra] - Eu pretendia começar muito cedo, não queria perturbar nenhum de vocês.
Agora éramos um quarteto rumo à fortaleza dos Elfos. Recuperamos nossas forças na gruta-esconderijo que Grazi arranjara. Andrezinho deu algumas dicas a Malu para que os golpes de espada fossem mais eficientes.
[And.] – Corte-as do chão, tornam-se inúteis se não tocam o solo.
Descemos novamente e abrimos caminho entre as poças de lodo vivas. Após nossos ataques, viravam nuvens de gás venenoso. Quando muito gás nos cercou, Grazi leu as palavras místicas de uma pedra rúnica e a fumaça se dissipou. O caminho estava aberto.
Subimos em direção ao norte, onde a umidade deixava de ser lodosa e a caverna ficava mais escura. Ouvimos passos de patinhas pequeninas, que me recordavam as aranhas de Rookgard. Iluminei a palma de minha mão para avistar o que despertava minha curiosidade. Eram centopéias enormes! Não eram gigantescas, mas assim que viram a luz em minha mão, vieram em direção ao grupo. Uma delas picou o braço de Malu e a envenenou. Felizmente, Grazi e eu conseguimos tirar-lhe o veneno.
Chegamos ao nível do solo novamente. Os campos verdes estavam iluminados pelo sol da tarde. Passamos muito tempo no caminho. Talvez seja melhor contar-lhe o resto da jornada amanhã, meu amigo. Descanse, pois temos uma longa cainhada pela frente.
Naquela manhã, acordei-me muito feliz com as novidades que Alys me contara na carta. Malu havia preparado três bifes (o terceiro era para Andrezinho). Tomado o café da manhã, julgamos que era hora de decidir novamente o que fazer para juntar economias.
Andrezinho teve contato com os Elfos do sul do continente, sugeriu que fôssemos até seus aposentos, pois os Elfos manipulavam ouro que encontravam em abundância.
- Minha preocupação – explicava Andrezinho – é que esses Elfos lutam com todas as forças contra humanos. Vamos precisar dos melhores armamentos para matá-los, se necessário.
- De fato. Elfos, segundo os livros, são bons em arquearia e magia. E sabe esgrima também. – Concordei.
- Sabem, isso eu mesmo vi. Mas não são tão bons com espadas nas mãos como são com arco. Portanto, preparemos bons escudos. – Disse Andrezinho.
Malu decidiu ir também.
O caminho era complicado. Rumamos ao sul do continente, pelo solo e pelo subsolo. Algumas cobras no caminho, mas nada que fizesse jus à preocupação de Andrezinho. A primeira caverna tinha uma profunda descida que nos levou a um poço de lodo esverdeado. Ele conhecia o caminho antes de nós dois, por isso ia à frente do grupo.
O caminho, no entanto, começou a ficar cada vez mais indecifrável... e logo compreendi o tenebroso motivo: o lodo estava vivo! Pequenas poças verdes manifestavam-se. E, com formas irregulares, cercavam-nos e atacavam. Eram tantas, que logo perdemos Andrezinho de vista. A espada de Malu repartiu algumas delas, mas seus pedaços não estavam mortos, apenas continuavam na atividade constante, procurando nos matar a todo o custo.
Estávamos, em instantes, completamente cercados. Malu juntou suas costas às minhas, e assim os ataques de retaguarda foram evitados. De repente, uma luz iluminou a cabeça de Malu, e uma corda desceu do teto.
- Peguem rápido! – gritou uma misteriosa voz.
Agarramo-nos à corda. Andrezinho também já estava lá em cima, cansado de uma luta interminável.
- Muito obrigado, Grazi! - Foi tudo que me ocorreu dizer depois da cena que presenciávamos.
[Gra]- Ah, Bierum... por que não usou o chicote de raio? Essas gosmas nojentas se esfumaçariam!
- Você já as matou? – Perguntou Malu.
[Gra]- Sim. Mas tive de me esconder aqui enquanto recupero meu poder mágico.
[B.W.]- Grazi, o que você faz aqui?
[Gra] – Eu estou aprendendo a matar mais dragões, pois quero acompanhar Sagal nas grandes caçadas. Fiquei sabendo que os Elfos possuem Dragões em algumas das celas de calabouços em sua fortaleza. Então eu pensei: “vou treinar com os Dragões aprisionados”. Além do mais...
[B.W.] – Você também está precisando de dinheiro, não é?
[Gra] – Acertou.
[B.W.] – Por que não passou nas nossas moradas em Venore?
[Gra] - Eu pretendia começar muito cedo, não queria perturbar nenhum de vocês.
Agora éramos um quarteto rumo à fortaleza dos Elfos. Recuperamos nossas forças na gruta-esconderijo que Grazi arranjara. Andrezinho deu algumas dicas a Malu para que os golpes de espada fossem mais eficientes.
[And.] – Corte-as do chão, tornam-se inúteis se não tocam o solo.
Descemos novamente e abrimos caminho entre as poças de lodo vivas. Após nossos ataques, viravam nuvens de gás venenoso. Quando muito gás nos cercou, Grazi leu as palavras místicas de uma pedra rúnica e a fumaça se dissipou. O caminho estava aberto.
Subimos em direção ao norte, onde a umidade deixava de ser lodosa e a caverna ficava mais escura. Ouvimos passos de patinhas pequeninas, que me recordavam as aranhas de Rookgard. Iluminei a palma de minha mão para avistar o que despertava minha curiosidade. Eram centopéias enormes! Não eram gigantescas, mas assim que viram a luz em minha mão, vieram em direção ao grupo. Uma delas picou o braço de Malu e a envenenou. Felizmente, Grazi e eu conseguimos tirar-lhe o veneno.
Chegamos ao nível do solo novamente. Os campos verdes estavam iluminados pelo sol da tarde. Passamos muito tempo no caminho. Talvez seja melhor contar-lhe o resto da jornada amanhã, meu amigo. Descanse, pois temos uma longa cainhada pela frente.
sábado, 19 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Crônica tibiana FAIL
Desculpe, pessoal!
Infelizmente meu arquivo de crônicas tibianas esgotou-se. Mas não minhas ideias!
A Crônica de hoje fica adiada para ainda esta semana. Se os deuses tibianos assim desejarem, amanhã mesmo (terça-feira).
Eu peço muitas desculpas a quem aguarda pelas crônicas como eu também aguardo. O motivo pelo qual não tem mais crônicas é a pura falta de tempo que encarei na mudança de cidade (yeah! Consegui!) e, por ventura, estou provisoriamente sem internet. (Esta publicação está sendo feita em um pequeno intervalo de tempo no meu atual trabalho.)
Eu quero aproveitar este tempinho para fazer uma pequena série de agradecimentos:
1) Minha tia Delma, que me recebeu de braços abertos no apartamento dela, enquanto a mudança não saía. Foram 2 meses muito divertidos. Eu não comento muito isso com as pessoas, mas, mesmo com tnata bondade das minhas tias, minha tia Delma é a mais legal. Foi como se eu tivesse duas mães! Fui muito feliz enquanto ela dividiu o seu espaço comigo.
2) Malú, minha super-namorada, que lutou incansávelmente para encontrar um apartamento para mim, de acordo com o que eu necessitava. Essa foi uma tarefa demasiadamente árdua! Eu teria desistido, devido às dificuldades. No dia da mudança (12 de junho, dia dos namorados) ela me suportou, já que eu estava passando por um terrível mal-estar e mal-humor. Mesmo na minha ausência, já que eu não tinha forças, ela deu tudo que pôde na mudança, e tudo deu certo!
3) Minha mãe e meu padrasto pelos diversos apoios que me deram, inclusive na minha intalação no novo apartamento. Os dois suaram muito para permitir que minha estadia na nova cidade fosse confortável.
4) Andrezinho, por último, mas não menos importante, que me mostrou mais uma vez que nossa amizade vai além de cosplays e Otakuara rules... abraçou a bronca d amudança junto à Malú fazendo com que a mudança ficasse pronta neste fim de semana.
Ainda há muita coisa para ser postada aqui. Espero resolver os contratempos o quanto antes. Se vocês, meus leitores, têm gostado da categoria "definições", tem mais de 10 programadas para o blog antes do encerramento desta postagem. Mas pode ser que não haja postagens diferentes, vai depender da sorte, do humor do meu chefe, etc e tal...
Infelizmente meu arquivo de crônicas tibianas esgotou-se. Mas não minhas ideias!
A Crônica de hoje fica adiada para ainda esta semana. Se os deuses tibianos assim desejarem, amanhã mesmo (terça-feira).
Eu peço muitas desculpas a quem aguarda pelas crônicas como eu também aguardo. O motivo pelo qual não tem mais crônicas é a pura falta de tempo que encarei na mudança de cidade (yeah! Consegui!) e, por ventura, estou provisoriamente sem internet. (Esta publicação está sendo feita em um pequeno intervalo de tempo no meu atual trabalho.)
Eu quero aproveitar este tempinho para fazer uma pequena série de agradecimentos:
1) Minha tia Delma, que me recebeu de braços abertos no apartamento dela, enquanto a mudança não saía. Foram 2 meses muito divertidos. Eu não comento muito isso com as pessoas, mas, mesmo com tnata bondade das minhas tias, minha tia Delma é a mais legal. Foi como se eu tivesse duas mães! Fui muito feliz enquanto ela dividiu o seu espaço comigo.
2) Malú, minha super-namorada, que lutou incansávelmente para encontrar um apartamento para mim, de acordo com o que eu necessitava. Essa foi uma tarefa demasiadamente árdua! Eu teria desistido, devido às dificuldades. No dia da mudança (12 de junho, dia dos namorados) ela me suportou, já que eu estava passando por um terrível mal-estar e mal-humor. Mesmo na minha ausência, já que eu não tinha forças, ela deu tudo que pôde na mudança, e tudo deu certo!
3) Minha mãe e meu padrasto pelos diversos apoios que me deram, inclusive na minha intalação no novo apartamento. Os dois suaram muito para permitir que minha estadia na nova cidade fosse confortável.
4) Andrezinho, por último, mas não menos importante, que me mostrou mais uma vez que nossa amizade vai além de cosplays e Otakuara rules... abraçou a bronca d amudança junto à Malú fazendo com que a mudança ficasse pronta neste fim de semana.
Ainda há muita coisa para ser postada aqui. Espero resolver os contratempos o quanto antes. Se vocês, meus leitores, têm gostado da categoria "definições", tem mais de 10 programadas para o blog antes do encerramento desta postagem. Mas pode ser que não haja postagens diferentes, vai depender da sorte, do humor do meu chefe, etc e tal...
sábado, 12 de junho de 2010
Definições
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Cumplicidade (2ª parte)
- Mas que diabo... que tu qué, rapá?
- Você não viu o noticiário?
- Cara, passam das três da manhã! Por que eu estaria assistindo tevê a essa hora? Se liga!
- É que eu pensei ter visto no noticiário o Fernando...
- Hoje em dia qualquer idiota pode estar na tevê. Me deixa dormir?
- É que ele tá morto!
- Quê? Porra, cara! Ta me gozando?
- Foi você ou não foi?
- Roger, cê tá maluco? Fumou orégano? To dizendo, cara! Não sei do que você anda falando!
- Sério? É que é muita coicidência... alô?
-...
(O telefone desligara antes.)
Na escola, Eduardo não falava com Roger, embora Roger falasse com Eduardo. Eduardo evitava. Emudecia. Mostrava rugas sempre que ouvia a voz de Roger dirigida a ele.
Fernando não havia ido à escola. A notícia da madrugada foi se espalhando aos poucos. Confirmou-se como verdade. Finalmente a diretora tomou conhecimento do ocorrido. Mas absolutamente nenhuma suspeita, entre nenhum dos alunos.
A polícia mandou apenas um inspetor na escola. Maicon. Olhou a fixa dos amigos de Fernando. Nada que ajudasse. Fernando era um daqueles chatos, valentões e implicantes, mas ele tinha amigos. Poucos. Daqueles que não sabem o significado de amizade, mas como andavam em grupo (de valentões) então consideremos os termos "grupo" e "amizade" como se fossem o que deveriam ser neste caso. O inspetor leu até acabar o café da secretaria. Leu até o sono voltar. Leu até os que ele poderia considerar supeitos tivessem sua relativa privacidade revelada. Mas não entrevistou ninguém. E foi embora, não prometendo voltar, nem não voltar.
Nada de luto na escola. Na saída, Roger alcança Eduardo.
- Pô, Edu!
- ...
- Velhinho, cê vai mesmo me culpar por aquilo? O que você queria que eu pensasse?
- Eu te falei que era só um teste. Tá certo que eu não gostava do cara. Mas você me imaginou segurando aquela arma e sendo covardemente cruel?
- Cara, é que... Ei! Você tá falando comigo!
- É tudo que você tem pra me dizer?
- Não... é que... tipo... sei lá, foi mal, cara!
- Tá...
- Olha só, cara! Eu vou na loja de revistas, ver se tem algo novo pro meu PC. Pensei em um jogo. Vem comigo pra estreiar.
- Não agora. Mas mais tarde. Eu preciso dar um tempo na minha cabeça.
- Por causa da minha desconfiança, né?
- Cara... faz favor de não falar mais nisso? E me deixa. Mais tarde eu passo lá.
- Tá. Mas toca aqui!
"E daí que mataram o Fernando? Um filho da mãe desses tinha mais é que se ferrar mesmo! No mínimo, chamou alguém para a briga e o cara tava armado." - Esse foi último pensamento de Roger sobre o assunto que todos na escola comentavam.
Separaram-se. Roger encontrou um CD na loja de revistas com um bom jogo. Robôs se destruiam no espaço, na tela do computador dele, uma hora depois. Finalmente chegou Eduardo. Olhou o jogo, se agradou, leu a revista com as regras, aprendeu a jogar com Roger. Algumas horas depois, os rapazes se despediram.
Desta vez sozinho, Roger voltou ao jogo. Jogou até ficar tarde, afinal, não era uma época difícil dentro do período de aulas. Muitas lições de casa ficavam mais para o final da semana do que para o meio. As partidas duraram até as 2 horas da noite. Ele estava acostumado a dormir tarde. Quando chutou os próprios tênis para baixo da cama ouviu um som diferente do habitual. Mas isso não lhe chamou a atenção.
Na manhã seguinte, Roger "mergulhou" embaixo da cama, em busca do par de "pisantes". E encontrou junto ao par, surpreso, um revólver. Escondeu a arma em uma das gavetas do guarda-roupas. A do pijama, que não era aberta devido ao calor da estação.
E foi a escola. Porque diabos Eduardo estava fazendo isso?
- Você não viu o noticiário?
- Cara, passam das três da manhã! Por que eu estaria assistindo tevê a essa hora? Se liga!
- É que eu pensei ter visto no noticiário o Fernando...
- Hoje em dia qualquer idiota pode estar na tevê. Me deixa dormir?
- É que ele tá morto!
- Quê? Porra, cara! Ta me gozando?
- Foi você ou não foi?
- Roger, cê tá maluco? Fumou orégano? To dizendo, cara! Não sei do que você anda falando!
- Sério? É que é muita coicidência... alô?
-...
(O telefone desligara antes.)
Na escola, Eduardo não falava com Roger, embora Roger falasse com Eduardo. Eduardo evitava. Emudecia. Mostrava rugas sempre que ouvia a voz de Roger dirigida a ele.
Fernando não havia ido à escola. A notícia da madrugada foi se espalhando aos poucos. Confirmou-se como verdade. Finalmente a diretora tomou conhecimento do ocorrido. Mas absolutamente nenhuma suspeita, entre nenhum dos alunos.
A polícia mandou apenas um inspetor na escola. Maicon. Olhou a fixa dos amigos de Fernando. Nada que ajudasse. Fernando era um daqueles chatos, valentões e implicantes, mas ele tinha amigos. Poucos. Daqueles que não sabem o significado de amizade, mas como andavam em grupo (de valentões) então consideremos os termos "grupo" e "amizade" como se fossem o que deveriam ser neste caso. O inspetor leu até acabar o café da secretaria. Leu até o sono voltar. Leu até os que ele poderia considerar supeitos tivessem sua relativa privacidade revelada. Mas não entrevistou ninguém. E foi embora, não prometendo voltar, nem não voltar.
Nada de luto na escola. Na saída, Roger alcança Eduardo.
- Pô, Edu!
- ...
- Velhinho, cê vai mesmo me culpar por aquilo? O que você queria que eu pensasse?
- Eu te falei que era só um teste. Tá certo que eu não gostava do cara. Mas você me imaginou segurando aquela arma e sendo covardemente cruel?
- Cara, é que... Ei! Você tá falando comigo!
- É tudo que você tem pra me dizer?
- Não... é que... tipo... sei lá, foi mal, cara!
- Tá...
- Olha só, cara! Eu vou na loja de revistas, ver se tem algo novo pro meu PC. Pensei em um jogo. Vem comigo pra estreiar.
- Não agora. Mas mais tarde. Eu preciso dar um tempo na minha cabeça.
- Por causa da minha desconfiança, né?
- Cara... faz favor de não falar mais nisso? E me deixa. Mais tarde eu passo lá.
- Tá. Mas toca aqui!
"E daí que mataram o Fernando? Um filho da mãe desses tinha mais é que se ferrar mesmo! No mínimo, chamou alguém para a briga e o cara tava armado." - Esse foi último pensamento de Roger sobre o assunto que todos na escola comentavam.
Separaram-se. Roger encontrou um CD na loja de revistas com um bom jogo. Robôs se destruiam no espaço, na tela do computador dele, uma hora depois. Finalmente chegou Eduardo. Olhou o jogo, se agradou, leu a revista com as regras, aprendeu a jogar com Roger. Algumas horas depois, os rapazes se despediram.
Desta vez sozinho, Roger voltou ao jogo. Jogou até ficar tarde, afinal, não era uma época difícil dentro do período de aulas. Muitas lições de casa ficavam mais para o final da semana do que para o meio. As partidas duraram até as 2 horas da noite. Ele estava acostumado a dormir tarde. Quando chutou os próprios tênis para baixo da cama ouviu um som diferente do habitual. Mas isso não lhe chamou a atenção.
Na manhã seguinte, Roger "mergulhou" embaixo da cama, em busca do par de "pisantes". E encontrou junto ao par, surpreso, um revólver. Escondeu a arma em uma das gavetas do guarda-roupas. A do pijama, que não era aberta devido ao calor da estação.
E foi a escola. Porque diabos Eduardo estava fazendo isso?
segunda-feira, 7 de junho de 2010
As Crônicas Tibianas - Cap. 29
A carta de Alys
Sem maiores introduções, quero ler a você em voz alta tudo que dizia a carta de Alys. Permita-me:
"Meu querido irmão Bierum,
Tantas histórias a lhe contar, tantas coisas acontecendo nesta ilha. Mas antes de tais fatos, me diga: por que tem me escrito tão pouco? A vida no continente tibiano é tão monótona?
Eu vou, então, dar-lhe sua recompensa: minhas novas. 'Monótona' é uma palavra que descreve bem a vida em Rookgard. Eu tenho me esforçado bastante como caçadora, já que ser mercenária nesta ilha não representa grande futuro. Eu tenho muito dinheiro poupado, mas graças ao capitão Gaivota, da Ilha do Destino, ninguém mais dá grande valor às moedas de ouro, desde que ele começou a alertar as pessoas pelos perigosos piratas.
E do banqueiro Paulie, você se lembra? Na última vez que fui ao banco depositar minhas moedas, ele disse que eu já havia ultrapassado a cota de moedas da minha 'Conta Jr'. Ora, como continuarei sendo mercenária? Mas sabe que eu encontrei a resposta? Quando você me contou das amizades que fez aí, meu querido irmão, vontades fortes de atravessar as fronteiras marítimas e de viver ao seu lado apertaram-me o coração. E com todas essas amizades, entendi que existem coisas mais valiosas que o dinheiro!
Mas, voltando às novas... outro dia encontrei um jovem no meio da cidade. Misteriosamente, ele me contou que acordara ali. Perguntei sobre suas memórias anteriores, e eis o mistério: ele me disse que 'no seu mundo' ele era um poderoso drúida, dominante dos quatro elementos. Ele falava com convicção, ao ponto que não consegui achar que ele estivesse mentindo. Você já ouviu falar de algum caso assim aí no continente? Um drúida que domina os elementos... conversa estranha, não?
Resolvi provocá-lo, desafiando-o a fazer magia aqui em Rookgard. Eu esperava pelo seu fracasso, pois humanos não podem fazer magia aqui. Mas para a minha surpresa, ele disse que havia uma ilha muito semelhante a esta no lugar de onde ele veio, e lá também valiam essas regras. Perguntei como poderia ajudá-lo e ele me pediu gentilmentepara ajudá-lo a sair daqui, destinado a um local onde ele pudesse praticar magia.
O melhor caminho, você sabe, é através da experiência em luta. Não demorou mais de um mês para que eu o ajudasse a falar com o Oráculo em pessoa. Ele aprovou meu amigo, que desejava de coração me agradecer. Dei-lhe instruções para que ele encontrasse com você em Venore. A essa hora, ele deve estar treinando sua magia na Ilha do Destino, provavelmente como drúida.
Eu peço carinhosamente, Bierum, que o receba como um irmão, pois apesar de ser um ex-poderoso, ele é humilde e aceitou as regras do nosso mundo sem nenhuma indignação. Ele apenas se decepcionou quando lhe contei sobre os drúidas não dominarem o fogo e o raio em Nebula. Mesmo assim, partiu com coragem e determinado a encontrá-lo. Por isso eu faço esse pedido.
Ah, sim... seu nome é Arthur Sam Scott. Acredito que ele prefira ser chamado pelo último nome.
Cuide bem dele. Ele será um companheiro valoroso, eu posso sentir isso.
Estou treinando atualmente um outro rapaz, de passado misterioso, mas não poderei falar-lhe mais desse nesta carta. Está tarde, e o treinamento desse outro rapaz será muito duro. Prometo mandar-lhe mais notícias assim que eu o entregar ao sagrado Oráculo.
Por agora, me despeço.
Cuide-se, meu irmão. E escreva-me sempre que puder.
Sua irmã Alys!"
Retome o fôlego, meu amigo. No outro dia, os ventos sopraram a favor de meu grupo. Mas, chega de me ouvir por hoje.
Sem maiores introduções, quero ler a você em voz alta tudo que dizia a carta de Alys. Permita-me:
"Meu querido irmão Bierum,
Tantas histórias a lhe contar, tantas coisas acontecendo nesta ilha. Mas antes de tais fatos, me diga: por que tem me escrito tão pouco? A vida no continente tibiano é tão monótona?
Eu vou, então, dar-lhe sua recompensa: minhas novas. 'Monótona' é uma palavra que descreve bem a vida em Rookgard. Eu tenho me esforçado bastante como caçadora, já que ser mercenária nesta ilha não representa grande futuro. Eu tenho muito dinheiro poupado, mas graças ao capitão Gaivota, da Ilha do Destino, ninguém mais dá grande valor às moedas de ouro, desde que ele começou a alertar as pessoas pelos perigosos piratas.
E do banqueiro Paulie, você se lembra? Na última vez que fui ao banco depositar minhas moedas, ele disse que eu já havia ultrapassado a cota de moedas da minha 'Conta Jr'. Ora, como continuarei sendo mercenária? Mas sabe que eu encontrei a resposta? Quando você me contou das amizades que fez aí, meu querido irmão, vontades fortes de atravessar as fronteiras marítimas e de viver ao seu lado apertaram-me o coração. E com todas essas amizades, entendi que existem coisas mais valiosas que o dinheiro!
Mas, voltando às novas... outro dia encontrei um jovem no meio da cidade. Misteriosamente, ele me contou que acordara ali. Perguntei sobre suas memórias anteriores, e eis o mistério: ele me disse que 'no seu mundo' ele era um poderoso drúida, dominante dos quatro elementos. Ele falava com convicção, ao ponto que não consegui achar que ele estivesse mentindo. Você já ouviu falar de algum caso assim aí no continente? Um drúida que domina os elementos... conversa estranha, não?
Resolvi provocá-lo, desafiando-o a fazer magia aqui em Rookgard. Eu esperava pelo seu fracasso, pois humanos não podem fazer magia aqui. Mas para a minha surpresa, ele disse que havia uma ilha muito semelhante a esta no lugar de onde ele veio, e lá também valiam essas regras. Perguntei como poderia ajudá-lo e ele me pediu gentilmentepara ajudá-lo a sair daqui, destinado a um local onde ele pudesse praticar magia.
O melhor caminho, você sabe, é através da experiência em luta. Não demorou mais de um mês para que eu o ajudasse a falar com o Oráculo em pessoa. Ele aprovou meu amigo, que desejava de coração me agradecer. Dei-lhe instruções para que ele encontrasse com você em Venore. A essa hora, ele deve estar treinando sua magia na Ilha do Destino, provavelmente como drúida.
Eu peço carinhosamente, Bierum, que o receba como um irmão, pois apesar de ser um ex-poderoso, ele é humilde e aceitou as regras do nosso mundo sem nenhuma indignação. Ele apenas se decepcionou quando lhe contei sobre os drúidas não dominarem o fogo e o raio em Nebula. Mesmo assim, partiu com coragem e determinado a encontrá-lo. Por isso eu faço esse pedido.
Ah, sim... seu nome é Arthur Sam Scott. Acredito que ele prefira ser chamado pelo último nome.
Cuide bem dele. Ele será um companheiro valoroso, eu posso sentir isso.
Estou treinando atualmente um outro rapaz, de passado misterioso, mas não poderei falar-lhe mais desse nesta carta. Está tarde, e o treinamento desse outro rapaz será muito duro. Prometo mandar-lhe mais notícias assim que eu o entregar ao sagrado Oráculo.
Por agora, me despeço.
Cuide-se, meu irmão. E escreva-me sempre que puder.
Sua irmã Alys!"
Retome o fôlego, meu amigo. No outro dia, os ventos sopraram a favor de meu grupo. Mas, chega de me ouvir por hoje.
sábado, 5 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
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