segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 10

A travessia da floresta

O sol estava forte, mas amenizado pelas árvores que nos cercavam, não só pelos lados, mas também por cima... árvores grandes, de um verde intenso. Às vezes não distinguíamos o que era chão e o que era céu.

Mas, no meio da imensidão da grama, um grosso traço marrom de terra bastante disforme fazia uma espécie de trilha. Eu estava mergulhado no verde da agonia, mas tentava não aparentar isso. Ouvíamos apenas o quebrar dos galhos e os zumbidos dos insetos.

Repentinamente, uma voz humana colidiu com nossos ouvidos:
- Pare! Vá embora ou eu te mato!
Nesse momento, um milhão de dúvidas vieram à minha cabeça, as mais inquietantes ocorreram enquanto eu a virava para o dono da voz: "Quem poderia ter dito isso?", "Será que ele viu apenas a mim?", "Seria um ladrão ou um caçador?",...

Só poderia alguém mais forte para se dirigir a nós com essas palavras... apertei meu cajado com força. Abri as folhas que estavam entre o "novo inimigo" e eu... e encontrei um papagaio vermelho, um pouco maior que minha mão aberta.

Milla se aproximou:
- Como é bonitinho! Que gracinha!
Eu, por outro lado, tirei o suor da barba com a palma da mão e me perguntei, preocupado, como aquele papagaio teria aprendido tal frase.
- Preocupado, mestre Bierum? - Milla me perguntou. E assim, achei melhor que ela soubesse o que eu estava escondendo.
- O que ele disse, Milla, é algo comum entre ladrões e caçadores...
- E?
- Eu temo, minha querida, que outros homens já tenham pisado aqui há muito tempo, e o que ouvimos dele é um reflexo de que não eram bons homens. Percebeu? Sua voz era masculina e seu tom era ameaçador. Aí está o meu temor.

Caçadores? Ladrões? Assassinos? Continuamos abrindo caminho pela mata. Uma grande clareira nos fez encontrar uma manada de elefantes. Calmos, estavam em volta de um lago. Com o calor que fazia, isso era bastante justificável. Ficamos à espreita deles, em silêncio. Um deles se levantou e veio em nossa direção, silenciosamente levantei-me e chamei Milla. Entranhando-nos na mata fechada, encontramos uma árvore firme bloqueando o caminho. Estávamos longe o suficiente dos outros elefantes. Tanto Milla quanto eu paramos diante da imensidão do animal que nos seguia.
- Ataque, Milla! É tudo que podemos fazer! - gritei.

O ataque de Milla, com o Cajado do Dragão, queimou uma da patas do elefante. Ele acertou a mim, fazendo com que eu fosse jogado longe do combate. Milla ficou sozinha com ele. Diante dela, o elefante levantou as duas patas dianteiras para esmagá-la. Mas, ao invés do impacto de suas patas, o som que se ouviu, posterior a isso, foi um zumbido alto e o som dele tombando. Eu havia me recuperado e o derrubei com o chicote de raio.

Ofegante, perguntei:
- Tudo bem com você?
- Mestre, eu senti muito medo.
- Eu também! O que eu faria se algo de ruim acontecesse com você?
Após um abraço, ela me pergunta:
- E agora, mestre?
- Tenho espaço na mochila para mais uns bifes. Vamos aproveitar a carne de nosso adversário.

Depois que apanhamos um pouco da carne aproveitável, voltamos à rota, rumo à Darashia. Mas a mata estava mais escura, e eu não avistava o céu. Chegamos à conclusão de que a noite havia chegado. Um raio branco, mas não de luz, cruzou minha linha de visão. Olhei nossa volta, mas nada avistei. Pedi a Milla que ficasse de costas a mim, e eu de costas a ela... pequenas risadas circulavam entre nós. Mais um feixe branco aumentou em minha direção. Ataquei com meu Cajado da Morte. No chão, encravou-se a atingida flecha.
- São caçadores, Milla! Prepare seu escudo.

De fato, três caçadores nos cercavam. Jogavam flechas com seus arcos e riam, como se fôssemos presas fáceis. Eu senti o ódio crescendo dentro de mim. Milla e eu não teríamos andado tanto para terminarmos nossas vidas ali! Pedi a Milla que me seguisse e mergulhei no caminho fechado, mais uma vez. Os caçadores acabaram formando uma fila, quando percebi isso, virei-me rapidamente e desferi a Onda de fogo. Não precisando falar nada, Milla fez o mesmo. As folhas da floresta ajudaram a queimar nossos adversários, exceto o último, que começou a correr na direção oposta.

- Mestre! Mate-o com o chicote!
- Acalme-se, eu tenho um plano, vamos atrás dele!

Poucos minutos depois, encontramos uma casa feita com madeira das árvores. O caçador entrou nela e respirou aliviado. Abriu um baú e colocou dentro dele duas presas de marfim.
- Meu plano deu certo, Milla.

Sons de luta romperam os ruídos da floresta. Minutos depois, tínhamos um lugar para passar a noite. E, devo acrescentar, o Cajado da Morte funciona muito bem contra humanos. Pela janela, o corpo de um caçador jogado. Bifes esquentavam na chapa da casa dos caçadores. O dia seguinte nos reservava maiores surpresas.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 9

A peregrinação de Milla.

Nossas vidas em Venore não estavam se saindo mal. Através dos livros de magia, comecei a estudar a arte da invocação, com a finalidade de ganhar mais experiência em magia. Grazi havia feito uma viagem até a cidade de Carlin. Andrezinho havia partido rumo ao lendário Forte dos Elfos. Nosso dinheiro estava dentro de nossas necessidades, não esbanjávamos, não desperdiçávamos: gastávamos com sabedoria, enfim.

Aquele era o grande dia de Milla. Seus patamares de magia seriam elevados após a peregrinação. Ah, sim.... todo o tibiano caminha bastante por este mundo. Milla queria ampliar o seu poder chegando às pirâmides de Darashia. É claro que eu não deixaria que ela partisse sozinha. O mundo é perigoso. E uma maga tão jovem sozinha? Não pude permitir tal fado.

Saímos de Venore. Depois de meia hora pela estrada principal, atravessamos o desfiladeiro de Kazordoon (em seu subterrâneo, há uma cidade construída apenas por anões). Fazia sol, e o calor nos era pertinente, mas sempre andamos adiante, até pararmos para descansar em Carlin.

Confesso que Carlin sempre me impôs receios. Assaltos acontecem o tempo todo, e os guerreiros mais fracos são a carne para os mais fortes. Nossa entrada na cidade foi bastante assustadora. Ao lado dos portões de Carlin havia um homem moribundo, murmurando palavras impronunciáveis. Como Milla não pareceu inabalada, continuamos.

Chegamos ao centro de Carlin, onde almoçamos. De lá, levaríamos mais vinte minutos até o porto do continente (onde a viagem é desconfortável, mas menos custosa em comparação às dos portos de Carlin ou Venore). Nosso almoço foi terminado, então sugeri a Milla que passássemos na residência de Sagal. Ela aceitou.

A casa de Sagal era grande: dois andares, uma bela sacada. Bati à porta e tive uma surpresa:
- Bierum!
- Grazi?
- Oh, sim... Sagal foi atrás de um dragão. Você já comeu um bife de dragão? Existem alguns nos arredores da Montanha Femor. E ele foi até lá. Como magos são menos indicados para este tipo de caça, eu preferi não atrapalhar. Mas estou autorizada a receber amigos. Entre!

Aceitamos seu convite. Grazi mostrou-nos um bouquet de flores cor-de-rosa dadas a ela pelo próprio Sagal. Milla e eu sentamos em um confortável sofá. Pouco tempo depois, Sagal abriu a porta da frente.
- Bierum! Que satisfação vê-lo.
- A satisfação é minha, amigo.
- Então fique para o banquete! Teremos bife de dragão!
- Não posso aceitar, pois já tive a refeição. Além disso, tenho de levar minha ajudante até as pirâmides de Darashia.
- Oh, a peregrinação dela é até lá? Sendo assim... - e virou o rosto - Grazi, separe alguns bifes para eles, por favor. - e voltou até nós - A viagem até lá deve levar mais de um dia, vão precisar de comida. Um bife de dragão equivale a alimentação de uma hora!
- Aceito sua oferta, Sagal.
- Você sentirá a força de 10 homens, após comer um desses!
- Muito obrigado!

E após fecharmos as mochilas, fomos andando até o porto do continente, em companhia de Sagal e de Grazi. Chegando lá, ela nos abraçou:
- Cuidem-se.
- Obrigado, Grazi.
Sagal apertou minha mão:
- Boa sorte, Bierum. Contate-nos com sua telepatia se tiver problemas.
- Você foi muito generoso, meu amigo. Obrigado.

O porto do continente tinha pequenos barcos. Não foi difícil, por um pequeno punhado de ouro, partirmos os dois em direção a Port Hope, uma cidade portuária. No caminho, procuramos dormir, mas acordávamos com o barulho de canhões piratas enfrentando serpentes marinhas, sem contar que nossa embarcação era pequena e sofria muito com a flexibilidade da água.

Port Hope é uma cidade diferente de muitas outras: não possuem governantes, praticam comércio em casas suspensas, semelhante à estrutura de Venore, mas usando apenas madeira como alicerce. As vozes lembravam-me o barulho do mercado de Venore, mas nossa estadia ali foi pequena. Milla comprou uma mochila camuflada, típica da região. Como a minha mochila de couro estava bastante usada, comprei uma para mim e uma como lembrança para Andrezinho, que a essa altura já havia retornado para casa com muito ouro dos elfos.

Após isso, tocamos no solo de Port Hope. Parecia um mar verde: muita grama e árvores na linha do horizonte. Foi na direção dessas árvores que andamos, pois pegadas apontavam àquela direção. O céu, lentamente, foi perdendo seu tom azul, e esverdeava, não por qualquer fenômeno, mas quando dei conta do que fazia, estávamos dentro de uma imensa floresta.

Depois disso... veja só, que distração! Reparei que as pegadas que seguíamos eram bem maiores que as nossas. Mas tentei não parecer preocupado. O céu continuava cada vez mais verde...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A sua mãe é tão gorda que...



1.A foto de formatura dela foi tirada por um satélite.

2.Quando ela desapareceu, tiveram que usar os quatro lados da caixa do leite.

3.Põe maionese na aspirina.

4.O pote de cereal dela vem com um salva-vidas.

5.Tem uma outra mulher gorda menor orbitando em volta dela.

6.Quando ela foi lustrar os sapatos, teve que acreditar na palavra do engraxate.

7.Ela está nos dois lados da família.

8.Quando ela foi diagnosticada com uma bactéria que se alimenta de carne, o doutor a deu 10 anos de vida.

9.Uma foto dela derrubaria a parede.

10.Quando ela usa uma capa de chuva amarela as pessoas gritam: “Táxi!”.

11.Quando ela sobe no elevador, ele tem que descer.

12.Pessoas correm ao redor dela para se exercitar.

13.Teve que ir ao Sea World pra ser batizada.

14.Que ela tem que colocar o cinto com um bumerangue.

15.Quando o celular dela ‘bipa’, as pessoas pensam que ela está dando a ré.

16.Quando ela vai ao restaurante, ela olha o cardápio e diz: “Beleza!”.

17.A cintura dela é equivalente ao Equador.

18.Ela tem seu próprio CEP.

19.Ela fica em duas zonas horárias.

20.Ela caiu dos dois lados da cama.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 8

Fugindo das amazonas

Após ter acordado, eu havia perdido a noção do tempo. Embora nossas vidas estivessem em risco evidente, Andrezinho parecia calmo. Jamais direi a você, amigo, se ele apenas parecia ou se realmente estava calmo, o cavaleiro Andrezinho é um mistério.

Repentinamente, um raio azul e um clarão vermelho iluminavam rapidamente a entrada de nosso cárcere. Nossa carcereira empunhou uma lança e foi em direção à entrada (novamente escura). Senti uma gota de suor atravessar minha barba (estava ficando longa). Como eu reagiria sem meu cajado? Andrezinho também não tinha sua espada em mãos. Mais um flash, dessa vez mais perto. Era hora de confrontar nosso destino. Uma voz ecoou da entrada em nossa direção:
- Mestre Bierum!

Era Milla. Grazi vinha logo atrás, guardando algumas moedas, mas ainda empunhando seu cajado. As duas avistaram nossas mochilas. Milla alcançou-me o Cajado Mórbido, mas foi inútil contra as grades do calabouço. A espada de Andrezinho não passava entre as grades. Mas as garotas não desistiram.

- Para trás! - disse Grazi - Isso vai exigir um pouco de concentração.
Milla se afastou. Grazi deu uns passos para trás e colocou, com uma onda de fogo, os portões abaixo. Depois disso, reavemos nossas mochilas e armas. Nosso companheiro de cela tinha uma faca e parecia alucinado. Decidimos partir e, então, a atravessar os corredores da civilização das amazonas.

No corredor, oito valkírias estavam vindo em nossa direção. Dessa vez, não foi difícil, pois juntos éramos mais fortes. No fim do corredor, uma divisão. Em um lado, lembramos, havia o caminho para a sala do trono. No outro, a superfície, que é por onde fomos. Lá em cima, as amazonas nos cercavam. Andrezinho interceptou as facas arremessadas em nossa direção. Grazi emanou uma onda de fogo em direção a quatro delas. E Milla observou sorrindo.

- Creio que você também possa fazer isso. - Eu disse. Pedi a Andrezinho que nos protegesse e a posicionei. - Então, Milla, diga as palavras mágicas e se concentre. Você será capaz de fazer a onda de fogo.
- Concentração... - ela me disse.

As amazonas se aproximaram depressa, queriam nos capturar.
- Onda de fogo! - Milla gritou. E nisso, as amazonas começaram a correr na direção oposta.
- Muito bem! É assim que se faz. - Eu disse, sorrindo. Desesperadas, nossas adversárias corriam. Andrezinho e Grazi as alcançaram, ainda que não todas, mas foi disso que nossas mochilas se fartaram. Havia muito ouro.

- É tempo de voltarmos para casa. - eu disse. Todos consentiram. Andrezinho olhou para trás antes de deixar a cidadela. Nisso, Grazi disse:
- Não se preocupe, aquela rainha será destronada. Se não por elas, por nós.

Após algum tempo de caminhada, retornamos. Cada qual foi para seu aposento. Grazi dizia que tinha de preparar as malas, Andrezinho encontrou um pacote do correio. Parecia endereçado pelo castelo que o havia treinado. Milla foi para o quarto. Reparei em mais uma carta em nosso alojamento, novamente endereçada aos meus cuidados. Abri-a e meus olhos tremeram. Minha irmã, Alys, tinha novas notícias. Chamei Milla, que ainda não dormia.
- Sim, mestre?
- Hoje, eu fui corajosamente salvo por duas amigas minhas. Uma é Grazi, que vive trocando favores comigo. Outra é minha aprendiz, que parece exercer a magia com responsabilidade. Eu tenho algo pra você...
Seus olhos brilhavam. Caminhei até o baú de meu quarto e entreguei a ela meu Cajado do Dragão.
- Use-o com honra e responsabilidade, minha cara.
Seus sorriso se abriu.
- Obrigada, mestre. Eu o farei.

Meus olhos voltaram-se à carta. Ela percebeu.
- Milla, Alys mandou-me essa cara. Quero que você seja a primeira a saber. Leia.
Ela não demorou muito a ler.
- Mestre, você vai aceitar isso?
- Eu sei que não temos muito espaço, mas Grazi pretende se mudar logo, sendo assim... Só precisarei de um pouco de tempo para saber se a escolha de Alys foi sensata.
- Você é quem sabe, mestre. Quer que eu lhe ajude com a barba?
- Temos bastante tempo, minha cara. É melhor que você durma. E tome cuidado com esse cajado.
- Tudo bem. Boa noite.
- Boa noite.

O cansaço parecia ter tomado conta de nossos corpos. O seu também, meu amigo. O texto dessa carta? Breve você saberá. Descansemos, por agora.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Capcom vs SNK 2009

É o jogo de luta que eu mais jogo quando estou sozinho.

Mas ficar só batendo, campeonato atrás de campeonato não tá com nada...
Então, organizei a coisa pra ficar parecendo mais com um campeonato da SNK e da Capcom.

As regras eram as seguintes:
1 - Entrou nos top10 da tabela? Feito.

2 - Personagem da Capcom só usa Groove da Capcom (C-A-P):
C - 3 lvls, esquiva com rolinho, defesa no ar.
A - 2 lvls... não jogo muito com esse, não.
P - 1 lvl, parry defense.


3 - Personagens da SNK só usam Groove da SNK (S-N-K):
S - Carrega power, esquiva, especial infinito no final do vital.
N - Acumula até 3 lvls de especial, esquiva com rolinho.
K - 1 lvl que enche quando vc apanha, just defense.

E eu, na condição de jogador, fazendo de tudo pra que cada um deles entrasse no TOP 10... opa, mas não cabem todos em 10 casas... aí está a graça.

Agora estou disposto a apagar a memória dos récordes. Resolvi registrá-los aqui.
O "torneio" deste ano ficou assim:

Eles bem que tentaram... (11º, 12º e 13º)
Yun (Street Fighter 3 - P groove), Ken (Street Fighter - P groove) e Rock Howard (Garou - N groove) estiveram na tabela mais de uma vez, mas foram superados. Vc deve estar pensando: "O que? Ken Masters ser superado? Mas o Bier joga mal com ele?" - E não é bem isso... Kem pegou listas de rivais difíceis, chegou a terminar vitorioso várias vezes... mas não rolou.



Rock Howard estava em uma missão quase impossível, caiu diante da força de Geese, seu pai, não com um placar pequeno. Yun ainda me inspira... é claro que ele virá com tudo... na próxima!

Agora vamos aos vencedores... os top 10:

10º Lugar: Iori Yagami (KOF - N-groove)
É, não deu sorte. Iori ficou no primeiro lugar da tabela por muito tempo. Superou até a versão Orochi (que só joga quando Iori original não está na tabela). Apesar dos resultados pouco satisfatórios, Iori foi um forte candidato até a última tentativa, fez 400 mil pontos só no primeiro round, coisa pra poucos. Mas tudo certo... neste 2010, a coisa vai esquentar para o lado adversário. Se o segundo é pouco para Iori, o que ele dirá o 10º?




9º Lugar: Athena Asamiya (KOF - N-groove)
Forte candidata ao primeiro lugar, Athena chegou a fazer 30 hits em um round estrondoso. E deixou o UltraRugal p. da vida com um refletor psíquico. Muitos caras dizem que Athena é uma lutadora perfeita, magia, anti-aéreo, teleporte... é verdade, nesse ano ela foi com tudo. Grande participação, Athena! E mais sorte em 2010.





8º Lugar: Akuma (SF - P-groove)
O demônio está a solta. Particularmente, eu o odeio, mas esse torneio não teria graça sem a participação dele. Não é que na última tentativa, ele recuperou parte do que havia perdido? No início do ano, ele esteve em 4º lugar... após uma enchurrada de vencedores, ele saiu do ranking, mas voltou. No 8º. Doa nos fãs, mas pra mim, justiça foi feita.




7º Lugar: Chun Li (SF - C-groove)

As pernas femininas mais... ahn... fortes do jogo colocaram Chun Li no destaque. Realmente, se vc sabe jogar com ela, sabe do que eu estou falando. Shin Akuma não gostou nada da atuação dela neste torneio, acabou vencendo com alguma dificuldade. Mas tudo certo. Este ano tem mais!

6º Lugar: Ryo Sakazaki (AOF - N-groove)
Os Sakazaki mandaram bons representantes. Ryo mostrou porque é chamado de invencível dragão, especialmente quanto desceu a lenha no UltraRugal. Foi uma das listas mais difíceis de rivais, mas Ryo colheu bons frutos. Eu não acho que ele possa chegar o primeiro lugar em próximos campeonatos, mas... daremos o melhor de nós.



5º Lugar: Ryu Hoshi (SF - P-groove)
Aposto que você pensou que ele estaria no primeiro, não? Eu também! Ryu ficou um tempão no 2º lugar e, aos poucos, caiu da tabela. Em dezembro ele estava fora, chegou a ceder espaço para seu alter-ego Evil Ryu, porém, após a queda deste, retornou e assumiu a 2ª posição. Até que outros o superaram... mas quem?



4º Lugar: Sagat (SF - P-groove)
Se vc havia apostado em Sagat, merece algum crédito! O gigante tailandês finalmente superou Ryu, pelo menos em 2009, neste jogo. Mas confesso, foi difícil e ele abusou da sorte. Curiosamente, Sagat prometeu no final encontrar e dar a Ryu a tão sonhada luta perfeita. Em 2008, foi difícil pra caramba tirar Sagat do primeiro posto do ranking. Até que Rock Howard realizou a façanha. Mas o mundo dá voltas...

3º Lugar: Morrigan (DS - P-groove) - 1.921.505 pontos

A IA do meu PS2 sabe como fazer essa personagem lutar de modo irritantemente difícil. Mas ela mereceu, defendeu o título e incrivelmente passou de Sagat e Ryu, além de ter sido a pedra no sapato de muitos personagens que ainda vão escrever história nos próximos rankings. Ao final, Morrigan se aborreceu... o mundo não lhe oferece mais excitações... se eu não tivesse medo de vampiros, eu tentaria excitá-la de alguma forma... mas isso é assunto pra outros posts...

2º Lugar: Kim Kaphwan (FF - N-groove) - 2.206.903 pontos

Por essa você esperava? Pois é! Competêcia, obstinação, esforço, dedicação, são palavras que me fazem lembrar do Kim, e vice-versa. O quase campeão mereceu grandes elogios e se destacou superbem entre os personagens da SNK. Viradas históricas e verdadeiros pegas-pra-capar aconteceram na jornada que colocou Kim no segundo lugar. Mas quem terá sido o monstro capaz de tirar essa proesa de Kim? Quem teria tanta energia e força de vontade?

1º Lugar: Yuri Sakazaki (AOF - N-groove) - 2.390.285 pontos???

Lembra quando eu disse que os Sakazaki vieram com tudo? Pasmem como eu pasmei! Yuri desbancou todos os lutadores com um toque de classe. Deve ter enchido Takuma de orgulho e Ryo de vergonha, já que ele não esteve nem perto do primeiro lugar. Demorei a acreditar também, ainda assim, vamos parar de botar este título merecido pra baixo. A título de curiosidade: eu pensei seriamente em colocar o campeão como meu avatar no orkut, mas quando deu zebra, digo, Yuri, a idéia ferrou. Parabéns, Yuri! Você se mostrou incrivelmente merecedora em estar entre os melhores da SNK. Espero por uma grande participação sua em 2010.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Intervalo comercial...

- Então, Milla, diga as palavras mágicas e se concentre. Você será capaz de fazer a onda de fogo.

- Concentração... - ela me disse.

As amazonas se aproximaram depressa, queriam nos capturar.

[Segunda é dia de crônicas tibianas!]

- Onda de fogo! - Milla gritou. E nisso, as amazonas começaram a correr na direção oposta.
- Muito bem! É assim que se faz. - Eu disse, sorrindo.

[Crônicas tibianas, toda a segunda! Só aqui! No Blog do bier!]

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

As Crônicas Tibianas - Cap. 7

A rainha das amazonas

O dia havia amanhecido com um preguiçoso sol, no entanto, já estávamos os quatro de pé, prontos para um novo reconhecimento. Andrezinho conhecera a rainha das amazonas, e sobreviveu ao cativeiro. Sua armadura e sua espada refletiam a luz do dia, ele amarrou os cabelos azuis numa trança e fez questão de trancar a porta do alojamento.

- Ao final desta expedição, irei até Carlin. Parece que os garotos querem falar comigo... - disse Grazi, dessa vez munida do Cajado do Dragão.
- Todos prontos? - perguntei. - Então podemos ir.

Andrezinho fez questão de ir na frente do grupo. A caminhada até o acampamento não demorou. Como Andrezinho e eu éramos mais experientes no grupo, deixamos Milla e Grazi cuidando das sentinelas e adentramos o porão.

Confesso que eu esperava mais escuridão, mas as amazonas tinham feito uma civilização subterrânea, cercada de tochas nas paredes. Ali embaixo, fomos recebidos com lanças das Valkírias (amazonas mais treinadas), mas que caíam aos golpes de Andrezinho.
- Bierum... foi por ali que começaram os problemas... há uma Valkíria poderosa aqui embaixo. - disse Andrezinho apontando para uma passagem mais escura.

Ao nos aproximarmos, deparamo-nos com uma mesa de jantar enorme. Sentadas, estavam amazonas, valkírias e uma bruxa. O amigo deve lembrar que elas eram imunes ao cajado Vórtex, mas deve também lembrar que eu usava o cajado da morte. Não levamos mais de um minuto para derrotá-las. Seguimos adiante, passamos por um corredor enfestado de valkírias. Após isso, eu estava cansado... mas Andrezinho mantinha o fôlego. Nossas mochilas começavam a pesar, devido ao ouro obtido.
- Falta pouco agora. - disse Andrezinho, ao que chegamos a uma sala maior onde sentada no trono estava ela... uma valkíria com olhos perversos.

- Onde estão as cabeças dos quatro invasores? - perguntou ela.
- Nos desculpe, majestade, mas eles são poderosos! - disse uma valkiria. Segundos depois, ela foi morta com uma lança. A própria rainha a havia matado.
- Tola... esse humanos impuros devem ser exterminados.
- Vou dar-lhe mais que a minha cabeça... - disse Andrezinho num salto - ...eu darei-lhe a lâmina desta espada. - e seu golpe faiscou sobre a lâmina da espada da rainha.
- Quem é você? - disse ela.
- Eu sou o cavaleiro Andrezinho. E você? Você é uma mulher morta!
- Impuro! Você desafiou Musli, a rainha das amazonas!

Eu estava distante demais para ajudá-lo. Além disso, valkírias ouviram o som da luta e correram em nossa direção. Fiz o que pude para segurá-las... de repente, senti uma dor em minha cabeça... a luz apagou depressa...

Não sabendo quanto tempo havia se passado, ouvi a voz de Andrezinho:
- Bierum! Acorde!
- Onde estou?
- Sinto muito. Não vencemos... elas estavam em maior número.

Estávamos na prisão das amazonas. Na cela ao lado da minha, um ladrão das terras selvagens gritava "Seu dinheiro ou sua vida", como se estivesse alucinado. Na cela vizinha a de Andrezinho, um esqueleto estava deitado em uma cama de palha.

- Talvez fosse melhor sairmos daqui. - disse Andrezinho em tom irônico. - Veja, há uma placa em frente a sua cela. Vire-a para que pudéssemos ler:
"Não alimentem esses homens. É uma raça que não merece isso!"
- Oh, morreremos assim, então? - disse Andrezinho, mantendo o tom.
- Eu não creio - disse eu, tentando me concentrar numa telepatia.

"Milla, fuja. Leve Grazi com você. Andrezinho e eu ficaremos bem."
Não houve resposta.
- Agora já posso me preocupar com elas... - eu pensava em voz alta.
- Preocupe-se com você! - disse uma valkíria sentinela, fazendo calar-me.

Repentinamente, um grito de mulher interrompe minha repreensão. A sentinela levantou a lança e foi até lá. Um clarão forte vermelho, seguido de um azul iluminaram a escuridão da passagem. Andrezinho apenas olhava para sua espada, poucos metros distante de sua cela. Eu permaneci em silêncio.
Uma luz semelhante à do fogo se aproximava. Sons de passos me atormentavam...

Aguarde, meu amigo. Logo, contarei o resultado do susto que estava por vir.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Salvação

Se eu fosse um anjo,
te envolveria nas minhas asas.

Eu levaria você para o alto
e deixaria você olhar o mundo.

E as pessoas olhariam pra cima
e estenderiam suas mãos.

Elas não iam querer que eu as salvasse.
Elas iriam querer você de volta.

Provavelmente você não vê,
mas as pessoas à sua volta
precisam de você.